Endossados pelo movimento de insatisfação com o setor
empresarial
e da politica educacional os
trabalhadores portuários propõem mudanças para a incorporação da convenção 137
e da resolução 145 da OIT nas regras para o treinamento na área portuária .
Principais itens estão
nas declarações dos entes públicos e empresarias
que provocam controvérsias entre os trabalhadores .
O
treinamento deve atender à necessidade do mercado a partir da participação conjunta dos empregados e empregadores do Cais.
Clareza
o risco de prejudicar o trabalhador que deveria adequar-se
Dificuldades na
requalificação de formação.
Garantia de
reconhecimento.
Determinação dos
critérios de impessoalidade no processo de admissão.
Metodologia adequada e
legítima avaliação de competências, inerente a ações portuárias.
Definição de investimentos e
responsabilidade dos atores envolvidos no processo.
Evidenciaram mas uma vez o descaso da Autoridade portuária em relação a essa problemática comum aos portos Brasileiros.
Repetem-se assim as conseqüências
desastrosas geradas pela ausência de planejamento e do descaso da Convenção 137 e da Resolução145 da OIT na ultima década .
Sobretudo na formentação de centros de
multiplicação da mão de obra própria .
Sendo os trabalhadores portuários com
cadastro e registro nos OGMOs protagonistas
e vitimas deste anti processo .
Mas do que promover intervenções contingenciais
as autoridades devem estabelecer diretrizes para o crescimento profissional dos
trabalhadores .
As intervenções que hoje se fazem necessárias não podem ser
meros paliativos de um problema que perdura desde 1995 e tratado com complacência
e omissão.
O portuário envelheceu o mundo ao seu redor mudou ,
das batalhas diárias
pelo enganjamento ,
na vida dinâmica num navio quem vai noutro que vem .
A
profissão e sacodida com o mito da desqualificação ,
onde as empresas implodem símbolos de experiência
e com as mudanças das fronteiras do porto
organizado ,
criam muralhas que impedem a escalação ao topo do horizonte.
Então
imagine onde quer estar daqui a cinco anos e inicia sua jornada já ciente das
dificuldades que o mercado impõe sua experiência não e mais um diferencial e o
treinamento constante se tornou um item necessário .Lembrando que seu sucesso
depende unicamente da sua dedicação.
Você olha para o Saboo e vê novos
equipamentos e logo mudanças nas operações de embarque e descarga acontecerão .
So que dessa vez tem 200
trabalhadores portuários com registro habilitados
para os novos equipamentos , infelizmente somente 4 foram agraciados aos outras
26 vagas foram pra mão de obra própria .
Descumprindo a Convenção 137 e a Resolução 145 da OIT e a nova lei portuária .
Que
nessa mudança prega a requalificação de parte da mão de obra reduzida nesse contexto
os mais prejudicados são os estivadores .
Preocupando-se estar diante de uma ecruzilhada onde
suas potencialidades estão enraizadas na praticidade sem reconhecimento dos
calos da vida pois a mentalidade caducou pela demência da ganância .Ou mesmo
pela inquietação mental causada por suspeita ou receio da coletividade
social na vigilância ansiosa nascida
desta inquietação e ressentimento da beira do cais .
Não e o que ocorre no ambiente portuário .
Quando
meu Avo nasceu a expectativa de vida no Brasil era de 33 anos .
De acordo com o
IBGE, quem nasce hoje em nosso pais vivera cerca de 78 anos .
Talvez ai esteja a
explicação para o desprezo do mercado pela tradição e experiência .
A experiência e um patrimônio adquirido com o tempo
e para a humanidade matéria prima da sabedoria e ricas em emoções.
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