A área portuária é uma das áreas em que o acidente de
trabalho assume complexidade cada vez crescente.
Dessa área, pode-se aprender a
entender acidentes de trabalho das mais diversas formas e situações, como na
construção civil, agricultura e mineração, por exemplo. O binômio forma de contratação x ambiente de trabalho parece constituir a primeira cadeia de risco.
Existem conflitos entre os trabalhadores avulsos e os contratados;
alguns OGMOS são acusados de corrupção e ineficiência.
A falta de iluminação, lingas com defeitos e sem inspeção
periódica, equipamentos velhos e sucateados, guindastes, empilhadeiras e navios
em péssimos estados de conservação são as principais irregularidades no
ambiente de trabalho portuário.
Diante de tantos problemas enfrentados atualmente, no que
tange a questão laboral, divulgar estudos como este, além de informar a
população como um todo, pode também alertar gestores, provocando uma saudável
conscientização nas diversas organizações brasileiras, envolvidas na matriz de
transporte do país, mais precisamente em relação ao modal marítimo e
hidroviário.
Positivamente o resultado encontrado demonstra a preocupação dos entes envolvidos em praticar o que preceitua a legislação,
mesmo que ainda de forma precária, porém caminhando para uma grande melhoria
num futuro próximo. Entretanto, o problema levantado necessita de ações
urgentes em diversos aspectos, visto que inúmeras vidas humanas estão
envolvidas no processo analisado.
Em primeiro lugar, incluir como
obrigatória e tornar mais freqüente
a auditoria do trabalho nos OGMO’s, junto
aos operadores portuários e as Autoridades Portuárias. Em segundo lugar, diante das
dificuldades que são impostas a área portuária , recomenda-se programas de
treinamento e conscientização dos riscos de acidentes para todos os trabalhadores portuários , bem como
para os empregados das Autoridades Portuárias, Operadores Portuários, Gestores Públicos, Profissionais de Segurança do
trabalho, entre outros e regras de crescimento profissional .
Sugestão para
Trabalhos Futuros Para futuras pesquisas baseadas neste tema, sugerem-se os
seguintes tópicos:
• Analisar não somente as práticas laborais, mas também
os danos
ao meio ambiente .
• Realizar a mesma pesquisa, mas fazendo um comparativo com períodos anteriores, a fim de verificar a evolução ao longo dos anos, mas comparando
também com o que ocorre em outros portos do Brasil;
• Fazer um estudo detalhado, verificando se as medidas
corretivas são aplicadas pelas Autoridades Portuárias, Operadores Portuários e
OGMO’s .
O grande
diferencial da área portuária tanto para
o trabalhador
que presta serviço de forma avulsa ou vinculada para o trabalhador chão de fabrica , e que a operação
não tem uma seqüência diária ou e executada em ambiente rotineiro.
E fica destacado a necessidade de estudos focados em
suas percepções, como forma de identificar riscos e preveni-los.
Na sua vivencia em seu cotidiano de trabalho e
que se
visualiza os riscos, seja devido ao acidente de trabalho típico
ou à doença
ocupacional.
Tendo
que destacar o desconforto ocasionado pelo uso dos
equipamentos de proteção individual e seus maiores temores são queda de cargas
suspensas as queixas barulho "ruídos" caminhões, carros ,
empilhadeira
,guinchos , ship louders,sulgadores e
tratores emitem sonoridade ao se
movimentar e os "intempérie" o trabalho e efetuado a céu
aberto com chuva, vento, a exposição ao
sol e as oscilações de temperatura ao longo do dia.Apeação em locais apertados e sem respeito ergonômico.
E o mais polemico que não e o trabalho em altura e o
"espaço
confinado" dos estivadores nos porões dos navios e nos equipamentos de bordo, guindastes e ponte rolantes .Sendo que o risco já se inicia a adentrar a embarcação e somente termina ao sair da mesma .
Por um único caminho .
O socorro e lento e feito somente pelos bombeiros .
O socorro e lento e feito somente pelos bombeiros .
Investir
nas SIPATP para a melhora dos
atendimentos de onscientização da Segurança
no trabalho e uso de EPIs (equipamentos de proteção individual)
A educação eleva a saúde mental e reduz os transtornos físicos
e mentais do trabalhador .
Seria de suma importância a parceria dos órgãos
públicos com os Ogmos na formação de técnicos de segurança do trabalho
com a
distribuição de bolsas de estudos para os trabalhadores portuários .
http://www.portosdobrasil.gov.br/home-1/estudos-e-pesquisas/tcc/ademar-anderson-dos-santos.pdf
Fonte
Fatores de Riscos no Ambiente Laboral Portuário segundo a
NR-15 e NR-29: O Caso dos Trabalhadores Portuários Avulsos do Porto de Natal
Ademar Anderson dos Santos
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