23 de out. de 2009

A realidade portuaria

Enquanto cada vez mais as empresas valorizam seu “patrimônio humano”,que consideram ser a garantia de seu futuro, os portos brasileiros fazem justamente o contrário, não promovem o treinamento dos trabalhadores, não oferecem condições mínimas de segurança no trabalho e instalações inadequadas às necessidades dos mesmos.Os cursos para treinamento de portuários, por exemplo, dão conhecimento teórico, mas o aluno não tem a prática necessária para manobrar um RTG (transteiner sob pneusou outros equipamentos porque o empresário tem medo de entregar equipamentos caros nas mãos dos trabalhadores  avulsos , então não estagiam descumprindo o regulamento de treinamento.
Ao mesmo tempo, não investe na aquisição de simuladores
.Não há segurança no trabalho portuario.
Perde-se com isso qualidade de vida, e o primeiro efeito disso é na saúde,então o trabalhador sofre e se revolta.Apos um acidente procura-se a causa e o culpado em primeiro plano so em seguida se busca o bem estar do acidentado,que muitas vezes foi jogado a sorte em um posto de saude publica.
Prejudicando as relações entre Capital e Trabalho no ambiente portuário.
Não há outro lugar onde a notícia corra de boca-a-boca mas rapido que no porto.
Se ocorre um acidente com morte, em instantes a noticia corre e a comoção , solidariedade faz o rendimento do trabalho ser reduzido em todo o porto, nesse periodo .
No porto do Rio de Janeiro, a "parede" de escalação dos trabalhadores era feita na avenida,até com risco de atropelamentos.Em Santos entre caminhões e pombos Com a "humanização” do armazém 18, para funcionar como ponto de escalação e aguardo de trabalhadores avulsos, com segurança, conforto (guarda de pertences dos trabalhadores), banheiros, opções de lazer.O mesmo ocorreu em santos com uma diferença um grande um medio e um pequeno  .Por enquanto no maior porto da america do sul ,seus Tpas aguardam ao relento a atracação de navios tanto no cais publico quanto no maior terminal de conteineres do Brasil.Uma grande difereça se olhar na direção europeia  onde o trabalhador e respeitado .
Tendo uma assistencia durante o seu periodo de engajamento igual a de um gerente no seu periodo de trabalho. E o material de proteção coletivo deixa a desejar ,a maior critica dos tpas cai sobre os dialogos de segurança .
"O cara foi falando  voçes conhecem o trabalho sabem dos riscos e se cuidem e pensen nas suas familias .Bom trabalho para os senhores"Milton Estivador .
"Bom dia , eu não preciso lembrar com os cuidados na operação, não estou aqui para ensinar o trabalho pois os senhores e que sabem o que deve fazer , então tomen cuidado e usem o capacete"
João estivador .
"Eu sinceramente fico triste e desapontado mas esperar o que de uma area onde qualquer um pode mais que um tpa ai da nisso , uns franguinho cheio de marra que pra da uma informação e maior dificuldade" Roberto estivador.
As criticas dos trabalhadores não são exageros devido a qaulificação dos mesmos .Devemos entender que um estivador para estar apto a participar das escalas de serviços tem que possuir os seguintes requisitos .exame medico e treinamento .
Alguns cursos .

Básico de Arrumação de Carga e Estivagem Técnica CBAET
 Básico do Trabalhador Portuário CBTP 
Aperfeiçoamento de Arrumação de Carga e Estivagem Técnica CAAET 
Operação com Cargas Perigosas COCP  
Peação e Despeação de Carga CPDC 
 Sinalização para Movimentação de Carga CSMC 
 Avançado de Inglês Técnico CAIT 
 Básico de Inglês Técnico CBIT 
Cidadania e Relacionamento Pessoal CECIRP 
 Especial de Segurança e Saúde no Trabalho com Líquidos Combustíveis e Inflamáveis 
CE-NR20
Especial de Segurança e Saúde no Trabalho em Altura CE-NR35
 Especial em Segurança e Saúde no Trabalho Portuário CESSTP
 Procedimento Operacional Padrão – Contêiner e Sacaria CPOPCS 
ISPS CODE NR 29 Procedimento Operacional de sacaria ,contêiner e granel vegetal modulo II. Planseq  Fundação UNIESP Teleducação.
Assim para os que não irão operar nenhum equipamento especifico .
O dialogo ante a operação e para ser utilizado para troca de informações para o bem comun dos envolvidos no trabalho  que vai iniciar .
Num procedimento seguro gerando uma tarefa de qualidade na busca de produtividade  


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