A Autoridade Portuária e a comunidade portuária
A Baixada Santista
uma das regiões mais desenvolvidas do Brasil, conta com 2.000.000 habitantes.
Nota-se a
inexistência de uma política que tenha como foco o Porto de Santos
possibilitando proporcionalmente avanço das operações.
Os fluxos de capitais,
provenientes das transações comerciais, são transferidos para outras
localidades como São Paulo.
A região funciona como um pólo concentrador de
atividades portuárias e não como um pólo concentrador de riquezas.
O porto de Santos não pode ser somente dada a sua notória
vantagem em produtividade sustentável ditado é visto somente como um escoador mas deve a comunidade portuária captar as vantagens geradas.
Para isso e necessário direcionar políticas cujos objetivos estejam na integração do Porto com a região gerando
rentabilidade e desenvolvimento para ambos.
O mercado de trabalho está
diretamente ligado ao empreendedorismo e a visão estratégica de negócio.
Atrelar o comércio local ao Porto de Santos através de um estabelecimento que
possa concentrar as cargas que geram renda
a comunidade tornando sua massa uma
ferramenta de expansão sócio econômico na região.
Mas infelizmente a uma
ausência desse link entre a comunidade e os políticos da Autoridade Portuária que deveriam estar
focadas nas responsabilidades sociais a
não participação comunitária no regulamento portuário, ocasionam uma estagnação.
Isso se reflete uma realidade incoerente, quando existem cargas que poderiam
estar sazonalmente mantendo pontos do porto
em movimentação constante de carga e oferecendo vantagens a cidade.
Ou
terminais fora do porto organizado mas dentro da mesma área utilizando canal de
acesso e bóias com salários a baixo do
padrão de vida da região.
No quesito desenvolvimento sustentável, social e
econômico proporcionando mudanças significativas e expressivas se houvesse uma
integração entre o porto e novas industrias, algo que causa estranheza e na
pequena hinterlandia não existir industrias parcerias ao exemplo de Ghent,Barcelona,Zeeburg
,Hamburgo e Antuérpia.
Devido à falta de integração porto-cidade, temos pontos
de atracação abandonados e cargas que são produzidas no interior de São Paulo carregadas
por Paranaguá , a responsabilidade pela
operacionalização é do governo federal, mas não seria louvável pensar nos municípies que tem como profissão a área portuária , a
falta de afinco e agilidade por um simples motivo gera um desgaste econômico e
de quem e a responsabilidade social, tendo como base a ética.
Diante a este
cenário ,defini-se responsabilidade social,
como o conjunto de metas sociais
focadas na melhoria da qualidade de vida da população.
O que se cobra primeiro e uma forma que a autoridade Portuária venha ser parceira e co-responsável pelo
desenvolvimento social de tal maneira, que resultará no desenvolvimento e o
crescimento de uma região.
Consolidar um “modelo próprio de responsabilidade social”
exige cobranças do setor empresarial portuário santista.
Mas nunca, simplesmente,
financeiros.
Exige atitude, desejo de mudança e consciência de cidadania
propostos na incorporação da Convenção 137 e na resolução 145 da OIT
organização internacional do trabalho.
Exige compromisso com a modernidade,
compromisso com seus parceiros em uma estratégia que incorpore o interesse
articulado de todos em direção a sustentabilidade, com eqüidade social e qualidade ambiental.
É
preciso de certa forma inovar e introduzir essa nova cultura que vem sendo
adotada como uma forma de minimizar os efeitos da mecanização.
Se formos,
entretanto, buscar conjuntamente o crescimento do maior porto do Brasil a comunidade portuaria santista e maior
interessada pois já abriu mão de 48% de seu ganho atraindo cargas como a cabotagem e trigo, mas do outro lado tem que haver certo consenso nos
processos que incorporam o homem.
A falta de auxilio ao Cenep deixando
clara a cultura institucional voltada à
multiplicação dos terminais em multiplicadores ,cuidando cada um do seu umbigo,sendo um contra
golpe a cultura européia e americana de apoio ao centro de treinamento para o porto .
E nas relações de trabalho a mão de obra própria multas vezes vindas de regiões
fora da baixada santista deixando clara a inoperância do Ogmo na gestão
operacional das vagas oferecidas aos
trabalhadores do seu quadro . Nesta linha é preciso, que as empresas
estabelecem relações de comprometimento com uma agenda social consolidada por projetos
de caráter sustentável e crucial que a Autoridade Portuária cobre este comprometimento.
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