14 de jan. de 2019

Quem perde e a Cidade Portuária

Numa jogada treinada e repetida a exaustão e investida com milhões de sorrisos e apertos de mão o Time, empresario- politico aplica a sua tática de mercado , doutrinada na redução de custo a qualquer custo ,que não se trata de  uma luta contra o monopólio ,com a palavra os armadores, mas sim retirar da cidade de Vigo de circulação o salario dos estivadores e manda parte deste dinheiro  para seus acionistas em torno do mundo .


Quem ganha com a mudança na organização do trabalho na beira do cais .
Iniciando com as operações em  maio de carga e descarga  poderá ser feita com 75 %  livremente contratados  com trabalhadores sem   inscrição no Sagep, Ogmo local , e somente 25% até 2020. A Autoridade Portuária já está se preparando para uma mudança histórica, embora a decisão final sobre a contratação recaia sobre as empresas que mantêm atividade no cias  de Vigo.

Como sempre a euforia dos homens de gravata que gritam aos quatro cantos que  , significa uma mudança  positiva.
Como os gestores adoram quando seus trabalhadores ,alegando que uma  competição direta, terá trabalhadores a preços  mais baixos, são precarizados .

A atitude  gera   disputas trabalhistas,  um risco real,  gerado com o apoio dos políticos ,do tribunal da UE e pela Comissão Europeia.
E a mídia faz um papel de torcida organizada tendo  orgasmo num hímen ereto  a cada noticia que possa se reverter em lucro pra seus anunciantes  .

As empresas operadoras portuárias  poderão contratar livremente e reduzir seus custos em até um milhão. 
Essa postura e uma  ameaça real de desemprego na cidade aos moradores locais , que idioma sera ouvido nos bares da beira do cais .Isso significará uma mudança de cenário portuário e uma redução de custos para as empresas , mas quem ganhara esse bônus .

 Sera os políticos patrocinadas pelos operadores porteiros, pois com certeza não sera o comercio da cidade portuária.  

Há dúvidas sobre a interpretação, mas há concordância sobre o real motivo da busca organizada pela mudança da cultura do trabalho portuário  , nada mais que e acumular dinheiro com o salario do estivador .
Hoje os eleitores das cidades portuárias lutam por leis que proíbam  que seus políticos ao deixarem suas cadeiras recebam polpudas pensões ou se tornem consultores dos inexistentes  monopólios empresarias da  área portuária .

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