A audiência entre o TPR, o sindicato dos estivadores e o Ministério do Trabalho da província não se chegou a um acordo. A greve nos portos do sul da Grande Rosário, fruto do desrespeito social com os estivadores pela empresa TPR, continua.
César Aybar, do Sindicato Unido dos Portos Argentino (SUPA), a empresa “mantém a mesma posição, de demissão efetiva de 25 trabalhadores sem justa causa e descontos salariais”. No entanto, as demissões têm origem em situações de violência e desmandos no Porto com ataques pessoais. Os trabalhadores que lutaram por seus direitos foram denunciados e tiveram seus salários descontados por motivo de desemprego.Neste
âmbito, a empresa ignora todos os direitos dos trabalhadores. A empresa quer
demitir 500 trabalhadores. Diante dessa escalada do conflito, medidas nacionais
serão anunciadas".
Entendemos
que o diálogo é a solução do conflito, mas a empresa continua com uma posição
intransigente e está mantendo as contribuições dos trabalhadores, pelo que
também entramos com uma denúncia criminal", destacou Aybar, que considerou
que "a Enapro deveria controlar a concessão".
"Entendo
que isto é uma pressão sobre o governo nacional e provincial porque a empresa
quer um contrato de 50 anos (concessão) e não, quer colocar um dólar em
investimento. Eles nos usam como variável de ajuste”.
O
desrespeito social com os estivadores intensificaram os piquetes nas
proximidades do porto de Rosario, entre 27 de fevereiro e Ayolas.
O governo de
Omar Perotti não conseguiu aproximar as partes com o objetivo de destravar o
conflito. Nesse sentido, a concessionária TPR, formada pela Vicentin e pela
chilena Ultramar, ratificou as 50 demissões e o desconto salarial pelos dias de
greve.
A Supa
apresentou queixa ao Ministério Público Federal, "já que os trabalhadores
estavam a ser pagos com um plano de prevenção de crises que não foi aprovado
pelo Ministério".
Ao pedido
conjunto de reajuste salarial de 100%, a empresa respondeu com 50 demissões. “O
porto está arruinado porque Vicentin não fez nenhum investimento”.
A Enapro
reuniu-se para analisar a situação contratual da concessionária, mas as
deliberações ficaram subordinadas ao que aconteceu em audiência no Ministério
do Trabalho da Província.
Sindicatos
de transporte se declaram em "estado de alerta" em solidariedade aos
estivadores de Puerto Rosario
O movimento
social que acontece no porto de Rosario desde a semana passada, afeta os cais
de cereais da Cargill, em Villa Gobernador Gálvez e Alvear, Dreyfus, em General
Lagos e de ADM em Arroyo Seco e Port Services por tempo indeterminado.
“E já
estamos conversando com a federação nacional para chegar a uma greve
nacional".
O sindicato
busca reabrir a paridade (chegar a um aumento anual de 100% ante os 60%
inicialmente acordados), enquanto a empresa impõe como condição a demissão de
estivadores (já demitiu 50 argumentando que durante a greve colocou a força de
trabalho da empresa em risco e há outros 200 fora do acordo que estão em total
incerteza) e um aumento de duas horas na jornada de trabalho para o mesmo
salário.
Ficando
nítido a falta de disposição da concessionária para negociar.
https://redaccionrosario.com/2022/12/14/se-agudiza-el-conflicto-de-los-estibadores/




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