16 de jun. de 2015

A evolução do Conteineiro

Em pouco mais de 15 anos,
 os navios contêineiros passaram de 900 TEU para mais de 8000 TEU,
 o que exigiu aumentos no comprimento, largura e calado dos navios e há modificação dos equipamentos de movimentação de carga.
 Os contêineros são divididos : 
panamax tem no máximo um comprimento de 294 m, uma largura de  32,3 m com um calado de 12,04 m e post-panamax  que dividi-se em: super post panamax, que são navios cuja capacidade pode chegar a 9000 TEU’s, e mega containerships que podem carregar 15000 TEU’s, com 400 metros de comprimento e 70 metros de boca  limite so o tempo dirá . 
O contêineros panamax tem capacidade  máxima de  4.442 TEU
O primeiro contêinero post-panamax foi construído em 1988. 
Os maiores navios post-panamax em operação transportam 6.600 TEU, mas a tecnologia disponível permite a construção de navios com capacidade superior a  de 20 mil TEU
A quinta geração, iniciada no ano 2000, foi marcada em 2006, pelo navio EMMA MAESRK, com capacidade de 13.000-15.000 TEU, comprimento de 397 m, largura de 56,4 m e calado de 15,5 m. 
Mais navios como estes, serão projetados e por isso, os terminais portuários necessitariam  acelerar a adaptação de sua infraestrutura operacional.
 São ainda esperadas mais fusões no setor, o que aumentará ainda mais a concentração, estimando-se que apenas 10 grandes armadores controlem o tráfego mundial, restando às pequenas empresas apenas atuar em nichos específicos de mercado.
Os gigantes navios postpanamax passem a escalar nos portos da América do Sul  sua entrada em operação resultarám em efeitos sentidos tanto pelos portos, com o objetivo de maximizarem a utilização de seus novos navios  captaram  tráfego extra através de rotas alimentadoras. 
À medida que vão substituindo seus navios de um mil a quatro mil TEU por de até dez mil TEU, as grandes empresas aumentam sua presença em rotas periféricas (norte-sul), tanto para melhorar a captação de cargas para seus grandes navios como também para evitar o sucateamento antecipado de parte expressiva de seus ativos operacionais, que é composta pelos atuais navios de menor porte.
 O interesse das grandes operadoras volta-se prioritariamente para os tráfegos norte-sul e outros regionais que apresentem clara conexão com rotas específicas ligando os Estados Unidos, a Europa e a Ásia. 
A entrada das grandes empresas na operação das rotas norte-sul África. 
Em 1997, as empresas começam a utilizar o porto de Cingapura como concentrador para suas rotas para a Austrália e a Nova Zelândia no mesmo ano navios acima de dois mil TEU começão  a operar entre a América do Sul e a Europa; serviço da Maersk e a Sea-Land em operação conjunta como Blue Star, Contship, DSR-Senator, Montemar e P&O-Nedlloyd montam um consórcio, passando a oferecer escalas semanais com navios de 2.400 TEU a APL inicia sua operação na rota Estados Unidos– Brasil-Argentina com dois navios semanais.
 Navios de até nove mil TEU apresenta uma  grande redução de custos com a concentração da operação. Na Europa, os hubs de contêineres como  Malta com 92% das operações e Algeciras, na Espanha, e Damietta, na Itália com 90% das operações. Portos maiores e com operação diversificada, como Roterdã  40% ,Hamburgo  e Antuérpia, com 35% da movimentação em transbordos.
Em 1998 na Costa Leste dos Estados Unidos, a Maersk e a Sea-Land lançaram uma “concorrência” para a escolha de seu hub port com os seguintes critérios: tarifas, agilidade operacional, tamanho das áreas para estocagem, serviços de transporte terrestre, impostos   e qualidade da mão de obra. 
O crescimento dos navios, obrigará crescentes investimentos nos portos. Para o Brasil , resta apenas aos operadores portuários  e as autoridades portuárias obras em dragagens e ampliação de áreas de manobra  pois os “novos” navios  são os maiores desafios a serem enfrentados pelos portos do Atlântico-Sul o que obrigará os portos a agilizar os processos aduaneiros .
Mas voltando um pouco no tempo ate 1º de setembro de 1981, inauguração do Terminal de Conteineres da Margem Esquerda do Porto de Santos TeconSantos,  semi-conteinero da Lloyd Brasileiro, o Calandrini, descarregou 93 conteineres com 1.309 toneladas, procedentes de Londres com auxilio de dois  porteiners. Projetado com capacidade para movimentar 140 mil unidades anualmente, ele significa a implantação definitiva do transporte intermodal no Brasil, e consolida assim a integração dos sistemas rodoviário, ferroviário, e o transporte marítimo".
Obra teve o apoio  dos armadores. O Lloyd Brasileiro, converteu para porta-conteineres cinco de seus cargueiros , o primeiro o oItapagé, fez sua viagem inaugural em julho de 1980. Armadores que operavam no tráfego para EUA e Europa, no período 1981/1982 colocaram  na linha do terminal 19 navios porta-conteineres, com capacidade de 1.200 conteineres cada um.
Ao longo de muitos anos, muitas empresas fizeram alianças, fusões ou aquisições, acarretando na aquisição da APL pela NOL; na fusão entre a P&O e a Nedlloyd; na compra da CGM pela CMA; na compra da Blue Star pela P&O-Nedlloyd; na fusão da Hanjim com a DSR Senator. Estas empresas tornaram-se umas das maiores operadoras de contêiner no transporte marítimo.
Os 'Top 10' armadores de navios de contêineres do mundo em 2010
1. NYK:  empresa japonesa de navegação Nippon Yusen Kabushiki Kaisha.
2. Evergreen Marine Corporation: conglomerado  baseado na China.
3. CMA-CGM:  Françesa  frota de mais de 350 navios, operando em mais de 150 rotas. 
4. Maersk: A companhia com base na Dinamarca,  frota de cerca de 500 navios, com uma capacidade em torno de 19.000.000 TEU.
5. MSC: A empresa suíça mais de 456 navios conteineiros.
6. Hapag-Lloyd: A alemã  mais de 130 navios 5.000.000 de contêineres em escala global.
7. APL: empresa do grupo Singaporean Orient Shipping Lines é abreviatura para American President Lines. 
8. COSCO: A COSCO China Ocean Shipping Company. frota de 150 navios conteineiros.
9. Hanjin: O conglomerado sul coreano  frota de cerca de 60 navios conteineiros.
10. CSCL: A CSCL China Shipping Container Lines.


 O anúncio de uma aliança operacional chamada P3 pelas gigantes da navegação Maersk Line, MSC e CMA CGM. Juntas, as três respondiam à época por 38% da capacidade mundial.
A aliança foi vetada pelos órgãos de proteção à concorrência da China.
Criou-se, então, o 2M, associação entre a Maersk Line e MSC cobrindo 21 rotas.

O  Aliança Itapóa, meganavio de 334 metros de comprimento, 14,50m de calado , 42,80m de largura e capacidade para transportar 8.500 Teus  embarcação, afretada pela Hamburg Süd. O full container, de bandeira de Hong Kong, faz a linha América do Sul – Ásia (NGEX) . M/V "Hanjin Seattle"  335,63 m loa x 102.529 dwt x 8.586 teus x42,80 m de boca.
Maior capacidade de teus em navio porta container já operado em Santos:  Cap San Nicolas" , 333,00 m loa x 124.458 dwt x 48,20 m  e 9,669 teus, incluindo 2.100 tomadas frigoríficas, o que faz também o maior com  capacidade de tomadas frigoríficas .
Especialistas acreditam que até 2016 navios de 12 mil a 13 mil Teus chegarão à costa brasileira .

O CSCL Globe, 400 m de comprimento, 58,6 m de largura 19.000 TEUs  superando a linha Triple-E da Maersk, 18.000 TEUs de capacidade.
ele não deve ser os maiores do mundo por muito tempo: já se fala de criar porta-contêineres de 25.000 TEUs.
Haja lança , spreeder e espaço



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