Primeiramente, qual a reflexão acerca do atual momento do trabalho portuário no porto de Santos .O trabalho e colocado em ultimo lugar numa configuração hegemônica do projeto político e econômico de cunho neoliberal e que se concretiza essencialmente através de uma reestruturação intensa e longa, de doze anos , do operador portuário Santista .
Se vê uma caracterização de uma fase flexível , nessa denominação, já está subjacente a compreensão de que o operador portuário tudo pode , em seu desenvolvimento em busca do lucro , com aval significativo – especialmente da autoridade portuária – que redefiniram a sua configuração, pela desapropriação de sua responsabilidade social .
Assim, é o processo de acumulação que precariza a sociedade portuária , numa busca insaciável pelo lucro, cada vez mais estimulada pela eliminação do trabalho avulso e da politica do novo perfil . Um processo que dissocia o trabalho portuário da experiencia profissional , conferindo-lhes um caráter abstrato, cuja valorização não e da mão de obra tradicional .
Entretanto, na história do porto de Santos , estabelece e diferentes padrões de precarização, frutos de um conjunto de fatores econômicos, sociais e políticos,que colocaram limites ao porto organizado de Santos , redefinindo e retirando direitos sociais e trabalhistas, sobre as condições estruturais do sistema e o modificam, interferindo sobre as configurações da lingada na beira do cais . São, portanto, momentos que sintetizam determinadas relações de força das ações empresariais sobre a classe trabalhista. O que se quer dizer, em síntese, o desapego social e a postura de parceria .
Como na manutenção dos profissionais que já atuavam nos temas, gerando assim a continuidade de todos os trabalhos que já vinham sendo desenvolvidos no governo Michel Temer .
Leilões de áreas portuárias e o plano de desestatização do Porto de Santos do governo Bolsonaro estão com a cara do programa de favelização portuária do governo de FHC .
O ano de 2019 ficará marcado no Porto de Santos pelo ano da precarização .
Com do fim do trabalho avulso de estiva nos terminais de conteineres , sem grau minimo de automação , de um Terminal Multipurpose aplicando a vinculação na carga geral ,cargas de projeto e nos navios roro ,sem regras de funções e níveis salariais , com isso consegue clientes precarizando a relação de trabalho ,incentivando o homem de confiança da carga , a usar o mesmo procedimento no cais publico tudo com reconhecimento e com o positivismo dos homens nomeados pelo governo Bolsonaro .
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) criou, em 1999, a Agenda do Trabalho Decente, cuja definição expressa as lacunas e deficiências ou o grau de precarização do trabalho.
Na área portuária a precarização veio coma lei 8630 e junto dela , a mudança da poligonal do porto de Santos ,primeiramente com a usiminas e doze anos apos com a vale .A nova lei portuária 12815 de 2013 traz precarização , não pela vinculação mas pelo preconceito convicto no gestor portuário que afasta das vagas disponíveis os TPas ,algo que chama a tenção nas pesquisas acadêmicas .
Segundo a OIT, a precarização vem a reboque das reformas e políticas aplicadas pelos governos na flexibilização dos direitos dos trabalhadores . Tais ações eram justificadas para romper com a rigidez da proteção as relações de emprego, a fim de possibilitar o aumento do emprego formal, com a redução dos custos do trabalho para o empresariado. Essa mesma justificativa se encontrou em nosso país, através do chamado "Custo Brasil". para a mesma OIT esta experiência produz um incremento do desemprego e da informalidade, acentuando-se ainda a alta rotatividade da mão de obra portuária .
Os recentes documentos formulados por pesquisas apresentam uma sistematização das informações sobre o quadro da mão de obra portuária , cujas conclusões demonstram ter ocorrido uma ruptura das tendências com o crescimento dos indicadores de precarização social no trabalho portuário , com ritmos diferenciados em que área do porto ,dependendo da carga e de que lado da poligonal .
Observa-se, portanto, que as análises expressam as influências de diferentes conjunturas, e, se não houver clareza sobre a natureza desses movimentos e mudanças, podem-se confundir transformações de caráter conjuntural com aquelas de caráter estrutural. É o que se pode depreender dos relatórios que analisaram a repercussão do novo perfil , quando se alertava sobre a gravidade da situação na área portuária ao se negar o direito de requalificação , convenção 137 e a resolução 145 ,a mão de obra que já se encontrava prestando serviço no porto e remanejando estas vagas de emprego, para uma nova mão de obra com mais certificações ,mas sem experiencia profissional e com menores salários , a exemplo da função junior .
vale precarizar a mão de obra do porto de Santos para manter um terminal de portas abertas, sem
compromisso e respeito com a massa salarial do porto .
O verdadeiro parceiro do empresario portuário e o Lucro , quando este larga a mão do empresario, este fecha as portas e vai embora , deixando o colaborador a procurar emprego e o trabalhador portuário a ver navio .
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