O problema da
cognição não se esgota na questão de sua estrutura e funcionamento. Primeiro que tipo de relação se estabelece com a
cognição e se configura em formas concretas.
É certo que somente entendendo a
cognição como invenção podemos dar conta do fato de que algumas formas
cognitivas, forjadas pelas nossas práticas concretas, que exercitam a problematização, são afetadas pela
novidade trazida pela experiência presente e tomam o conhecimento como invenção
de si e do mundo.
Ou configuram regras, que são tomadas como temporárias e
passíveis de reinvenção ou que evidencia uma atitude realista, que faz com que
lidemos com o mundo como se ele preexistisse ou é a atitude idealista e
individualista.
Agimos como se fôssemos o centro, a fonte o piloto do processo
de conhecimento. Este configurado pelas
regras e pelo saber anterior.
Seja na forma do sujeito cognoscente, a atitude
realista e a idealista/individualista apresentam o conhecimento como uma questão de
representação. Como estamos sempre sujeitos ao esquecimento das condições de
emergência do si e do mundo e de sua natureza processual, a política de
invenção deve ser exercitada por intermédio de práticas concretas e de um
constante processo de aprendizagem.
É preciso, por meio desse processo,
reconquistar permanentemente o acesso da cognição ao plano processual das
forças moventes.
Aprendendo para obter-se saber.
A aprendizagem é solução de problemas
preexistentes, que são colocados muitas vezes pela operação. A atenção que é
mobilizada para à aquisição de informações. Na política de invenção, a
aprendizagem inclui a experiência de problematização e a invenção de problemas.
Aprender é, aclopar permanentemente em si mesma, engrenagens para
o novo.
A política da invenção é uma abertura
da atenção às experiências não-recognitivas e ao devir. O desafio é conceber
práticas que viabilizem o desencadeamento de processos de problematização que
não se esgotem ao encontrar da solução.
As imagens e os textos veiculados pela
mídia, com as tecnologias da informação, tornam disponível uma avalanche de
informações, atravessando grandes distâncias em alguns segundos que convoca uma
mudança constante do foco da atenção, em função dos apelos que se multiplicam
sem cessar.
O que prevalece nesse domínio é o entendimento da cognição como
processo de solução de problemas e, no que diz respeito à atenção, a ênfase
recai sobre seu papel no controle do comportamento e na realização de tarefas.
Ela é a condição para que se desenvolva o processo de aprendizagem, a solução
de problemas e o desempenho de tarefas cognitivas. Tomada como uma espécie de
processo subsidiário à aprendizagem e estando a seu serviço para a captação e a
busca de informações. A questão é como restabelecer a capacidade de prestar
atenção, necessária à realização de tarefas. Ao procurar fazer frente ao
funcionamento da atenção que foge da tarefa, acabam consideradas indesejáveis.
O
computador ocupa lugar central, a acessar a internet para dispor de informações
em quantidade e em tempo real. E acaba sendo esta ferramenta a esclarecedora da falácia da teoria do novo perfil sem experiência .
Após momentos de informação como transformar uma prática pedagógica capaz de produzir informação
que retorne numa invenção, na
solucionatica da problematização?
Em que consistiria manter viva a atenção expressando
a potência na prática de transmitir informações ,com experiência, mas não
descartáveis, mas produzir algo que não envelhece, que se conserve e se mantenha sempre
novo.
Entendo que somente com o tempo que nos
damos conta de que nossos verdadeiros mestres foram aqueles que nos marcaram
por meio de sua maneira diferente e
espantosa de pensar, mas que foram
capazes de tocar, ao mesmo tempo, nossas dificuldades e nosso entusiasmo.
Como numa corrida de obstáculos , exemplos variados numa área
profissão onde a rotina e não ter rotina .A requalificação tem a responsabilidade de transformar esse trabalhador em um cidadão de atitude sensata ,bem pensada ,de modo coeso, distinto ,com ideias praticas e solucionatica.
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