Comparando a paixão do estivador com a estiva e o amor do Pescador com o mar, que e grandioso em si mesmo, tem uma força ainda desconhecida, e é capaz de encantar e até matar quem Não tiver a devida atenção.
A beleza onde mulheres e homens viram crianças , os olhos brilham,o coração acelera, a vida não tem outro sentido sem o vento que corta o castelo de proa, onde os valores se renovam em ciclos como as marés que elevam e abaixam as águas tem a sazonalidade das cargas durante o ano.
O amor são os pequenos gestos, linguagem, respeito, admiração pelo Porão, as lembranças da parede que vai construindo um sentimento maior que na fê deságua , na correria para a maquina registrar e na palma da mão conferir a puli, avançando com o tempo, na cumplicidade do geral com o diretor de portolo.
Diante do convés do navio vejo a lingada num Vai e Vem sem fim e posso ter esperanças que os navios na barra irão atracar .
O respeito pode voltar ou se renovar, e assim como estou diante do Porão, poderei estar diante uma nova geração, para um recomeço, em um indo e vindo infinito como o próprio mar, como na estiva .
Um cais e uma estrutura construída paralelamente à água, para embarcações aportarem nela, ancoradouro onde os estivadores carregarem e descargarem carga e os pescadores pescam e contam suas historias.
O cais e uma trilha, melhor ainda e uma passarela onda desfilam mulheres e homens operando equipamentos movimentando cargas cada dia ou noite com quadro a pendurar no escritório portuário.
imagem Fatima Queiroz
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