4º ENCONTRO NACIONAL DE
ÓRGÃOS GESTORES DE MÃO DE OBRA
Dias 02 / 03 de Dezembro de 1999 – RIO DE JANEIRO
Ensino Profissional Marítimo e a Modernização Dos Portos
Devido a necessidade da modernização dos portos brasileiros,
Dias 02 / 03 de Dezembro de 1999 – RIO DE JANEIRO
Ensino Profissional Marítimo e a Modernização Dos Portos
Devido a necessidade da modernização dos portos brasileiros,
novas habilidades e conhecimentos são necessárias
para os trabalhadores executarem suas tarefas.
Nos últimos dois anos,
Nos últimos dois anos,
os dados informados pela FEMAR,
demostram que foram realizados em 1998,
193 cursos, oferecidas 3661 vagas, onde 3516 trabalhadores
foram matriculados e desses, 3106 aprovados.
Já em 1999, foram 332 cursos programados em todo o país,
com 6308 vagas oferecidas,
só que até outubro/ 99 tinham sido realizados 49 cursos,
que contaram com 937 vagas inscritas.
Dos três milhões e seiscentos mil reais
Dos três milhões e seiscentos mil reais
orçados para serem aplicados em 1999,
pouco mais de 900 mil reais haviam sido investidos até out/99,
na educação profissional portuária.
O que é possível observar, ao longo do tempo,
O que é possível observar, ao longo do tempo,
é a crítica sistemática, tanto por parte dos trabalhadores,
como pelas empresas portuárias ,
sobre os cursos que são oferecidos, no que se refere a metodologia,
currículo, conteúdos e cargas horárias considerados inadequados
e insuficientes para a qualificação necessária para as atividades portuárias.
Entendemos que há necessidades de mudanças urgentes
na área da educação profissional nos portos.
Além da elaboração de um programa adequado,
voltado para as atividades desenvolvidas nos portos,
com conteúdos atualizados e carga horária adequada
para a prática operacional,
face à necessidade dos novos padrões
de conhecimento operatórios e cognitivos,
oferecendo maior noção de todos os equipamentos
e agregando novos valores e conhecimentos ao saber dos trabalhadores.
Além dessas questões que precisam ser tratadas
Além dessas questões que precisam ser tratadas
como fazendo parte de um sistema educacional e de formação profissional portuário,
devem ser discutidas com os setores empresarial e dos trabalhadores,
também a atribuição do controle e da gestão
dos recursos do fundo do ensino profissional marítimo
que deve estar a cargo de quem os financia,
para ver-se a otimização da sua aplicação,
com seus resultados, de forma objetiva.
Em torno de R$ 20 milhões ( vinte milhões ) são repassados
dos operadores portuários para o Fundo do Ensino Profissional Marítimo.
No último ano foram orçados R$ 3,6 milhões
para os cursos voltados destinados aos trabalhadores portuários,
que estarão sujeitos ao contingenciamento de recursos federais bem como à burocracia da execução orçamentária.
Os Órgãos Gestores de Mão-de-Obra criticam também a falta
Os Órgãos Gestores de Mão-de-Obra criticam também a falta
de informações sobre a forma de como esse recurso é distribuído,
quais os critérios e parâmetros adotados para sua distribuição
em cada Porto e qual é a arrecadação em cada Estado.
De acordo com os OGMOs a grande maioria dos cursos que são prometidos
não são realizados,
sendo necessária uma política de ensino profissional mais eficaz
e uma articulação política maior
para que a transferência de recursos seja feita
de forma mais ágil e eficiente,
saindo da vala comum dos recursos jogados no Tesouro Nacional.
Os OGMOs reafirmam a necessidade da transparência
das informações referentes ao Fundo do Ensino Profissional Marítimo,
enquanto vigente,
que devem ser descentralizadas e repassadas a todos os agentes sociais
envolvidos na atividade portuária,
contempladas aí também as entidades sindicais de trabalhadores e empresariais .
A FENOP defende que seja repassado aos OGMOs,
através de um código específico,
o percentual referente aos 2,5 % custeado pelos Operadores Portuários –
que hoje é canalizado para o Fundo do Ensino Profissional Marítimo -
para que esses recursos sejam efetivamente aplicados
nas regiões onde foram arrecadados,
acabando-se com a prática perversa de uma política de distribuição
de recursos irrisórios, aquém das necessidades para a qualificação profissional,
que geram enormes prejuízos para a melhoria da qualidade
dos serviços portuários e para a capacitação dos trabalhadores.
Com essas observações
queremos chamar a atenção das demais entidades do setor empresarial,
das entidades sindicais dos trabalhadores,
dos órgãos governamentais –
incluídos aí o Ministério do Trabalho e Emprego e o Ministério da Educação
- que têm como atribuição e responsabilidade
o investimento em educação e formação profissional,
para a desconsideração que vem ocorrendo
na área da educação profissional portuária.
OGMO RIO GRANDE OGMO IMBITUBA
OGMO RIO GRANDE OGMO IMBITUBA
OGMO ITAJAI OGMO SÃO FRANCISCO DO SUL
OGMO PARANAGUÁ OGMO RIO DE JANEIRO
OGMO SANTOS OGMO FORTALEZA
OGMO BELEM/VILA DO CONDE
OGMO MANAUS OGMO RECIFE
OGMO ESPIRITO SANTO OGMO SEPETIBA
OGMO SUAPE OGMO ITAQUI
OGMO PORTO ALEGRE OGMO ANGRA DOS REIS
Fonte:Fenop
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