8 de nov. de 2014

Tenho estado

Passo o cartão
Onde será que vai tocar
Junto a maquina companheiros fazem conta
Tentando acertar as parceiradas
Mas estou ali olhando mas não vendo  
E o tempo passa
Ei parceiro e eu e você
Bele to pegando a roupa e indo
Passo o crachá na maquina do bloco
Espero o ticket  e  com ele a mãos vou a andar
E na roleta a passar
Atravesso a avenida Portuária
Mão e crachá
Passo a roleta 
Já avisto a barca
E nela pulo  
Atravesso o canal sem uma foto tirar
Crachá  e  ticket em mãos
Rapidamente subo a escada do portolo
Passo  tudo isso no piloto automático


Tenho estado confuso e atordoado por algum  tempo
Não e momento de refletir na murada do navio
E o de olhar e já saber o que fazer
Em segundos  desenhar o porão as rotas de fuga
Onde o grabe pega 
Como estão as barreiras
Mas os pensamentos retornam
Muitos companheiros comentam
Mas poucos sabem o que e
Você nem sabe o que suas historias fazem
Anda trazendo ilusão a aqueles que pesquisam a alma  
ou abrindo horizontes  num prisma de expectativas positivas
E mas não vivo de contar historias ou de ancorar no suor alheio
Vou logo dizendo que 
trabalho duro pra tentar levar meu suado dinheiro 
E nos  bravos ombros  da dona de uma linda saboneteira 
descansar e afagar meus desejos
Mas faço de tudo pra evitar levar comigo os dissabores do dia
Engolindo , refletindo e excluindo
Não sei para onde estou indo mas para casa junto  aos meus 
Vou somente com os doces sabores de mais um dia
Retornando ao Porão no vai e vem do rechego
Pelos poros junto ao suor foge de min
Toda a negatividade que comigo  adentro no ponto de escalação
18:50 ate uma nova jornada
100% leve

Não vendo a hora de em casa chegar 

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