Nas leis do cais sempre sentiras as tuas sinas
Agora eu sei passei por cada uma
No vai e vem dos contêineres
Num encontro casual com o risco
Dançando entre as bays com os varões
Tabelando com as twist locks
Sendo observado pelo drone
Vai ser assim pra sempre
A automação portuária esta logo ai
Numa propaganda de refrigerante
O tolo temendo o mercado
Falando bobagens
Como lei máxima uma religião de ordem final
onde somente as contas do empresario batem
Para mim o que fica
Os absurdos bordados no jornal
Alem das marcas da borrachada da Policia
Assim ao fechar os olhos
vejo as alegrias e tristezas do cais
Fantasmas e fixações
Alvoradas e anoiteceres do meu escritório presenciei
Desistir nem pensar
Pois nas leis do cais sempre sentiras as tuas sinas
Se deixar correntes ei de usar
Numa volta ao passado imposto pelos senhores da Austeridade
Achando explicações
Não sou mais o neto
O que vejo e o mesmo que você
As palavras vão se repetir
Nessa direção sera cada um por si
Mas se lutar vera voltar
Alem das marcas da borrachada da Policia
O respeito que meu avo planto e colheu com sangue e suor
Consciente de não dar
Nenhum passo para trás
Pois na Muralha,cais ou nas docas
Sempre sentiras as tuas sinas .
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