O I Seminário Santista de Capacitação,
Formação, Saúde e Segurança do Trabalhador
Portuário
teve como objetivo reunir representantes
da
comunidade portuária, instituições governamentais,
instituições de ensino
e trabalhadores
para debater e procurar caminhos na intersetorialidade
que procure solucionar os problemas e equacionar
os gargalos
nas questões de capacitação, formação,
qualificação, certificação
profissional e vigilância da saúde do trabalhador portuário em
atividade nos portos brasileiros .
Tendo em vista as mudanças a partir da Lei
12815/13,
vislumbra-se a promoção de encontros e
compartilhamento de conhecimento com
a comunidade portuária visando melhorar
seu ambiente diário de trabalho e
de sua formação e qualificação.
Para que estas ações aconteçam e necessária
a
abordagem dos saberes das mais variadas áreas da
corrente portuária e caminhar na direção de seu
fortalecimento.
“O Trabalho no Porto de Santos e o Procedimento
Operacional”
Segundo
João de Jesus, membro da CPATP, a mecanização no porto de Santos transformou o
trabalho na operação de embarque e desembarque, Trabalho
dos estivadores com veículos leve no porto de santos ,conhecimento
compartilhado e proposições para a transformação do trabalho .
O sistema
operacional do navio roll on roll off e suas características numa visão direta
do ente envolvido do dimensionamento ao aspecto físico e também contou por exemplo, das
pás eólicas em navios.
Deixando Claro a importância de treinamento proferido
por
profissionais com experiência .
Ricardo Carvalhal,
engenheiro da OGMO Santos
colocou que a área portuária ainda apresenta uma
série de obstáculos,
pois são vários atores envolvidos e vários tipos de
atividade envolvendo diferentes interesses econômicos, sendo difícil alinhar
todos os pensamentos.
Entretanto, para diminuir os acidentes, a OGMO vem usando
como estratégia, campanhas de conscientização, a aproximação com profissionais
de segurança dos operadores portuários e a agilização nos processos de
treinamento desses trabalhadores.
“A Realidade
do Trabalho no Porto de Santos”
Expositores:
A atividade de
capatazia foi assunto no Seminário por Sandro Marçal, trabalhador da capatazia,
defendeu a NR-17, como parte importante do processo da atividade. “Não queremos
ginástica laboral, mas sim um olhar voltado para a questão postural do
trabalhador”, afirmou.
Reinaldo Nascimento
Conhecendo um pouco sobre navios
Roll-on/Roll-off “Conceitos, particularidade,carga,operação,trabalhadores,procedimento,
conduta,segurança
e saúde”
Rolando para
dentro –rolando para fora ,
Foi uma das mais comentadas do dia .Existe a expectativa de o tema se tornar matéria obrigatória na grade de treinamento PORTUARIO.
Foi uma das mais comentadas do dia .Existe a expectativa de o tema se tornar matéria obrigatória na grade de treinamento PORTUARIO.
“A
vigilância e Saúde do Trabalhador Portuário”
Ubiratan Junior
"A extensão universitária surge a
partir do entendimento da institucionalização dos profissionais que ali
intervem, seja no proprio trabalhador portuario ou em algum serviço de
intervenção (direta ou indireta).
A universidade se vê como mediadora entre os
serviços e os trabalhadores, pois a partir da extensao, consegue fazer o
levantamento da cotidianidade e refletir sobre as condições de trabalho, de
assistência
(seja saúde, técnica ou assistencial) além de permitir alimentar a
capacidade teleológica das lutas do movimento".
Ana Paula Viveiros Valeiras
(Coordenação da Vigilância Epidemiológica do
Município de
Santos-SMS).
Vigilância em saúde: ações e exitos na Saúde do Trabalhador Portuário
A Vigilância na saúde do
trabalhador portuário vem atuando ao longo desses últimos anos muito próximo da
realidade portuária.
Ao nos depararmos com esse trabalhador iniciamos um novo
olhar sobre sua saúde, de maneira holística, ou seja.
Como um ser integral e
com todas as necessidades de atuar na prevenção . Para isso iniciamos campanhas
de vacinação, DST/hepatites/AIDS ,tuberculose, zoonoses e dengue.
Para nós é de
grande importância chegar mais próximo desse trabalhador e levar a saúde do
município.
“A
Universidade na Formação em Saúde Segurança
do Trabalhador Portuário”
Dra. Maria de
Fátima Ferreira Queiróz
Como forma de
reforçar o compromisso e o papel social, em 2008,
iniciva-se o trabalho na
UNIFESP com a realização de uma pesquisa que levantava os determinantes de
adoecimento desses trabalhadores ,
o Grupo PET-Programa de Educação em Trabalho
- Vigilância em Saúde do Trabalhador, foi criado em 2013, com o objetivo de
aproximar os trabalhadores da universidade.
A UNIFESP tem um
compromisso e papel social com o trabalhador.
O trabalho do grupo engrandece o
trabalho da universidade,
transformando o saber do trabalhador em outros
saberes.
Para João Renato Silva Nunes (Estivador)
O
trabalhador corre atrás de um horizonte e
a Universidade de portas abertas para o
trabalhador Portuário
e uma oportunidade de quebras barreiras e superar
preconceitos .
“Você não pode querer
passar alguma informação,
ou querer demonstrar alguma coisa pra alguém,
quando você mesmo não tem,
não acredita, ou não vive aquilo, isso é demagogia (...)
Apresentação do Livro Memórias do Cais – por Lenin
Braga
Conta a historia do movimento de acampamento na
porta do Ogmo Santos dos bagrinhos de estiva na luta para se tornarem
carteira
preta da estiva .
“Debates e
propostas para Capacitação, Formação, Saúde e Segurança do Trabalhador
Portuário”
Luiz Fabiano Silva e Edson Peixinho
(Estivadores do Porto de Santos)
Iniciou com
a ausência do treinamento da OIT .
O fato de não poder cursar o programa de
desenvolvimento Portuário o PDP .A
angustia de fazer o curso com alguém de professor que não tem
conhecimento na assunto .
A validação da banca avaliadora , as novas
determinações da ABNT em relação do tempo da validade do curso .
Entre todas essas discussões
ficou certo que num próximo evento a Qualidade , capacidade e conhecimento dos instrutores será tema de palestra .
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