18 de jan. de 2011

Do cadastro para o registro

'Carteira preta'
Trabalhadores do Ogmo
comemoram a passagem do cadastro para o registro
Em cerimônia rápida realizada no auditório
do Órgão Gestor de Mão de Obra Ogmo-Santos,
46 trabalhadores portuários avulsos da Capatazia do Porto de Santos
passaram da condição de cadastrados para registrados.
Isso significa que eles deixaram de ser suplentes
e passarão a ter a prioridade na escolha do trabalho.
A diretora Superintendente do Ogmo,
Sandra Gobetti Correia,
ressaltou a importância da data e
a série de responsabilidades que a nova condição traz.
“A partir de hoje,
vocês passam a ter a prioridade no trabalho,
mas este direito de escolha gera uma responsabilidade para com o grupo.
E o direito do grupo vem sempre antes do direito individual.
Vocês têm o compromisso com todos os trabalhos e não só com os melhores,
pois o cais não pode parar.
E quem não cumpre este dever acaba inconscientemente
abrindo mão dos seus direitos”, lembrou.
O presidente do Sintraport, Robson Apolinário,
acrescentou a importância dos trabalhadores
não esquecerem nunca as suas origens.
“Usem o privilégio da prioridade na escolha do trabalho com parcimônia.
O trabalho avulso no cais é o melhor modelo,
tanto para os trabalhadores quanto para os operadores,
desde que seja realizado com responsabilidade”.
Robson lembrou ainda que a chegada
da nova diretora superintendente mudou a relação dos avulsos com o órgão.

“Temos, hoje,
um órgão gestor parceiro,
que colabora com o trabalhador avulso.
O processo da conquista do registro de vocês demorou
porque foi todo realizado de forma criteriosa e agora,
no entanto, é irreversível”, comemorou.
Luiz Eduardo H. de Almeida
foi o primeiro a receber a carteira preta.
Emocionado,
o trabalhador disse que esperava por isso desde 1995,
quando entrou no cais.
“São 15 anos aguardando
este momento que vai me trazer melhora na qualidade de vida.
Eu me sinto como se tivesse sido promovido em uma grande empresa.
E o porto é esta grande empresa”.
Já para Paulo Rogério,
que também está no Porto desde 1995,
a conquista do registro é como o nascimento de um filho.
“É uma vitória que transforma a minha vida e a minha atitude,
tanto diante da minha família quanto da sociedade.
Conquistei a segurança e a estabilidade no trabalho”, encerrou.

Parabéns aos companheiros de capatazia ,
por mas uma etapa concluída .
Fonte: A Tribuna On-line

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