Do trabalho portuário à sala de aula
Ao longo dos anos,alguns trabalhadores portuários também têm assumindo
Ao longo dos anos,alguns trabalhadores portuários também têm assumindo
a função de instrutores
Joab Paulo Mafra Verinaldo Ivanildo
Pedro Sérgio Pereira Mario
trabalhadores portuários avulsos (TPAs).
Porém, eles foram qualificados profissionalmente pelo Órgão Gestor de Mão de Obra do Porto do Recife (OGMO Recife)para desempenharem a função de instrutores.
Para isso,os trabalhadores que não possuíam especialização foram habilitados em cursos relacionados às suas atividades.
Para completar a formação,todos eles também fizeram o curso de Técnica de Ensino,
realizado com recursos da Marinha do Brasil.
Segundo a gerente de Recursos Humanos do OGMO Recife, Simone Souza,
além do conhecimento técnico nos diversos equipamentos e especializações,esse trabalhadores foram selecionados para desempenhar o papel de instrutores porque possuíam as habilidades necessárias à nova função.
“Eles têm compromisso com o trabalho,compreensão do papel do educador,
paciência com o ritmo de aprendizagem dos alunos e, principalmente humildade” .
Para ele,“as aulas possibilitam a troca de conhecimento e, no final, todos acabam aprendendo com a experiência do outro”.
No começo de sua jornada como instrutor,o trabalhador de capatazia Pedro Sérgio ficou um pouco receoso com a reação dos colegas por causa do seu novo cargo.
“A minha primeira aula foi um dos maiores desafios profissionais que já tive.
Fiquei bastante ansioso,mas todos me respeitaram e deram a maior força”, lembra.
Conciliar o trabalho na estiva,seu pequeno comércio e a atividade de instrutor não é fácil para o estivador José Pereira Neto, mas ele faz o possível para dar conta de tudo porque ama o que faz.
“O trabalho de instrutor é como o de um professor: é preciso saber ensinar, ter responsabilidade e paciência para lidar com as situações que surgem no dia a dia”,conta Pereira.
Já o também estivador Joab Teodoro nunca pensou que poderia ser um instrutor.
“Mas quando surgiu a oportunidade não a deixei escapar”.
“Sou instrutor porque desejo que a minha categoria permaneça viva
“Sou instrutor porque desejo que a minha categoria permaneça viva
com os trabalhadores capacitados por mim”, diz o conferente Paulo Mafra.
O estivador Verinaldo Laurentino sempre teve vontade de repassar o que sabe aos colegas.
“Mesmo antes de me tornar um instrutor oficialmente,eu já ajudava os meus
colegas a operarem alguns equipamentos”, conta.
O profissionalismo deve estar acima de tudo para o trabalhador de capatazia Ivanildo Correia.
“Quando estou trabalhando sou muito sério, deixo de lado aquele TPA brincalhão.
Da mesma forma que respeito os meus colegas, também exijo o respeito deles.”
Além desses sete profissionais,os aposentados Luiz Bernardo e Jurandir Genuíno
também integram o quadro de trabalhadores-instrutores.
Apesar de não estarem mais na ativa, eles continuam ensinando os TPAs mais novos.
“Fico bastante orgulhosa ao ver o crescimento profissional e pessoal de cada um desses trabalhadores, é muito recompensador”,
finaliza Simone.
Fonte O Portuario
O grande ponto e o respeito ao notório Saber .
O grande ponto e o respeito ao notório Saber .
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