Rumo à Greve Sanitária: trabalhadores portuários após serem enganados pelos ministros do governo Bolsonaro vão cruzar os braços e fazer vigílias nas portas dos secretários de saúde. E vero os trabalhadores portuários vão fazer pressão por vacinas nas cidades portuárias e nas capitais de seus estados.
Os trabalhadores portuários realizam esta semana, assembleias de mobilizados para a base decidir se haverá paralisação de 24 horas em defesa da Vida e por Vacina, se marcharão pelas principais vias das cidades, se farão assembleia na porta de terminal de conteiner, se fecharão os acessos aos portos ou se realizarão vigílias com faixas e cruzes nas portas dos secretários de saúde. Os protestos, pedem ao governo o devido respeito as cidades portuárias por onde entraram a doença no pais.
Os estivadores do Rio e do porto de Santos fizeram faixas cobrando a vacinação sem a participação de suas lideranças sindicais.
Uma decepção atrás da outra. A isso se resume o programa de vacinação contra a Covid-19 no Brasil. Paga-se um alto preço em salvar menos vidas humanas por causa do engessamento do Ministério da Saúde em colocar o CPF no fornecimento do imunizante. Em cada dia que se passa sem novas expectativas são frustrados os trabalhadores essenciais dos portos brasileiros. O País perdeu o respeito como trabalhador invisível e essencial para a economia. A situação deve ficar assim daqui para frente, sem vacinas aos trabalhadores essenciais.
Governo Americano em fevereiro pediu para os governos estaduais priorizem trabalhadores essenciais em vacinação. Cada estado decidiu quem priorizar na segunda leva de vacinação, o CDC pediu para que as cidades com aeroportos internacionais e portos deem preferência e priorização aos profissionais destas áreas.
China iniciou sua vacinação pelos profissionais da saúde e agentes de fronteira. A estratégia foi promover o estabelecimento de uma barreira imunológica em uma estrutura coordenada em seus corredores logísticos. Conduziu simultaneamente uma campanha de imunização priorizando as cidades que possuem aeroportos, portos e os trabalhadores que circulavam entre os distritos.
Claro que num país sem corporativismo, além dos profissionais que combatem a pandemia, os trabalhadores de outros setores essenciais a economia foram vacinados deixando para a terceira fase os que podem ficar em casa em quarentena.
Mas, porque imunizar os trabalhadores de fronteira os portuários e aeroviários. No mundo de hoje, globalizado, onde circulam milhões de pessoas pelas portas para o mundo que são os aeroportos e portos.
Nas fronteiras se antecipam efeitos dos processos de integração de novos desafios para os sistemas de saúde, exigindo políticas sanitárias específicas. Ainda mais numa pandemia que acessa ao brasil descendo as escadas de aeronaves e de navios.
A importância da vacinação não está somente na proteção individual, mas, porque ela evita a propagação em massa da doença que pode levar à morte ou as sequelas graves a vários brasileiros.
“Para que os portuários sigam trabalhando e os portos continuem funcionando, os trabalhadores do setor têm que ser vacinados. Senão, os portos vão parar e isso não é ameaça de greve, mas sim por causa das mortes provocadas pelo coronavírus. Estamos chegando no ponto limite para a paralisação dos portos”, José Adilson Pereira FNE
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