30 de nov. de 2017

O Jeitinho Brasileiro

Governo temer e bancada patronal tramam extinção dos ogmos e privatização das docas 
Demonstrando grande insatisfação com uma política notadamente voltada para atender única e exclusivamente os interesses dos patrões que atuam no setor, os presidentes da Federação Nacional dos Portuários (FNP), Eduardo Guterra, da Federação Nacional dos Estivadores (FNE), Wilton Ferreira, e da Federação Nacional dos Conferentes e Consertadores de Carga e Descarga, Vigias Portuários, Trabalhadores de Bloco, Arrumadores e Amarradores de Navios, nas Atividades Portuárias (FENCCOVIB), Mário Teixeira, emitiram uma NOTA DE REPÚDIO conjunta contra a política econômica praticada pelo Governo Temer.

 Tema recorrente nos bastidores do Palácio do Planalto e Congresso Nacional, a possível extinção do Órgão Gestor de Mão de Obra da atividade, seguida da não obrigatoriedade de contratação avulsa ou vinculada nas operações portuárias realizadas nos portos organizados dos trabalhadores nele inscritos foi duramente criticada pelos representantes da categoria. Os dirigentes não pouparam críticas a um estudo elaborado pelos sábios técnicos do BNDES, os quais têm como flagrante finalidade a adoção do modelo portuário praticado no porto de Pecém, no Estado do Ceará, onde não existe Ogmo e tampouco o uso do trabalhador portuário avulso nas operações. Além da extinção da figura jurídica do órgão gestor, a investida da bancada patronal do segmento também articula a transferência total do patrimônio público portuário para a iniciativa privada, através da privatização das companhias docas estatais. Para tanto pretendem, o quanto antes, alterar o marco regulatório do setor - Lei 12.815, sancionado pela ex-presidente Dilma Rousseff em junho de 2013. "Estamos acompanhando atentamente o desenrolar desse processo ainda embrionário, que à exemplo de outros contrários aos interesses da classe trabalhadora, vem tentando ganhar corpo na calada noite e mais uma vez de forma sorrateira", afirmou o presidente do Sindogeesp, Guilherme do Amaral Távora. Diante da nova ameaça, o dirigente entende que a mobilização dos portuários deve ser permanente. "A luz amarela já acendeu e por isso a atenção foi redobrada na Câmara dos Deputados e no Senado, pela qual estamos prestando total e irrestrito apoio aos nossos representantes nas federações, até porque qualquer possibilidade de extinção dos Ogmos e privatização das administradoras portuárias públicas, como querem os grandes terminais, deve ser encarada como uma verdadeira catástrofe, porque certamente vai provocar uma onda de desemprego em massa jamais vista no setor portuário."
Fonte Sindogeesp 

O que mais preocupa os trabalhadores portuários e a falta de responsabilidade social pleos membros do judiciário, como dos demais órgãos públicos  , ao ver as ultimas tratativas em seu poder.

A exemplo do ocorrido no Terminal de Conteiner  com relação aos feitores a indenização pífia estipulada pelo judiciário ,deixa transparecer a  sociedade que vale mais achar o que quiser que na hora que for cobrado no judiciário .Sua multa sera  metade do que se tivesse engajado os trabalhadores nas suas funções .
O jeitinho brasileiro fás com que os operadores portuários não cumpram as normas internacionais em nome da garantia da competitividade  do mercado .

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