Deu Tartaruga no Cais Santista

Estivadores iniciam operação padrão no Porto de Santos
Operação-padrão

Consiste em seguir rigorosamente todas as normas da atividade,

o que acaba por retardar, diminuir ou restringir o seu andamento.

É uma forma de protesto que não pode ser contestada judicialmente,

sendo muito utilizada por categorias sujeitas a leis

que restringem o direito de greve,

como as prestadoras de serviços considerados essenciais à sociedade,

por exemplo.

É muito utilizada por ferroviários, metroviários,

controladores de voo e policiais de alfandega,

entre outros ou é quando

um conjunto de ‘profissionais’ ao invés de paralisar suas atividades

iniciando uma greve,

opera executando de forma minuciosa a sua atividade,

gerando demora na realização da tarefa.

Significa trabalhar corretamente para punir o empregador.

Trabalhar corretamente se tornou tão raro

que é ferramenta de punição ao invés de obrigação,

na área portuária e só se cobrar a NR29.

E se deslumbrara com portos

onde terminal não tem lugar de aguardo

para os trabalhadores escalados na atracação de navio e etc.

No Porto de Santos

foi iniciada na segunda-feira 25 de outubro

e teve a adesão de 95% dos estivadores,

conforme informações do Sindicato dos Estivadores.

Com a implantação do sistema,

as operações no maior porto do Brasil esta em câmera lenta quase tartaruga.

A diminuição no ritmo de trabalho da categoria

foi anunciada em Assembléia na sexta-feira dia 22 de outubro.

Segundo o presidente do Sindicato dos Estivadores, Nei

as operações seguirão em um ritmo mais lento que o normal

até que os operadores portuários apresentem a proposta de reajuste salarial.

O diretor do Sopesp, José dos Santos Martins,

informou que a diretoria da Estiva foi convocada para

uma reunião amanha terça-feira 26 de outubro, às 17h30,

em busca de um acerto entre as partes e

a retomada do ritmo considerado normal de trabalho.

Enquanto não se acertam,

os estivadores reforçam a intenção de voltar somente a normalidade

com 10% de aumento no bolso,

PLR de R$ 4 mil para cada um dos 4 mil homens e

vale-refeição de R$ 15,00 por jornada de trabalho.

O que podemos adiantar

e que na noite de segunda-feira das 31 embarcações atracadas no cais santista

somente 21 solicitaram trabalhadores

num total de 68 ternos juntando serão e madrugada .