15 de mai. de 2015

Santos inaugura o 1º laboratório de simulação portuária do continente


Espaço fica dentro do Senai, em Santos,
 por tempo determinado ficara na rua Brás Cubas 
ate a sede ser construída  e entregue na ponta da praia .
O Evento iniciou com o hino nacional e foram apresentadas as autoridades .

“Hoje e impressionante a velocidade do tempo ,
 a noção de novas tecnologias e diária .
Dentro dos portos também tudo muda e o senai vai acompanhar essa mudança .
O que vemos hoje  e o processo da busca por tecnologia e novos conhecimentos nos procedimentos de trabalho.
Um dos gargalos e a falta de mão de obra  qualificada .
Buscamos formar pessoas competentes que buscam superar  desafios .O maior Patrimônio e a Educação”  

O primeiro laboratório de simulações de operações portuárias da América Latina foi inaugurado no dia15 de maio de 2015 na escola Senai Antonio Souza Noschese, na Vila Mathias, em Santos.
Os laboratório foi um investimento  de R$ 2,7 milhões voltado ao ensino portuário.

"Queremos formar operadores de movimentação de carga com a tecnologia mais moderna do mundo. Quem vem se formar aqui está pronto para atender às demandas do Porto de Santos ou de qualquer Porto do mundo. As tecnologias de ponta são padronizadas, por isso estamos formando operadores que estariam preparados para os maiores portos", afirmou Skaf.
"O principal não é só as pessoas fazerem o curso, é as pessoas fazerem o curso e terem emprego. Dependendo da demanda de emprego nós vamos ampliar o que for necessário", disse. 
Reproduzir as experiências, os riscos e as necessidades que envolvem os embarques,  descargas e a movimentação de cargas em um terminal marítimo é o objetivo . 
Na instalação, os alunos vão aprender a operar quatro dos mais modernos aparelhos utilizados no transporte de contêineres no Porto de Santos. 
Ele permitirá a capacitação de operadores de carga e de guindastes portuários e offshore.
 Por enquanto, os equipamentos de simulação serão destinados a alunos de dois cursos: Técnico em Portos e Operador de Empilhadeiras. 
Mas a escola já planeja abrir vagas de capacitação para outros públicos interessados.
O laboratório portuário ocupa três salas, sendo duas delas utilizadas por alunos e outra, por professores. 
Como em todo simulador, a ideia é reproduzir com fidelidade os movimentos e as dificuldades operacionais. 
A diferença, neste caso, é que até quatro equipamentos podem ser utilizados pelos estudantes simultaneamente e os aparelhos contam com as mesmas tecnologias e estruturas das máquinas encontradas em terminais de contêineres.
O primeiro contato dos alunos com o simulador ocorre na sala onde estão quatro réplicas fieis de equipamentos de movimentação de caixas metálicas. 

Para aprender o processo de acoplagem e empilhamento de contêineres, os alunos utilizam o aparelho que reproduz um portêiner do tipo Super Post- Panamax, que operam os maiores navios no planeta, com 22 ou mais fileiras de contentores. 
Os alunos também podem simular a operação de empilhadeiras Reach Stacker, pilotando o equipamento com a utilização de pedais, marchas, volante. Todos os comandos podem ser dados em português ou inglês, como acontece no dia a dia da atividade portuária.
 Outro equipamento reproduzido é o RTG, um pórtico que se desloca sobre pneus e é utilizado para movimentar contêineres nos pátios de terminais. 
O quarto aparelho simula um guindaste MHC sobre pneus, usado para deslocar contêineres e cargas de projeto (peças industrias de grandes dimensões) em pátios de armazenagem e no cais.
Em uma segunda sala do laboratório, está a menina dos olhos do Senai, um simulador com dez televisores de 65 polegadas, capazes de reproduzir em 180 graus o cenário de um terminal de contêineres. 
O espaço conta com câmeras e rádio para contato visual com conferentes de pátio, exatamente como acontece no mundo real. 

No equipamento, a cadeira do operador fica sobre uma plataforma vibratória, que simula uma eventual trepidação durante os trabalhos. 
O sistema ainda reproduz as condições climáticas que podem prejudicar as operações, como chuva e neve, de modo a preparar os estudantes para qualquer eventualidade. 
Todos os exercícios são planejados e monitorados de uma terceira sala, onde fica a estação de supervisão da operação. Neste local, os professores utilizam um sistema capaz de checar os erros cometidos pelos alunos, durante a operação portuária.

Gostamos do que vimos mas os discursos buscam o novo renegando a historia e o passado .

2 comentários:

  1. Eu como Professor da área portuária já experimentei as melhores marcas mundiais de Simuladores, posso afirmar que esse laboratório é o que há de melhor no cenário atual de operações simuladas em equipamentos portuarios. Esse laboratório irá contribuir muito para a formação de novos operadores ou no aperfeiçoamento daqueles que já operam. Gostaria muito que houvesse uma parceria entre o OGMO e SENAI para que essa tecnologia chegasse aos atuais profissionais do porto. Assim juntaria a melhor fórmula para o aperfeiçoamento e atualização profissional, que é a união entre a experiência e conhecimento. Tenho certeza que se essa oportunidade for dada aos TPA's, todos irão aproveitar, pois o trabalhadores já perceberam que é necessário se capacitar constantemente para garantir o mercado, posso afirmar isso com conhecimento de causa, pois fui Coordenador dos Cursos do CENEP o ano passado e a procura foi grande, só classe cheia e faltou mais cursos e não trabalhadores para participar. Os portuários do Porto de Santos estão de Parabéns!
    Ass. Acácio P. de Macêdo Neto
    TPA e Professor da Área Portuária
    Diretor do CECONPORT
    www.ceconport.com.br

    ResponderExcluir