3 de dez. de 2023

Twistlock automática atinge estivador

 O risco portuário do estivador.

A realidade e dura na beira do cais e quando ela se tornou uma rotina automatizada. Foi a partir da visão de mundo dos colabores do mercado que convencem o estado que a modernização e somente devido a ela é os riscos relativos à insalubridade, periculosidade e outros riscos porventura existentes. Estes são demostrados como coisas do passado. Agora, na prática, sem teoria ou na realidade da atividade portuária, o que de fato ocorre na vida de lingada dos estivadores nos porões e conveses dos navios atracados nos portos. Como o primeiro mundo demostra sua realidade portuária.

Na semana passada, o estivador – Lee White da Patricks Port Botany – foi atingido no capacete por uma twist-lock(castanha) enquanto era realizada um embarque numa cela cega, há cinco de alto no navio Kota Laris.

Lee pediu a categoria profissional que compartilhasse a sua história com os membros para chamar a atenção para os riscos e perigos significativos que são um fardo da realidade profissional dos estivadores na vida de lingada em todos os cais do planeta terra.

O estilo de encaixe no Kota Laris (auto-auto) é um design defeituoso, pois, quando esbarrados eles têm uma tendência a desencaixar.

Assim como a postura dos companheiros de terno de Lee, a gestão (Patrick) tem de ser elogiada pelo seu apoio inicial e contínuo ao estivador acidentado Lee.

O sindicato dos estivadores e o empregador deram exemplo, todos concordam que estes acessórios de encaixe devem ser retirados dos navios internacionais que visitam os nossos portos.

O MUA, sindicato que representa aos estivadores reuniu-se com o Conselho Internacional de Dockers (IDC) para discutir o assunto e obter um alerta internacional e buscar junto a outros sindicatos nos 5 continentes acidentes em navios que transportam contêineres. Para se preparar um grande dossiê. De como ocorreu e quais foram as providências tomadas após o ocorrido.

O duro capacete do Lee definitivamente salvou-lhe a vida, demostrando como todos os membros, incluindo os contra mestres gerais e mestres de terno, devem sempre usar todo o seu EPI a bordo das operações.

Controle a sua área de trabalho, siga todos os procedimentos, use todos os EPI e mantenha todas as pessoas – incluindo a tripulação – longe de zonas de risco potencial.

Os membros devem relatar quaisquer e /todos os incidentes e acidentes, para que possamos adaptar a profissão preparando seus membros para a ciência dos riscos eminentes na gestão do trabalho.

Além disso, a documentação. Imagem e relatos de áudio são o primeiro passo para se obter medidas de controlo e intervenção na redução do risco real a qual está exposto o estivador na operação com containers a bordo dos navios conteineiros.


O Oficial de Segurança Nacional da MUA Justin Timmins visitou Lee esta manhã e informa que, apesar dos seus ferimentos significativos, ele está bem-disposto.

"Ele é um sacana duro que já fez duas cirurgias até agora e a maior ocorrera nesta tarde aonde vão inserir uma placa de metal na testa", disse Timmins.

Trabalhar no convés de um navio é um trabalho extremamente perigoso e não é lugar para complacência. Sempre "nivel 5" e avalie a sua área.

Se os acessórios estiverem a deslocar-se no topo dos contêineres, entre na sua gaiola de trabalho para recuperá-los. Não tente tirá-las com as varas ou usar a sua chave de peação, o risco para a sua vida, ou para a vida de um companheiro de terno na lingada não vale o tempo que você pode poupar fazendo-o de forma insegura.


Numa simples pesquisa nas redes sociais se encontra mais de 100 vídeos do risco portuário. 

No Brasil, sendo mais específico no porto de Santos tivemos um acidente idêntico a este, mas infelizmente devido ao procedimento padrão do gestor portuário. Os dados deste acidente não temos o devido acesso, pois, não se tornam públicos para conhecimento da profissão e para pesquisas cientificas. Será está há grande diferença, entre um, pais de primeiro mundo para um de terceiro mundo. 

A falta de informação da realidade da atividade profissional portuária de estiva nos terminais de contêiner no Brasil?

https://www.mua.org.au/news/falling-dislodged-auto-twistlock-struck-deckforeman-team-leader

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