21 de dez. de 2022

A luta por respeito social nos terminais portuários de Gran Rosario.

 A audiência  entre o TPR, o sindicato dos estivadores e o Ministério do Trabalho da província não se chegou a um acordo. A greve nos portos do sul da Grande Rosário, fruto do desrespeito social com os estivadores pela empresa TPR, continua.

César Aybar, do Sindicato Unido dos Portos Argentino (SUPA), a empresa “mantém a mesma posição, de demissão efetiva de 25 trabalhadores sem justa causa e descontos salariais”. No entanto, as demissões têm origem em situações de violência e desmandos no Porto com ataques pessoais. Os trabalhadores que lutaram por seus direitos foram denunciados e tiveram seus salários descontados por motivo de desemprego.

Neste âmbito, a empresa ignora todos os direitos dos trabalhadores. A empresa quer demitir 500 trabalhadores. Diante dessa escalada do conflito, medidas nacionais serão anunciadas".

E por este motivo a medida de luta será mantida "até que os colegas sejam reintegrados, seus salários sejam pagos e a paridade seja fechada com recomposição salarial, devido e inflação".

Entendemos que o diálogo é a solução do conflito, mas a empresa continua com uma posição intransigente e está mantendo as contribuições dos trabalhadores, pelo que também entramos com uma denúncia criminal", destacou Aybar, que considerou que "a Enapro deveria controlar a concessão".

"Entendo que isto é uma pressão sobre o governo nacional e provincial porque a empresa quer um contrato de 50 anos (concessão) e não, quer colocar um dólar em investimento. Eles nos usam como variável de ajuste”.

A medida se estende a outros terminais de Gran Rosario em solidariedade dos trabalhadores.

O desrespeito social com os estivadores intensificaram os piquetes nas proximidades do porto de Rosario, entre 27 de fevereiro e Ayolas.

O governo de Omar Perotti não conseguiu aproximar as partes com o objetivo de destravar o conflito. Nesse sentido, a concessionária TPR, formada pela Vicentin e pela chilena Ultramar, ratificou as 50 demissões e o desconto salarial pelos dias de greve.

Por sua vez, as Docas I e II do TPR estão paralisadas desde a semana passada e a Supa propõem que a Enapro tire a concessão da TPR com base nos repetidos desrespeitos socias que geram conflitos.

A Supa apresentou queixa ao Ministério Público Federal, "já que os trabalhadores estavam a ser pagos com um plano de prevenção de crises que não foi aprovado pelo Ministério".

Ao pedido conjunto de reajuste salarial de 100%, a empresa respondeu com 50 demissões. “O porto está arruinado porque Vicentin não fez nenhum investimento”.

 

A Enapro reuniu-se para analisar a situação contratual da concessionária, mas as deliberações ficaram subordinadas ao que aconteceu em audiência no Ministério do Trabalho da Província.

Sindicatos de transporte se declaram em "estado de alerta" em solidariedade aos estivadores de Puerto Rosario

O movimento social que acontece no porto de Rosario desde a semana passada, afeta os cais de cereais da Cargill, em Villa Gobernador Gálvez e Alvear, Dreyfus, em General Lagos e de ADM em Arroyo Seco e Port Services por tempo indeterminado.

“E já estamos conversando com a federação nacional para chegar a uma greve nacional".

O sindicato busca reabrir a paridade (chegar a um aumento anual de 100% ante os 60% inicialmente acordados), enquanto a empresa impõe como condição a demissão de estivadores (já demitiu 50 argumentando que durante a greve colocou a força de trabalho da empresa em risco e há outros 200 fora do acordo que estão em total incerteza) e um aumento de duas horas na jornada de trabalho para o mesmo salário.

Ficando nítido a falta de disposição da concessionária para negociar.

https://redaccionrosario.com/2022/12/14/se-agudiza-el-conflicto-de-los-estibadores/

https://www.on24.com.ar/locales/sin-humo-blanco-como-sigue-el-conflicto-en-las-terminales-portuarias-del-gran-rosario/

https://mundogremial.com/gremios-del-transporte-se-declaran-en-estado-de-alerta-en-solidaridad-con-los-estibadores-de-puerto-rosario/

https://www.rosario3.com/-economia-negocios-agro-/Escala-el-conflicto-en-el-puerto-estibadores-ahora-paran-en-terminales-del-sur-del-Rosario-20221214-0003.html?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter

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