17 de mai. de 2015

Falta Algo na Area Portuaria

Endossados pelo movimento de insatisfação com o setor empresarial 
e da politica educacional  os trabalhadores portuários propõem mudanças para a incorporação da convenção 137 e da resolução 145 da OIT nas regras para o treinamento na área portuária .
Principais itens estão nas declarações dos entes públicos e empresarias 
que  provocam controvérsias  entre os trabalhadores . 

O treinamento deve atender à necessidade do mercado a partir da participação conjunta dos empregados e empregadores do Cais.
 Clareza  o risco de prejudicar o trabalhador que deveria adequar-se
Dificuldades na requalificação de formação.
Garantia de reconhecimento.
Determinação  dos critérios de impessoalidade no processo de admissão.
Metodologia adequada e legítima avaliação de competências,  inerente a ações portuárias.
Definição de investimentos  e responsabilidade dos atores envolvidos no processo. 

Evidenciaram mas uma vez o descaso da Autoridade portuária  em relação a essa problemática comum aos portos Brasileiros.
Repetem-se assim as  conseqüências desastrosas geradas pela ausência de planejamento  e do descaso da Convenção 137 e da Resolução145 da OIT  na ultima década .
Sobretudo na formentação de centros de multiplicação da mão de obra própria .
Sendo os trabalhadores portuários com cadastro e registro nos OGMOs  protagonistas e vitimas deste anti processo .
Mas do que promover intervenções contingenciais as autoridades devem estabelecer diretrizes para o crescimento profissional dos trabalhadores .
As intervenções que hoje se fazem necessárias não podem ser meros paliativos de um problema que perdura desde 1995 e tratado com complacência e omissão.

O portuário envelheceu  o mundo ao seu redor mudou ,
das batalhas diárias pelo enganjamento ,
na vida dinâmica num navio quem vai noutro que vem .
A profissão e sacodida com o mito da desqualificação  ,
onde as empresas implodem símbolos de  experiência  
e com as mudanças das fronteiras do porto organizado ,
criam muralhas que impedem a escalação ao topo do horizonte.

Então imagine onde quer estar daqui a cinco anos e inicia sua jornada já ciente das dificuldades que o mercado impõe sua experiência não e mais um diferencial e o treinamento constante se tornou um item necessário .Lembrando que seu sucesso depende unicamente da sua dedicação.
Você olha para o Saboo e vê novos equipamentos e logo mudanças nas operações de embarque e descarga  acontecerão .
So que dessa vez tem 200 trabalhadores portuários com  registro habilitados para os novos equipamentos , infelizmente somente 4 foram agraciados aos outras 26 vagas foram pra mão de obra própria .
Descumprindo a Convenção 137 e a Resolução 145 da OIT e a nova lei portuária  .




Que nessa mudança prega a requalificação de parte da mão de obra reduzida nesse contexto os mais prejudicados são os estivadores .

Preocupando-se estar diante de uma ecruzilhada onde suas potencialidades estão enraizadas na praticidade sem reconhecimento dos calos da vida pois a mentalidade caducou pela demência da ganância .Ou mesmo pela inquietação mental causada por suspeita ou receio da coletividade social  na vigilância ansiosa nascida desta inquietação e ressentimento da beira do cais  .
 Não e o que ocorre no ambiente portuário .
Quando meu Avo nasceu a expectativa de vida no Brasil era de 33 anos .
De acordo com o IBGE, quem nasce hoje em nosso pais vivera cerca de 78 anos .
Talvez ai esteja a explicação para o desprezo do mercado pela tradição e experiência .
A experiência e um patrimônio adquirido com o tempo  e  para a humanidade matéria prima da  sabedoria e ricas em  emoções.


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