29 de abr. de 2021

O que falta no porto?

E verdade que o setor portuário sofre com a falta de mão de obra. Quais são os cargos de inovação tecnológica de um porto mecanizado? Qual e a dificuldade de se encontrar profissionais capacitados na operação portuária. Ou continuam desocupadas as vagas do porto 4 g e no porto automatizado.

Como terminais portuários mecanizados, buscam resolver os problemas apresentados com especialistas aprimorados em automação portuária.

Então falta porto automatizado, melhor terminal com grau mínimo de automação. E onde a falta desta mão de obra vai paralisar as operações portuárias no Brasil. Ou melhor, que empresa portuária aprimorou os seus berços de operação e seus pátios de armazenagem em área alfandegada, retirando a mão de obra do risco porto.

O país é carente de engenheiros, mas esta não e uma função da ocupação portuária.

Na pandemia, com o fortalecimento do home officer seria ainda mais evidente, a contratação de holandeses, belgas ou chineses, que trabalhariam de seus países reformulando os sistemas de adequação operacional. A lógica não bate é necessário possuir um conhecimento da realidade da operação portuária. Seria  de fato  preocupante a falta de mão de obra , pois, os portos brasileiros de dentro ou fora do porto organizado tem 115 mil trabalhadores for seguir o estudo que projeta a demanda de 70 mil profissionais qualificados anualmente para o setor portuário, no mesmo estudo demostra que o, pais tem capacidade de 46 mil pessoas sendo formadas anualmente para assumir esses postos de trabalho.

Há 14 (anos) atrás pesquisas do Porto Universidade, projeto desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas Acadêmicas e Consultoria Técnico-Operacional (Impacto), fez uma ampla radiografia sobre a mão-de-obra portuária na região.

Apesar do crescimento, a movimentação de carga cresceu 48%, houve queda na massa salarial dos trabalhadores portuários caiu 28% e a pesquisa também revelou o baixo investimento na capacitação dos trabalhadores portuários.

A mecanização vinda com equipamentos para agilizar as operações do setor portuário na movimentação do contêiner e de graneis sólidos geraram uma redução da mão de obra. Que os especialistas e os gestores portuários defendem, uma nova mão de obra rotulada como novo perfil e para isso geraram uma briga impedindo, dificultando e discutindo a preparação antecipada do trabalhador para operar os novos equipamentos que chegam aos portos brasileiros. Ao não aplicaram a convenção 137 da OIT, pois, tem a convicção que o mais importante para os portos brasileiros e a liberdade de mercado no tocante a mão de obra. E para isso vale tudo. Ate e escrever o que não quis escrever.

O sistema portuário brasileiro passou por transformações impostas através de projetos que se tornaram leis nas últimas três décadas, como, por exemplo, Lei nº 8.630/93, Lei nº 12.815/2013 e a Medida Provisória 945/20, que altera a Lei dos Portos para flexibilizar a gestão, a nova lei (Lei 14.047/20) promove uma minirreforma na legislação, acolhendo sugestões do mercado e para o mercado, causando efeitos prejudiciais às cidades portuárias.

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