27 de dez. de 2010

O embarque devagar do açucar

Fila para embarque de açúcar sobe para 38 navios
Agência Estado



A fila de navios
que esperam para embarcar açúcar nos portos brasileiros
subiu de 37 para 38 na semana encerrada no dia 22 de dezembro,
de acordo com relatório da agência marítima Williams Brazil.
O relatório considera embarcações já ancoradas,
aquelas que estão ao largo esperando atracação e
também as embarcações com previsão de chegada até o dia 12 de janeiro.
Foi agendado o carregamento de 876,9 mil toneladas de açúcar,
ante 903 mil toneladas na semana passada.
A maior quantidade será embarcada no Porto de Santos,
de onde sairão 412,8 mil toneladas, ou 47% do total
, ante as 367,5 mil toneladas previstas na semana passada.
Paranaguá responderá por 24% do embarque, 208,4 mil toneladas.
Em Santos,
o terminal da Cosan deve embarcar 20 mil toneladas no período analisado.
Já o terminal da Teaçu deve exportar 59,95 mil toneladas e
o da Cargill, 13,35 mil toneladas.
No terminal da Copersucar, os embarques devem somar 151,4 mil toneladas.
Em Maceió, serão embarcadas 160,7 mil toneladas.
Em Recife, serão embarcadas 62,9 mil toneladas e em Suape 32, mil toneladas.
A maior parte do volume a ser exportado é da variedade VHP -
açúcar bruto de alta polarização -, com 681,6 mil toneladas,
em comparação com 693,75 mil toneladas no line up anterior.
O açúcar VHP é embarcado à granel.
Do total de VHP a ser exportado,
43% será pelo porto de Santos, 30% pelo porto de Paranaguá e
24% pelo porto de Maceió.
Os registros do tipo cristal B-150 devem somar 121,35 mil toneladas,
ante 135,35 mil toneladas apuradas na semana passada.
Mais 73,9 mil toneladas da modalidade A45 devem ser embarcadas nesta semana,
mesmo volume da última semana.
O açúcar cristal e o A45 são embarcados ensacados.
Do total de açúcar ensacado a ser embarcado,
62% sairá pelo porto de Santos e 22% por Recife.

A mudança do tempo após o natal no litoral paulista que já era esperada
e a temporada de cruzeiros e
o aparente desmanche do teag 33 e
a falta de competitividade por parte da codesp
em relação a faixa de cais do 12 ao 10 no
tocante a reforma dos trilhos dos guindastes
o acumulo desses obstáculos ajudaram no aumento da fila
no cais Santista.

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