O Porto de Santos, um eldorado entre os municípios de Santos e Guarujá, no estado de São Paulo e o maior complexo portuário da América Latina. Possui uma grande variedade de terminais de carga para a movimentação de granéis sólidos vegetal e mineral, líquidos, contêineres, carga geral, de projetos e passageiros.
Sua área de influência, concentra 68% do produto interno bruto PIB do país, responde por mais de 25% da movimentação da balança comercial brasileira, e é o maior porto exportador de açúcar, suco de laranja e café em grãos do mundo.
Tudo isso iniciou-se em 2 de fevereiro de 1892, quando o porto abriu suas portas ao comércio exterior como porto organizado comandado pelo grupo liderado por Eduardo Guinle e Cândido Gafrée, a Companhia Docas de Santos CDS. O porto foi desenvolvido, ampliado e operado entre 7 de novembro de 1890 a 8 de novembro de 1980. Iniciando tudo com infraestrutura de 260 metros de cais construído, passando pelo aterramento de Paquetá-Outeirinhos e a construção da Usina Hidrelétrica de Itatinga, ambas sob a direção do engenheiro Guilherme Benjamin Weinschenck.
No início do Século XIX, foi conhecido como o Porto da Morte, em virtude das diversas epidemias de doenças tropicais que acometiam periodicamente a população. Em 1897, Santos teve a primeira greve organizada do País, deflagrada, apos um acidente em um navio ,por uma jornada diária digna.
Após o vencimento da concessão, em outubro de 1980, a administração do porto e seu acervo voltaram ao domínio do Governo Federal,tornando à Companhia Docas do Estado de São Paulo Codesp, sociedade de economia mista.
E ai começou os problemas e se tornou visível a política do jeitinho brasileiro .
A Codesp operou o porto como grande operador portuário juntamente ha varias entidades estivadoras até a promulgação da Lei 8.630/93, quando deixou de ser operadora portuária e se torna somente a administradora,passando o porto a operar no sistema Landlord Port e as entidades estivadoras se tornam operadoras portuárias, o segundo grande equivoco, arrendando as áreas portuárias para qualquer grupo empresarial.Virando uma favela,um grande porto de pequenos terminais.
A mão de obra operacional da Codesp foi transferida para o Órgão Gestor de Mão de Obra Ogmo, apos, grande combate na cidade tendo em sua liderança a prefeita Telma de Souza, ultima grande mobilização social da cidade de Santos, e as funções administrativas, de fiscalização e a Guarda Portuária continuaram com a companhia.
Em 1995 o lobby empresarial portuário, o mesmo que batalhou pelo Pl8, reduz a área do porto organizado, mudando a poligonal e nas entranhas do porto de santos cria a base para dois portos privados disputarem mercado e precarizar a mão de obra portuária. A legislação foi atualizada quando da promulgação da Lei 12.815/2013 .
No segundo semestre de 2018, o Governo Federal realizou a compra das ações dos acionistas minoritários da Codesp, buscando a nacionalização da empresa, porém, a Codesp permanece como sociedade de economia mista, uma vez que a Prefeitura de Santos possui ações da empresa, e a legislação atual não permite a negociação de ações entre diferentes esferas de governo.
Nestes anos os trabalhadores portuários são exemplos de luta por seus direitos e este procedimento social, explica a postura da mídia e das empresas ao atracarem no porto. O porto foi cantado e contado como no livro Nem os pombos apareceram no cais ,Grande porto- a Modernização do porto de Santos, Porto de Santos: Saúde e trabalho em tempos de modernização,Trabalho a deriva e As metamorfoses do trabalho portuário-Mudanças em contexto de modernização.
O ser humano não vale nada na área portuária, por este motivo vem sendo posto de lado.
No início era por ser um trabalhador desqualificado, apos a publicação de pesquisas e artigos acadêmicos que demostram que a mão de obra pertencente ao Ogmo Santos do porto organizado de Santos não e desqualificada e possui um grande leque de cursos portuários superiores em comparação com os dois portos desorganizados de sua região.
Ai virou o bolinete na moda da questão do perfil, entrou o procedimento e a atitude, e saiu a qualificação.
Demostrando um papel genérico dado a mão de obra que convivi com a insalubridade, periculosidade e o risco portuário do porto, demostrando que o trabalhador portuário, no entendimento dos operadores portuários e de seus prepostos, e um contra peso social.
E uma questão de racionalidade na busca do gestor pela redução de custo a qualquer custo a luta pela extinção, não só da prestação de serviço no modelo avulso, como desta mão de obra no porto de Santos.
Neste dia que comemora, mas um ano de vida, neste 128, o porto organizado de Santos, Santos Port Autority SPA, se visibiliza economicamente na precarização de sua mão de obra, na formação de mão de obra própria e na redução de sua massa salarial.
Sua área de influência, concentra 68% do produto interno bruto PIB do país, responde por mais de 25% da movimentação da balança comercial brasileira, e é o maior porto exportador de açúcar, suco de laranja e café em grãos do mundo.
Tudo isso iniciou-se em 2 de fevereiro de 1892, quando o porto abriu suas portas ao comércio exterior como porto organizado comandado pelo grupo liderado por Eduardo Guinle e Cândido Gafrée, a Companhia Docas de Santos CDS. O porto foi desenvolvido, ampliado e operado entre 7 de novembro de 1890 a 8 de novembro de 1980. Iniciando tudo com infraestrutura de 260 metros de cais construído, passando pelo aterramento de Paquetá-Outeirinhos e a construção da Usina Hidrelétrica de Itatinga, ambas sob a direção do engenheiro Guilherme Benjamin Weinschenck.
No início do Século XIX, foi conhecido como o Porto da Morte, em virtude das diversas epidemias de doenças tropicais que acometiam periodicamente a população. Em 1897, Santos teve a primeira greve organizada do País, deflagrada, apos um acidente em um navio ,por uma jornada diária digna.
Após o vencimento da concessão, em outubro de 1980, a administração do porto e seu acervo voltaram ao domínio do Governo Federal,tornando à Companhia Docas do Estado de São Paulo Codesp, sociedade de economia mista.
E ai começou os problemas e se tornou visível a política do jeitinho brasileiro .
A Codesp operou o porto como grande operador portuário juntamente ha varias entidades estivadoras até a promulgação da Lei 8.630/93, quando deixou de ser operadora portuária e se torna somente a administradora,passando o porto a operar no sistema Landlord Port e as entidades estivadoras se tornam operadoras portuárias, o segundo grande equivoco, arrendando as áreas portuárias para qualquer grupo empresarial.Virando uma favela,um grande porto de pequenos terminais.
A mão de obra operacional da Codesp foi transferida para o Órgão Gestor de Mão de Obra Ogmo, apos, grande combate na cidade tendo em sua liderança a prefeita Telma de Souza, ultima grande mobilização social da cidade de Santos, e as funções administrativas, de fiscalização e a Guarda Portuária continuaram com a companhia.
Em 1995 o lobby empresarial portuário, o mesmo que batalhou pelo Pl8, reduz a área do porto organizado, mudando a poligonal e nas entranhas do porto de santos cria a base para dois portos privados disputarem mercado e precarizar a mão de obra portuária. A legislação foi atualizada quando da promulgação da Lei 12.815/2013 .
No segundo semestre de 2018, o Governo Federal realizou a compra das ações dos acionistas minoritários da Codesp, buscando a nacionalização da empresa, porém, a Codesp permanece como sociedade de economia mista, uma vez que a Prefeitura de Santos possui ações da empresa, e a legislação atual não permite a negociação de ações entre diferentes esferas de governo.
Nestes anos os trabalhadores portuários são exemplos de luta por seus direitos e este procedimento social, explica a postura da mídia e das empresas ao atracarem no porto. O porto foi cantado e contado como no livro Nem os pombos apareceram no cais ,Grande porto- a Modernização do porto de Santos, Porto de Santos: Saúde e trabalho em tempos de modernização,Trabalho a deriva e As metamorfoses do trabalho portuário-Mudanças em contexto de modernização.
No início era por ser um trabalhador desqualificado, apos a publicação de pesquisas e artigos acadêmicos que demostram que a mão de obra pertencente ao Ogmo Santos do porto organizado de Santos não e desqualificada e possui um grande leque de cursos portuários superiores em comparação com os dois portos desorganizados de sua região.
Ai virou o bolinete na moda da questão do perfil, entrou o procedimento e a atitude, e saiu a qualificação.
Demostrando um papel genérico dado a mão de obra que convivi com a insalubridade, periculosidade e o risco portuário do porto, demostrando que o trabalhador portuário, no entendimento dos operadores portuários e de seus prepostos, e um contra peso social.
E uma questão de racionalidade na busca do gestor pela redução de custo a qualquer custo a luta pela extinção, não só da prestação de serviço no modelo avulso, como desta mão de obra no porto de Santos.
Neste dia que comemora, mas um ano de vida, neste 128, o porto organizado de Santos, Santos Port Autority SPA, se visibiliza economicamente na precarização de sua mão de obra, na formação de mão de obra própria e na redução de sua massa salarial.
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