Para Lawlor a
produtividade pode ser uma medida abrangente de quão eficiente e eficazmente as
organizações satisfazem as metas incorporadas nas dimensões de objetivos,
eficiência, eficácia, comparabilidade e tendências.
No caso dos portos, pode-se
considerar que, entre os insumos mais importantes, destacam-se os berços de
atracação, os equipamentos, os armazéns, áreas de retaguarda para contêineres,
profundidade do canal de acesso e dos berços, recursos
disponíveis que permitem a atracação de embarcações.
Isso possibilita a
movimentação de cargas como granéis líquidos e sólidos, carga geral e
contêineres, por importação ou exportação.
Os primeiros manuais de economia
portuária surgiram em 1971, tendo aparecido estudos sobre produtividade
portuária e fatores determinantes, sobre investimentos e planejamento
procurando-se determinar a otimização da dimensão das infraestruturas,
utilizando a teoria das filas de espera e a programação dinâmica.
Porém, apenas
nos anos 90, os primeiros estudos sobre eficiência portuária
começaram a ter importância.
Por conseguinte, atualmente, a eficiência e a
produtividade têm sido temas dos pesquisadores portuários, mesmo
ocorrendo transformações como: a expansão e aprofundamento dos portos, a
melhoria da tecnologia e especialização
de pontos em terminais.
Os olhares estão
centrados na relação entre a eficiência e a demanda nos portos, na eficiência e
o tempo.
O aumento continuado da produtividade acaba por gerar uma série de
benefícios que atingem a empresa, os trabalhadores e a sociedade. Medir a
produtividade expõe o quanto as pessoas e as organizações correspondem às
expectativas.
Por isso, deve-se analisar não somente a quantidade, mas a
qualidade dos fatores materiais, financeiros e humanos utilizados na operação.
A atividade portuária exige cada vez
mais agilidade, excelência no processo de fluxos de mercadorias e em conseqüência,
geração de desenvolvimento para a comunidade portuaria.
Assim, para o Brasil se adequar a essas exigências, como a
integração dos orgãos públicos, com
operacionalide de 24horas e a utilização dos centros de formação portuário
local para aprimoração da mão de obra.
Para que os portos possam cobrar cerca de US$ 100 para movimentar um TEU
ate chegar ao patamar asiático de US$ 75. Pode-se observar que o valor tende a
ser menor nos portos onde a concorrência entre seus terminais .
No Brasil, o
custo médio de US$ 48 mil por dia de um navio.
Uma hora de atraso pode custar
por volta de US$ 22 mil, o que justifica investimentos em centros de
treinamento e nas relações diretas com a mão de Obra.
Para organizar o trabalho no Porto de
Antuérpia, o der Centrale Werkgevers aan de Haven van Antwerpen (Cepa) foi criado
em 1929. Ele reuni todos representantes do porto.
Subdivisões do Cepa incluem o Gemeenschappelijke Dienst voor Preventie en Bescherming, centro de treinamento da Ocha , para trabalhadores portuários no desenvolvimento, promoção e implementação onsiderado o melhor centro de aprendizado de procedimento operacional e o Sociale INRICHTING werkgevers der aan de refúgio van Antwerpen (Siwha). em Antuerpia e o Forbildungszentrum Hafen Hamburg e.V. – FZH ma-co GmbHconstitui-se do centro de treinamento de melhor eficácia na Europa, localizado no Porto de Hamburgo, na Alemanha, é referência em centro de treinamentos .
Portos com centro de treinamento geram
economias e ganhos de tempos e à
racionalização dos processos baseados em
procedimentos que podem chegar a US$ 15 mil hora. A principal consequência dessa
eficiência portuária e uma melhor interação social entre a comunidade e o
porto.
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