Passo
o cartão
Onde
será que vai tocar
Junto
a maquina companheiros fazem conta
Tentando
acertar as parceiradas
Mas
estou ali olhando mas não vendo
E o
tempo passa
Ei
parceiro e eu e você
Bele
to pegando a roupa e indo
Passo
o crachá na maquina do bloco
Espero
o ticket e com ele a mãos vou a andar
E na
roleta a passar
Atravesso
a avenida Portuária
Mão
e crachá
Passo
a roleta
Já avisto
a barca
E nela
pulo
Atravesso
o canal sem uma foto tirar
Crachá
e ticket em mãos
Rapidamente
subo a escada do portolo
Passo
tudo isso no piloto automático
Tenho
estado confuso e atordoado por algum tempo
Não
e momento de refletir na murada do navio
E o
de olhar e já saber o que fazer
Em segundos
desenhar o porão as rotas de fuga
Onde
o grabe pega
Como
estão as barreiras
Mas os
pensamentos retornam
Muitos
companheiros comentam
Mas poucos
sabem o que e
Você
nem sabe o que suas historias fazem
Anda
trazendo ilusão a aqueles que pesquisam a alma
ou abrindo horizontes num prisma de expectativas positivas
E mas
não vivo de contar historias ou de ancorar no suor alheio
Vou logo
dizendo que
trabalho duro pra tentar levar meu suado dinheiro
E nos
bravos ombros da dona de uma linda saboneteira
descansar e afagar meus desejos
Mas faço
de tudo pra evitar levar comigo os dissabores do dia
Engolindo
, refletindo e excluindo
Não sei
para onde estou indo mas para casa junto aos meus
Vou
somente com os doces sabores de mais um dia
Retornando
ao Porão no vai e vem do rechego
Pelos
poros junto ao suor foge de min
Toda
a negatividade que comigo adentro no
ponto de escalação
18:50
ate uma nova jornada
100%
leve
Não
vendo a hora de em casa chegar
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