Governo temer e bancada
patronal tramam extinção dos
ogmos e privatização
das docas
Demonstrando grande insatisfação
com uma política notadamente
voltada para atender
única e exclusivamente os interesses
dos patrões que atuam
no setor, os presidentes da
Federação Nacional dos Portuários (FNP), Eduardo Guterra,
da Federação Nacional dos Estivadores
(FNE), Wilton Ferreira,
e da Federação Nacional dos
Conferentes e Consertadores
de Carga e Descarga, Vigias
Portuários, Trabalhadores de
Bloco, Arrumadores e Amarradores
de Navios, nas Atividades
Portuárias (FENCCOVIB), Mário
Teixeira, emitiram uma NOTA
DE REPÚDIO conjunta contra
a política econômica praticada
pelo Governo Temer.
Tema recorrente nos bastidores
do Palácio do Planalto e Congresso
Nacional, a possível
extinção do Órgão Gestor de
Mão de Obra da atividade, seguida
da não obrigatoriedade de
contratação avulsa ou vinculada
nas operações portuárias realizadas
nos portos organizados
dos trabalhadores nele inscritos
foi duramente criticada pelos representantes
da categoria.
Os dirigentes não pouparam
críticas a um estudo elaborado
pelos sábios técnicos do BNDES,
os quais têm como flagrante
finalidade a adoção do
modelo portuário praticado no
porto de Pecém, no Estado do
Ceará, onde não existe Ogmo e
tampouco o uso do trabalhador
portuário avulso nas operações.
Além da extinção da figura jurídica do órgão gestor, a investida
da bancada patronal do segmento
também articula a transferência
total do patrimônio público portuário para a iniciativa
privada, através da privatização
das companhias docas estatais.
Para tanto pretendem, o quanto
antes, alterar o marco regulatório
do setor - Lei 12.815, sancionado
pela ex-presidente Dilma
Rousseff em junho de 2013.
"Estamos acompanhando atentamente
o desenrolar desse processo
ainda embrionário, que à
exemplo de outros contrários aos
interesses da classe trabalhadora,
vem tentando ganhar corpo
na calada noite e mais uma vez
de forma sorrateira", afirmou o
presidente do Sindogeesp, Guilherme
do Amaral Távora.
Diante da nova ameaça, o dirigente
entende que a mobilização
dos portuários deve ser
permanente.
"A luz amarela já acendeu e por
isso a atenção foi redobrada
na Câmara dos Deputados e
no Senado, pela qual estamos
prestando total e irrestrito apoio
aos nossos representantes nas
federações, até porque qualquer
possibilidade de extinção dos
Ogmos e privatização das administradoras
portuárias públicas,
como querem os grandes
terminais, deve ser encarada
como uma verdadeira catástrofe,
porque certamente vai provocar
uma onda de desemprego
em massa jamais vista no setor
portuário."
Fonte Sindogeesp
O que mais preocupa os trabalhadores portuários e a falta de responsabilidade social pleos membros do judiciário, como dos demais órgãos públicos , ao ver as ultimas tratativas em seu poder.
A exemplo do ocorrido no Terminal de Conteiner com relação aos feitores a indenização pífia estipulada pelo judiciário ,deixa transparecer a sociedade que vale mais achar o que quiser que na hora que for cobrado no judiciário .Sua multa sera metade do que se tivesse engajado os trabalhadores nas suas funções .
O jeitinho brasileiro fás com que os operadores portuários não cumpram as normas internacionais em nome da garantia da competitividade do mercado .
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