26 de dez. de 2014

I Seminario Santista na beira do Cais I

O I Seminário Santista de Capacitação, 
Formação, Saúde e Segurança do Trabalhador Portuário 
teve como objetivo reunir representantes 
da comunidade portuária, instituições governamentais,
 instituições de ensino e trabalhadores 
para debater e procurar caminhos na  intersetorialidade
 que procure solucionar  os problemas  e equacionar 
os gargalos nas questões de capacitação, formação,
 qualificação, certificação profissional  e vigilância da saúde do trabalhador portuário em atividade nos portos brasileiros .

Tendo em vista as mudanças a partir da Lei 12815/13, 
vislumbra-se a promoção de encontros e 
compartilhamento de conhecimento com 
a comunidade portuária visando melhorar 
seu ambiente diário de trabalho e 
de sua formação e qualificação. 

Para que estas ações aconteçam e necessária a 
abordagem dos saberes das mais variadas áreas da corrente portuária e  caminhar na direção de seu fortalecimento. 

“O Trabalho no Porto de Santos e o Procedimento Operacional”
 Segundo João de Jesus, membro da CPATP, a mecanização no porto de Santos transformou o trabalho na operação de embarque e desembarque, Trabalho dos estivadores com veículos leve no porto de santos ,conhecimento compartilhado e proposições para a transformação do trabalho .
O sistema operacional do navio roll on roll off e suas características numa visão direta do ente envolvido do dimensionamento ao aspecto físico e também contou por exemplo, das pás eólicas em navios.
Deixando Claro a importância de treinamento proferido
 por profissionais com experiência .

Ricardo Carvalhal, engenheiro da OGMO Santos 
colocou que a área portuária ainda apresenta uma série de obstáculos, 
pois são vários atores envolvidos e vários tipos de atividade envolvendo diferentes interesses econômicos, sendo difícil alinhar todos os pensamentos.
 Entretanto, para diminuir os acidentes, a OGMO vem usando como estratégia, campanhas de conscientização, a aproximação com profissionais de segurança dos operadores portuários e a agilização nos processos de treinamento desses trabalhadores.

 “A Realidade do Trabalho no Porto de Santos”
Expositores:
A atividade de capatazia foi assunto no Seminário por Sandro Marçal, trabalhador da capatazia, defendeu a NR-17, como parte importante do processo da atividade. “Não queremos ginástica laboral, mas sim um olhar voltado para a questão postural do trabalhador”, afirmou.
Reinaldo Nascimento  Conhecendo um pouco sobre navios Roll-on/Roll-off “Conceitos, particularidade,carga,operação,trabalhadores,procedimento,
conduta,segurança e saúde”
Rolando para dentro –rolando para fora ,
Foi uma das mais comentadas do dia .Existe a expectativa de o tema se tornar matéria obrigatória  na grade de treinamento PORTUARIO.

  “A vigilância e Saúde do Trabalhador Portuário”

 Ubiratan Junior  
"A extensão universitária surge a partir do entendimento da institucionalização dos profissionais que ali intervem, seja no proprio trabalhador portuario ou em algum serviço de intervenção (direta ou indireta). 
A universidade se vê como mediadora entre os serviços e os trabalhadores, pois a partir da extensao, consegue fazer o levantamento da cotidianidade e refletir sobre as condições de trabalho, de assistência
 (seja saúde, técnica ou assistencial) além de permitir alimentar a capacidade teleológica das lutas do movimento".

 Ana Paula Viveiros Valeiras 
(Coordenação da Vigilância Epidemiológica do Município de
Santos-SMS).

Vigilância em saúde: ações e exitos na Saúde do Trabalhador Portuário
A Vigilância na saúde do trabalhador portuário vem atuando ao longo desses últimos anos muito próximo da realidade portuária. 
Ao nos depararmos com esse trabalhador iniciamos um novo olhar sobre sua saúde, de maneira holística, ou seja.
 Como um ser integral e com todas as necessidades de atuar na prevenção . Para isso iniciamos campanhas de vacinação, DST/hepatites/AIDS ,tuberculose, zoonoses e dengue. 
Para nós é de grande importância chegar mais próximo desse trabalhador e levar a saúde do município.

 “A Universidade na Formação em Saúde Segurança
 do Trabalhador Portuário”

Dra. Maria de Fátima Ferreira Queiróz  
Como forma de reforçar o compromisso e o papel social, em 2008,
 iniciva-se o trabalho na UNIFESP com a realização de uma pesquisa que levantava os determinantes de adoecimento desses trabalhadores , 
o Grupo PET-Programa de Educação em Trabalho - Vigilância em Saúde do Trabalhador, foi criado em 2013, com o objetivo de aproximar os trabalhadores da universidade.
A UNIFESP tem um compromisso e papel social com o trabalhador. 
O trabalho do grupo engrandece o trabalho da universidade,
 transformando o saber do trabalhador em outros saberes.

Para João Renato Silva Nunes (Estivador) 
O trabalhador corre atrás de um horizonte e 
 a Universidade de portas abertas para o trabalhador Portuário 
e uma oportunidade de quebras barreiras e superar preconceitos .

“Você não pode querer passar alguma informação, 
ou querer demonstrar alguma coisa pra alguém, 
quando você mesmo não tem, não acredita, ou não vive aquilo, isso é demagogia (...)

Apresentação do Livro Memórias do Cais – por Lenin Braga
Conta a historia do movimento de acampamento na porta do Ogmo Santos dos bagrinhos de estiva na luta para se tornarem

 carteira preta da estiva .

 “Debates e propostas para Capacitação, Formação, Saúde e Segurança do Trabalhador Portuário”
 Luiz Fabiano Silva e  Edson Peixinho (Estivadores do Porto de Santos)


Iniciou  com a ausência do treinamento da OIT .
 O fato de não poder cursar o programa de desenvolvimento Portuário o PDP .A  angustia de fazer o curso com alguém de professor que não tem conhecimento na assunto . 
A validação da banca avaliadora , as novas determinações da ABNT em relação do tempo da  validade do curso .
Entre todas essas discussões ficou certo que num próximo evento a Qualidade , capacidade e  conhecimento dos instrutores  será tema de palestra .

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