13 de fev. de 2021

A Luta por vacinação

 

Apropriação de territórios portuários, patrocinados pela realeza da gestão portuária, ou simplesmente na concretização da prática de uma lei para o setor portuário.

 A este procedimento, assegura-se ao operador portuário o destino da beira do cais, leva a menos recursos para a proteção social e os serviços públicos, acentua as desigualdades sociais, desmoraliza a confiança no trabalhador portuário avulso, uma ameaça para a própria saúde e segurança da comunidade portuária.

Há na batalha na crença da salvação com a tal sonhada vacinação. Talvez isso não seja uma verdade absoluta. Não da vacina, mas do direito de poder tomá-la. A não inclusão e vacinação dos trabalhadores portuários no plano de vacinação de uma cidade portuária e um atentado de violência, semeado no envenenamento político, ou simplesmente um reflexo dos membros do movimento antivacina, esta é também a história do velho jeitinho brasileiro.

Um relatório de um contador de história, demonstro o descaso de um mundo paralelo designado como verdade plena, demostrado no organograma da vacinação, um atrativo burocrático para o jeitinho brasileiro, além de barrar e atrasar, sendo assim reduz a velocidade da imunização dos trabalhadores portuários do maior porto do Brasil. E também inibe o incentivo dos responsáveis locais pela vacinação na medida de assegurar uma barreira sanitária no entorno do porto.

Saindo da nossa realidade e indo para países com outro entendimento do brasileiro, como esta sendo a vacinação nas cidades portuárias, destas nações. Será que o personal treine esta sendo vacinado antes dos trabalhadores portuários, que não podem exercer suas funções no sistema home Office.

A uma grande discussão nos grupos do zap e nas paginas das redes sociais sobre o descaso do governo com os trabalhadores e os vários exemplos de fura fila e de favorecimento corporativa. Uns cobram da (federação) mais ativismo e menos conciliação para outros esta e a postura correta num governo que fala abertamente que quer acabar com os sindicatos. Mesmo que nos portos os trabalhadores sindicalizados são eleitores ativos do governo Bolsonaro, em sua grande maioria.

Considerar os trabalhadores portuários prestadores de serviços essenciais para o desenvolvimento do país, e incluídos no grupo prioritário na campanha de vacinação pelo Ministério da Saúde (MS) contra a Covid-19. Sem data determinada foi nada mais que mera propaganda.


Com a palavra

Meu, fui à policlínica e a moça disse que não recebeu nada, o Bolsonaro esta fazendo piada conosco. P

O miro foi na câmara cobra dos vereadores, os tpas em massa fecharam a rua enfrente a câmara municipal mostrando pra que veio, não. J

Cara quero a vacina, não me importa se o Doria vai sai ao meu lado na foto. F

A moça me disse que vou tomar a vacina no dia 25 de março, mas não por ser estivador e sim pela minha idade, esse papo de trabalhador essencial e quem nem nota de 500 reais. R

Nosso estado tem dois portos e dois aeroportos internacionais, tu sabes quando os trabalhadores que trabalham nestes ambientes, vão ser vacinados bem depois de vários aposentados começarem a encher os corredores dos aeroportos e as ruas das cidades portuárias, que também são turísticas. M

Olha a vacinação está demostrando o brasil varonil. G

Que vergonha, morador de rua tomando vacina e nos nada, estão deixando-nos a ver navio. J

Retornando

A longa fila para receber a vacina da covid-19 levou uma série de entidades que representam trabalhadores portuários a tentar garantir doses. A lista de pedidos de antecipação dos sindicatos portuários.

Especialistas afirmam que não há problema em ampliar a lista de prioridades, desde que as vacinas cheguem antes a grupos de maior risco ou de trabalhadores essenciais. Ai que fica o X da questão, os trabalhadores portuários vão acabar tomando a vacina na lista por idade, então de nada adianta ser trabalhador essencial. Ficou no ar que o governo somente os usou, para não para suas atividades, não só o federal, mas o estadual e principalmente o municipal.

 Será que os trabalhadores portuários terão que cruzar os braços nos portos para as secretarias de saúde do município e do estado reverem suas políticas corporativas. Para los vacinar, ainda em fevereiro.

Imagem Eduardo.A

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