Os portos têm feitos gigantescos investimentos na ampliação de instalações e no aumento da oferta de equipamentos, de forma a melhor atender às exigências das empresas de transporte. Mas esses esforços para a manutenção de sua competitividade não asseguram
a continuidade operacional dos portos, pois vários deles apresentam
altos índices de ociosidade, após serem abandonados por seus antigos clientes,
embora ofereçam excelentes condições operacionais e de infra-estrutura.
Os motivos, na maioria das vezes, estão relacionados à implantação de novos serviços pelas empresas de navegação, na medida em que eles deixam, de integrar as rotas de navegação,
que são alteradas e redefinidas a partir das estratégias internas das empresas
e não das vantagens dos portos.
Em 1991, por exemplo, 30 empresas de navegação alteraram suas rotas
Em 1991, por exemplo, 30 empresas de navegação alteraram suas rotas
para os Estados Unidos e diversos portos foram afetados, comoo de Nova York.
Em 1992, o porto de Portland perdeu seu principal cliente (a japonesa MOL),
que se associou à K-Line, reestruturando seu serviço internacional.
Já o porto de Algeciras, na Espanha, foi um que se beneficiou com essa reestruturação,
pois a aliança entre a Maersk e a Sea-Land definiu-o como portto concentrador,
devido à sua localização, para suas operações no Mediterrâneo.
A continuidade desse processo ,aumento do tamanho dos navios, incremento das
operações de transbordo e implantação de serviços alimentadores, aquisição de portos por armadores ou mesmo a compra degrande numero de ações de alguns operadores portuarios
obrigará a realização de crescentes investimentos nos portos.
De fato, resta apenas aos operadores portuários em todo o mundo se adequar
a essas exigências, na medida em que “novos” navios ,que estão sendo deslocados das rotas leste-oeste, são escalados para as rotas norte-sul, o que obrigará
os portos candidatos a serem escalados a se atualizar, tanto em termos
de equipamentos como de disponibilidade de mão-de-obra qualificada
e de processos aduaneiros desburocratizados.
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