não estou sendo rude
é apenas minha atitude
Veja as barreiras no porão
Prontas a cair ao seu lado
Truques de magica não vão te livrar do destino
Através da mura buscando o fora de boca se alcança o agulheiro
Você dá tudo mas eu quero mais
Percorremos um longo caminho
Adentramos no porão como desconhecidos
transformamos a pequena praça numa pista
Bailamos e como
De um tango , passando por um break e terminando numa frenética lambada
E o que esperar
Quando se tem prazer no que faz
Não se dificulta
se poem de lado o orgulho
Minhas mãos estão calejadas, meu joelho ferido
Sem nada a ganhar e nada mais a perder
mas não vejo a hora de novamente ser escalado
para contigo bailar abrindo a praça nestes porões do cais
E recordar da mocidade que já passo
das domingueiras da loft e da zoom
Remando , caçambeando se busca o fora de boca para se alcançar o agulheiro
para na limpeza os bailarinos da estiva desfilarem no talho do porão
E você voltar para a aconchego da garagem
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