Ciclo de Palestras da Fundacentro BS a primeira ocorreu
no Sindicato dos Bancários de Santos e Região no
dia 29 maio a palestra "Histórico e
Ações da Fundacentro na Baixada Santista".
Ela foi ministrada por
Francisco Kulcsar, técnico da Coordenadoria de Higiene no Trabalho da Fundação
Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho Fundacentro.
A
atividade reforça a parceria entre o movimento sindical na Baixada Santista e a
Fundacentro.
“A saúde do trabalhador vem sendo precarizada
junto com a piora das condições de trabalho e redução de direitos. Um dos
instrumentos usados pelo capitalismo, para garantir cada vez mais lucros, é
exaurir a força de trabalho e depois substitui-la. Combater esse tipo de
prática é uma de nossas lutas”, afirma, Eneida Koury.
Foi corrido o dia 29 de maio no
Sindicato dos
Trabalhadores nas Indústrias da Construção e Mobiliário de Bertioga, Cubatão,
Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente.
O
engenheiro Francisco Kulcsar Neto, do Grupo de Resgate Histórico - GRH da
Fundacentro, falou sobre a história da instituição e da SST na Baixada
Santista.
“Essa
reativação vai acontecer e vocês, sociedade, têm que exigir que ela fique
independente de gestores”.
“Estar nessa casa hoje para mim é uma grata
satisfação.
Vocês sabem muito bem que para destruir algo basta uma pessoa e um
minuto, mas para construir precisamos de muitas pessoas e de muito trabalho.
Você não constrói nada sozinho. Precisamos de vários atores e estamos em um
momento de construção”, concluiu Kulcsar.
“A Fundacentro é importante para a unificação dos
sindicatos na região. Precisamos muito de assistência técnica para a saúde e
segurança dos trabalhadores”, afirmou o advogado e assessor sindical, Sérgio
Pardal Freudenthal, que atua em diversos sindicatos da Baixada Santista.
A
higiene ocupacional foi tema da quarta edição do
I Ciclo de Palestras Técnicas
da Fundacentro em Santos,
realizado em 29 de julho, no Sempospetro.
O pesquisador
Walter Pedreira foi o palestrante.
“A
Fundacentro tem em sua essência trabalhar a prevenção.
Prevenir os fatores que
possam causar danos ao ambiente e aos seres humanos. Trabalhamos com ações
preventivas”,
,
explicou que a higiene ocupacional faz a antecipação, reconhecimento, avaliação
e controle dos fatores ou estresses ambientais que possam causar doenças,
alterações de saúde ou desconforto significativo a trabalhadores no ambiente de
trabalho, enquanto considera os possíveis impactos sobre o meio ambiente em
geral.
“Dentro
da higiene do trabalho, trabalhamos no tripé –
reconhecimento dos riscos,
avaliação e controle,
mas também buscamos antecipar os riscos”,
A
indústria química precisa controlar a exposição e monitorar o trabalhador. Já
os sindicatos precisam cobrar que as empresas tenham o PPRA e o PCMSO, que seja
feitos alinhados e serem construídos de forma conjunta.
“O meio ambiente do trabalho adequado e seguro
é um dos mais importantes e fundamentais direitos do cidadão trabalhador.
O
trabalhador precisa ter sua integridade física respeitada”,
O
antipenúltimo evento, ocorreu no dia 27 de agosto,
com o médico do trabalho,
Antônio Ricardo Daltrini,
discorreu sobre as atividades desenvolvidas pela
Coordenação de Saúde do Trabalho e a norma regulamentadora nº 32
Ao
tratar a norma regulamentadora nº 32, o médico comentou que esta NR fortalece
as normas regulamentadoras nºs 7 e 9.
Disse ainda, que todas as empresas
começaram a respeitar a norma, no entanto, isso não ocorre nos hospitais
Ainda
sobre o setor de saúde, enfatiza que o corpo de funcionários de um hospital que
vai do médico ao faxineiro – precisam saber quais são as vacinas que devem
tomar e que estão descritas na própria norma regulamentadora
“A
saúde do trabalhador que está envolvido com o setor de saúde ainda é precária.
Em um estudo recente realizado por uma pesquisadora da Fundacentro, em um
hospital na cidade de São Paulo, concluiu que depois de tantos anos, em torno
de 50% dos profissionais continuam sem a vacina da hepatite”.
Durante
a realização da última palestra do Ciclo de Palestras da Baixada Santista, na
Settaport em Santos, a pesquisadora e coordenadora da área de educação da
Fundacentro, Sonia Maria Jose Bombardi,
colocou ser necessária uma mudança na
cultura de SST.
A
palestra intitulada “Perspectivas da educação em SST no trabalho teve como
objetivo mostrar como o papel da educação pode colaborar para uma mudança na
cultura de SST.
Para
isso é necessária a integração entre a classe trabalhadora, tendo como objetivo
a congregação de comunidades e considerar os princípios contemplados na Politica Nacional de SST e doPlano Nacional de SST.
A Politica foi discutida durante anos, com a presença das três bancadas
representativas composta pelos Ministérios do Trabalho, Previdência e Saúde. O
Plano Nacional de SST é baseado nos princípios da Política, com 8 objetivos e
estratégias diferentes. A Fundacentro é uma das responsáveis pela elaboração da
estratégia 7.1 de Capacitação e Educação continuada em SST.
Para
a Baixada, a pesquisadora destacou ser importante entender os problemas da
região para apresentar ações na área da educação. Primeiramente, serão
pesquisados o contexto dos acidentes de trabalho, doenças, principais setores
econômicos, segmentos que apresentam maior número de acidentes e segmentos que
apresentam alto índice de mortalidade.
Outras
ações da área de educação incluem a análise do currículo do curso de técnico de
segurança do trabalho (por solicitação da Fenatest) e o aprimoramento de
estudos por meio da participação institucional na legislação do MEC,
experiências aplicadas em outros países, legislação da OIT e OMS, Convenção 155
da OIT, artigo 14, sobre inclusão da SST.
Que 2015 venha rodeado de segurança e sabedoria
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