8 de nov. de 2009

A Hidrvia no Brasil

Hidrovias são caminhos para o tráfego aquático.
É bastante usada em países desenvolvidos para transportes de grandes volumes a longas distâncias, pois é o meio de transporte mais barato .
No Brasil, apesar das grandes bacias hidrográficas, as hidrovias não são muito utilizadas.
Grande parte das bacias Amazônica e do Paraguai são perfeitamente navegáveis,
mas em alguns trechos há a necessidade de correções para a utilização.
Em 1980, foram elaborados projetos para o desenvolvimento da navegação fluvial no Brasil,
mas somente dez anos depois começaram a se trabalhar nos projetos.
As principais hidrovias são:
Hidrovia Araguaia-Tocantins: que conta com 2.250 km de rios navegáveis ,580km no Rio das Mortes, 1.230 km no Rio Araguaia e 440 km no Rio Tocantins.
Durante as cheias do rio Tocantins, o trecho navegável atinge 1.900km e
no rio Araguaia atinge 1.100km.
Hidrovia São Francisco: É a mais econômica ligação entre o centro-oeste e o nordeste sendo totalmente navegável em 1.371 km. O principal trecho está entre as cidades de Pirapora-MG e Juazeiro – BA , que transporta 170 mil toneladas anuais de cargas.
Hidrovia da Madeira: O rio Madeira é um dos principais afluentes do rio Amazonas ligando Porto velho (RO) até Itacoatiara-AM,1.056 km de extensão e por onde circula a
maior parte da produção de grãos e minérios da região.
Em obras, a hidrovia permitirá a navegação noturna.
Hidrovia Tietê-Paraná: Permite o transporte de grãos e outras mercadorias do
Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. Possui 1.250 km navegáveis divididos em 450 km no rio Tietê e 800 km no rio Paraná, que é a maior em extensão e volume ligando Conchas
a São Simão, 5,7 milhões de toneladas de cargas transportadas.
Hidrovia Taguari-Guaíba: É a principal hidrovia em cargas transportadas. Possui terminais intermodais que facilitam o transbordo da carga.
Segundo o Departamento de Hidrovias Interiores, cerca de 17 milhões de toneladas foram transportadas através de navegação fluvial,2,7% do movimento total de cargas do país.
Nos anos 90, o transporte hidroviário passa a ser utilizado em maior escala no Brasil,
como forma de baratear o preço final de produtos, principalmente os de exportação,
tornando-os mais competitivos.
O custo por quilômetro é duas vezes menor que o da ferrovia e
cinco vezes mais baixo que o da rodovia.

Os investimentos para transformação de um rio em hidrovia, porém, são muito altos.
São necessárias obras, como a dragagem,retirada de terra do fundo dos rios de modo a deixá-lo operacional a navios e barcos de maior porte e calado, dentre outras.
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