A ação dos trabalhadores tem o apoio da federação dos estivadores, capatazia e portuários do Brasil (Fecpb) e da diretoria dos sindicatos da região, ainda mais que o acordo coletivo de trabalho dos estivadores itacoatiarenses tem validade até fevereiro, “mas foi rasgado pelo empresário portuário”.
O porto é administrado pela companhia docas de Santana (AM), empresa pública da administração indireta da prefeitura local, mas o terminal onde está o navio ‘Clipper’ é ligado ao grupo Blairo Maggi. Blairo Maggi é o atual ministro da agricultura e esteve nesta terça-feira (2) no porto de Santana, após agenda oficial em Macapá, capital do Amapá.
Ministro
“O ministro deveria ter aproveitado a visita para conhecer de perto a injustiça com os estivadores de Itacoatiara, substituídos por mão de obra estranha ao porto”, diz o presidente da Fecpb. Segundo Nei, as atividades do navio continuarão paralisadas até que os estivadores sejam escalados para seus postos de trabalho: “Não aceitamos essa injustiça”.
Antes de ocupar o navio, os estivadores tentaram negociar com a administração do terminal, mas não foram recebidos. Por isso, alugaram um barco de se dirigiram ao ‘Clipper’.
A ocupação é em Protesto pela Terceirização de serviços que são exclusivo de Estivadores . A Direção da Companhia enviou um porta voz para tentar negociar a desocupação . Policiais de fazem presente para garantir a lei , a ordem e o Patrimônio
Para tirar duvidas voltamos ao ano de 1997
O Estado do Amazonas passa a ter, a partir de abril, uma das rotas nacionais para exportação de soja, com um porto graneleiro no rio Amazonas, no município de Itacoatiara (270 km de Manaus).
O porto será administrado pela Hermasa, empresa de capital misto, com controle acionário do Grupo Maggi (53%) e participação do governo do Amazonas (47%).O porto custou R$ 54 milhões. Foi pago pelo governo do Amazonas (R$ 12 milhões) e pela empresa de navegação Hermasa, do grupo Maggi (R$ 16 milhões). Mais R$ 24 milhões foram financiados pelo BNDES.
É todo automatizado, alfandegado e fiscalizado pela Receita Federal e Polícia Federal.
Pela nova rota, a soja produzida na região Centro-Oeste seguirá para Porto Velho (RO) em caminhões, pela BR-364.Em Porto Velho os grãos serão embarcados em comboios de balsas.
Essas balsas seguirão pelo rio Madeira até o rio Amazonas, onde descarregarão a soja no porto de Itacoatiara.
Ao ver as imagens e videos deixa aos demais trabalhadores portuários brasileiros realmente bastante preocupados por ser uma grande empresa com imenso lob junto aos 3 poderes e que possui todos os selos de qualidade internacional .Mas como pode deixar de aplicar o selo de qualidade portuário Mundial a C 137 e R 145 da OIT -ONU .Sem esquecer que o Tribunal superior do trabalho-TST ja multou o grupo por problemas semelhantes no Porto de Santos , no terminal TGG no caso da esclusividade do TPa no trabalho portuário , o que faz entender a presença do presidente da Estiva de Santos no Local debatendo a postura anti social do grupo empresarial .
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