Enquanto nas universidades e escolas técnicas se discute automação e porto 4 g. Alegando que os portos estão prestes a abraçar a Quarta Revolução Industrial, caracterizada pela introdução de inteligência artificial, robótica, interconexão cada vez maior, entre outras inovações. Aonde na beira do cais esta introduzida estas tecnologias e níveis mais altos de automação e de digitação em 5G.
Pois, nos portos continuam a acontecer fatalidades num território de risco mortal.
Trabalhador portuário de terminal e fatalmente esmagado por carga oscilante, Ho Ngoc Binh, 50 anos, um trabalhador portuário do porto vietnamita de Hai Phong, na manhã de 01 de abril de 2021 na seção Doan Xa do porto estava prendendo folhas corrugadas de aço (4 folhas por conjunto; cada folha pesando duas toneladas). Os içamentos estavam sendo realizados com o uso de um reach stacker. A pilha coreu e o trabalhador portuário ali ficou par a eternidade.
Supot Nilkaew, 51, e Kaysorn Phummarin, 46, marido e mulher da equipe de transporte rodoviário que atendia o Berço B-5 do teminal de contêineres Laem Chabang na tarde de 26 de fevereiro de 2021, foram esmagados até a morte por um contêiner que caiu sobre a cabine.
Um acidente fatal ocorrido a bordo do navio M / V BEKS YILMAZ atracado no porto de Portland (Reino Unido) em 26 de março de 2021. Um estivador foi vítima de impacto cair no porão e foi engolfada / sufocado pela carga de grãos rica em fumigantes.
Acidente fatal ocorreu no Terminal de Contêineres de Garden City da Georgia Ports Authority (Savannah, Geórgia). O conferente de pátio Steven Cobb, veio a falecer no terminal onde seu pai também faleceu a anos, atras, estava nas pilhas de contêineres em busca de um conteiner que não estava devidamente identificado no sistema operacional do terminal. Quando ele saiu de uma fileira, um RTG estava simultaneamente passando por essa fileira; atingiu e arrastou ao longo.
Dois estivadores faleceram em uma atmosfera com deficiência de oxigênio a bordo do M / V ENY na em18 de março de 2021 no porto sul-coreano de Donghae Ao adentrarem ao porão contendo concentrado de zinco a granel, um foi fazer ajustes no equipamento de movimentação da carga. Em instantes, ele perdeu a consciência e desmaiou. O 2º estivador entrou no porão para socorrer o companheiro estivador e sofreu o mesmo destino.
Com tristeza, relato o infortuno do amigo do porto de Lisboa, em Portugal, que foi vítima de um acidente fatal, João Alcácer e outro estivador estavam auxiliando o operador de uma reach stacker na localização de um contêiner que deveria ser carregado a bordo do M / V BREMER ELENA. Depois de auxiliar o operador, os dois pedestres recuaram da pilha de contêineres, mas foram pegos pela máquina que se movia em ré. Um dos trabalhadores conseguiu se agarrar ao contrapeso da máquina e sobreviveu. João Alcácer não teve tanta sorte.
O porto e um território onde o homem da foice faz plantão quando não mata e hospital.
No Porto de Santos no dia 21 de abril, numa noite, chuvoso estivador vai ao mar e vem a ser socorrido pelos marinheiros do navio e por estivadores que iam entrando para trabalhar. O mesmo foi socorrido e levado para o hospital com escoriações no rosto, cabeça e pernas.
Quando se da sorte e somente o estrago material.
No tocante aos portos brasileiros os investimento em tecnologia e inovação trazem cada vez mais segurança, produtividade e agilidade nas operações nos portos, as novas ferramentas estão impactando também o mercado de trabalho. Se procura um ser sem experiência prática e sem porte físico mais graduado, com conhecimento em tecnologia, idiomas e bom relacionamento.
Ter o melhor porto, com baixo custo e muita tecnologia.
As novas ferramentas não impediram a queda ao mar da carga ou do estivador. Coisas que num porto mecanizado os especialistas em sistemas de automação e controle logístico portuário não conseguem eliminar o trabalho braçal de limpar a bagunça do baixo custo.
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