30 de nov. de 2010

Expansão,sustentabilidade e competitividade da ferrovia

Transporte ferroviário:
expansão das redes para assegurar
a sustentabilidade e a competitividade
Os investimentos estimados para
expandir e melhorar a qualidade do modal ferroviário
são da ordem de R$ 130 bilhões até 2022.
Média anual de investimento: R$ 10.000 milhões

Para que o Brasil atinja parâmetros internacionais,
deverá cumprir a meta de melhoria no ranking do World Economic Forum
sobre a qualidade da infraestrutura ferroviária:
passar de uma baixíssima nota em 2010 de 1,9 numa escala de 1 a 7 para
a média mundial de 3,2.
Como qualidade da infraestrutura ferroviária,
compreende-se a extensão e eficiência da ferrovia
em comparação com o país de maior nota.
Ranking do indicador de qualidade de ferrovias 2010/2011

Países selecionados da América Latina
Fonte: GCR 2010 - World Economic Forum. Elaboração:
LCA Consultores.

3.2 Media mundial
2.2 Chile
2.1 Argentina
1.9 Brasil
1.9 Peru
1.7 Bolívia
1.6 Média Mercosul
1.5 Venezuela
1.5 Colômbia
1.4 Uruguai
1.1 Equador
1.0 Paraguai

A pesquisa do World Economic Forum
ilustra bem a situação do modal ferroviário no Brasil:
além da pequena extensão relativa,
as vias que existem possuem péssimas condições.
Entre 1997 e 2009,
observou-se um aumento de 56,1% na movimentação de cargas
transportadas pelas ferrovias e uma redução de 80,1 % no índice de acidentes.
Apesar dessa evolução,
o modal ferroviário ainda necessita de investimentos
para expansão da malha com uma visão de logística integrada.
A evolução da malha ferroviária Extensão,
em Quilômetros,das Linhas Principais e Ramais,
por Bitola de 2004 a 2008 o crescimento foi de apenas 6,61%.
Sendo em 2009 sua estensão
1,600m 4.057 km ,1,435m 202,4 km ,1,000m 23.489 km
e 1,600(1,435)/1,000m 336 km .

O transporte ferroviário
ainda está longe de participar da matriz de transporte de cargas brasileira
como deveria.
Ao compararmos o tamanho do setor brasileiro
com outros países de grande extensão territorial,
é possível perceber como esse modal é subutilizado no Brasil:
apenas 20,7% do transporte em volume
de cargas é realizados através de ferrovias.
A Rússia transportava em 2005 83% da carga em ferrovias e o Canadá, 52%.
A meta de expansão da malha ferroviária no Brasil, segundo o PNLT,
é um aumento da extensão em 11.800 km até 2025,
passando a responder por 35%.
Esta mudança na matriz de transportes permitiria, inclusive,
melhorar a emissão dos gases de efeito estufa (GEE),
já que o modal rodoviário é responsável pela maior parte das emissões,
enquanto o ferroviário gasta menos combustível e emite menos poluentes.
Ademais,
permite mudar do recurso a combustível fóssel (diesel)
para a energia renovável (energia elétrica).

Segundo pesquisa do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS),
realizada com as 220 empresas brasileiras de maior faturamento,
em 2008 os dois maiores motivos da não-utilização das ferrovias
são a indisponibilidade de rotas e o custo elevado.
Além da necessidade de investimentos para expansão da malha ferroviária,
o setor enfrenta outros entraves que prejudicam sua competitividade,
contribuindo para que o aproveitamento de suas locomotivas
para o transporte de carga seja menor
do que poderia ser e elevando o custo deste modal.
fonte
Construbusiness2010
9ºCongresso Brasileiro da Construção

Nenhum comentário:

Postar um comentário