Os Espinhos no Espírito Portuario

O que relatar do atual momento portuário santista , o que vem sentindo os trabalhadores de estiva   com a campanha jurídica midiática  Salarial .

A juíza da a greve como legal , o jornal e os programas jornalísticos de TV dão como greve  ilegal .Qual a verdadeira súmula desta disputa trabalhista e quais os desgastes psicossomáticos enviados pelas inverdades ou como diz o doutor o equívoco, na saúde mental do trabalhador portuário ,qual o seu espírito.

  A Association of American Medical Colleges reconhece que a espiritualidade é um fator que contribui para a saúde de muitas pessoas. 

O conceito de espiritualidade é encontrado em todas as culturas e sociedades e  expressa nas buscas individuais para um sentido último por meio da participação na religião e crença em Deus, família, naturalismo, racionalismo,humanismo e nas artes.

A espiritualidade não está vinculada necessariamente a uma fé religiosa em uma divindade específica. Na verdade, o ser humano é intrinsecamente espiritual, uma vez que tem a capacidade de autoconsciência,reflexão sobre si e autotranscendência (Salgueiro e Goldim, 2007).

Para Monteiro (2008), a espiritualidade corresponde à abertura da consciência ao significado e totalidade da vida, abertura essa que possibilita uma recapitulação qualitativa do processo vital. A busca de sentido ou significado para a vida envolve uma necessidade que somente pode realizar-se em um nível imaginário e simbólico.

Lidar com a dimensão espiritual do ser humano em um mundo dominado pela fragmentação e tecnologia não é uma coisa fácil.

Mas quais são os símbolos enviados pela mídia e ao ler como são atingidos os trabalhadores portuários .

A visão acerca de espiritualidade é bastante variada, algumas vezes se confundindo com um conceito religioso, outras apontando mais para um sentido da vida, mas quase sempre relacionado à transcendência onde existe o que não é material ou mesmo lógico e objetivo.

O não o sim ,a Lei ,o Decreto , a Convenção e a Resolução .

O que falto para este momento não acontecer e ser o mais socialmente correto .Falto  obrigação pública , responsabilidade empresarial ou empenho sindical .O que de certo não veio mas quando vem de forma homeopática e equivocadamente  e dado a outro cidadão que não o trabalhador portuário dos Ogmos .”FORMAÇÃO “

Neste pensamento devemos  considerar o acelerado ritmo de evolução do conhecimento, as mudanças do método de trabalho portuário, as transformações decorrentes de aspectos operacionais carga e navio, com vistas ao equilíbrio entre a excelência técnica e a relevância social. 

Início dos anos 90 . 

Espera-se formar cidadãos-profissionais críticos e reflexivos, com conhecimentos, habilidades e atitudes que os tornem aptos a atuar em um sistema portuário  qualificado e  com procedimento operacional padrão.

Dessa maneira, a educação portuária foi compreendida como mais uma forma de atender a essa necessidade de formação inclusive de requalificação  profissional, desafiando o aparelho formador a buscar o equilíbrio entre o “fazer e o saber” e o “saber para fazer”.

Buscando qualificar tecnicamente os trabalhadores  para utilizarem-se de ferramentas no exercício de suas funções, compromete-se com a formação de um profissional mais eficaz e mais eficiente.

1. Compromisso com a formação de recursos humanos em senso estrito para o avanço do ensino Portuário com vistas ao fortalecimento da mão de obra Portuária.

2. Formação de futuros instrutores que atuam no trabalho portuário, preferencialmente, no cotidiano dos serviços e procedimentos ;

3. Caráter multidisciplinar da proposta, envolvendo diferentes áreas, culturas e práticas do conhecimento;

4. Produção de conhecimento com base na investigação de situações relacionadas à prática portuária na sua interface com as evidências operacionais da área e dos serviços portuários;

5. Programa com ênfase na transformação das práticas profissionais;

6. Possibilidade de criação de núcleo disseminadores e incentivadores regionais, com desenvolvimento de propostas interinstitucionais;

7. Definição de políticas e estratégias para a divulgação dos resultados das pesquisas;

8. Definição de pesquisas e desenvolvimento de produtos de intervenção para a transformação das práticas, inclusive junto aos gestores acadêmicos, dos serviços portuários;

9. Possibilidade de intercâmbio  como um mecanismo de aprimoramento para o porto;

10. Participação da instituição proponente e dos docentes envolvidos em programas de incentivo à melhoria da formação,qualificação e requalificação da mão de obra portuária.

Se a viagem acima proposta fosse posta em prática juntamente com o Ogmo e com a tutela do Gempo Grupo Executivo para Modernização dos Portos , com a finalidade de coordenar as providências necessárias à modernização do Sistema Portuário Brasileiro, criado ,27/4/1995 ,para elaborar, implementar e monitorar o Programa Integrado de Modernização dos Portos PIMOP.  A segunda fase do PIMOP tinha o Plano de Ação Governamental para o Subsetor Portuário  capacitação dos trabalhadores  nos procedimentos de segurança e saúde no trabalho .

As metas do  MTE relacionadas no PIMOP, implantação da multifuncionalidade no trabalho portuário, adequação da legislação de segurança e saúde aos trabalhos portuários,  disposto na Convenção nº  137 e 152 da OIT e   a requalificação profissional  os trabalhadores avulsos que não preencheram os requisitos para registro no OGMO.

A questão perfil e qualidade da mão de obra seriam  temas de livros de História . 

A Espiritualidade da pessoa humana é individual, universal, dinâmica, multidimensional , integradora é confere significado à vivência humana e dá consistência às nossas experiências.

 O espírito humano é interioridade na reflexão profunda e natural acerca das questões mais íntimas e misteriosas da vida cotidiana . 

A espiritualidade constitui campo de elaboração subjetiva no qual o trabalhador portuário constrói de forma simbólica o sentido de sua vida.