4 de jun. de 2015

A Autoridade para Comunidade Portuaria

A Autoridade  Portuária e a comunidade portuária
 A Baixada Santista uma das regiões mais desenvolvidas do Brasil, conta com 2.000.000 habitantes.
 Nota-se a inexistência de uma política que tenha como foco o Porto de Santos possibilitando proporcionalmente avanço das operações. 
Os fluxos de capitais, provenientes das transações comerciais, são transferidos para outras localidades como São Paulo. 
A região funciona como um pólo concentrador de atividades portuárias e não como um pólo concentrador de riquezas.
O porto de Santos não pode ser somente dada a sua notória vantagem em produtividade sustentável ditado é visto somente como um  escoador mas deve a comunidade portuária  captar as vantagens  geradas.
 Para isso e necessário  direcionar políticas cujos objetivos estejam  na integração do Porto com a região gerando rentabilidade e desenvolvimento para ambos
O mercado de trabalho está diretamente ligado ao empreendedorismo e a visão estratégica de negócio. 
Atrelar o comércio local ao Porto de Santos através de um estabelecimento que possa concentrar as cargas  que geram renda a comunidade tornando sua massa  uma ferramenta de expansão sócio econômico na região. 
Mas infelizmente a uma ausência desse link entre a comunidade e os políticos  da Autoridade Portuária que deveriam estar focadas nas  responsabilidades sociais a não participação comunitária no regulamento portuário, ocasionam uma estagnação. 
Isso se reflete uma realidade incoerente, quando existem cargas que poderiam estar sazonalmente mantendo  pontos do porto  em movimentação constante  de carga e oferecendo vantagens a cidade.
Ou terminais fora do porto organizado mas dentro da mesma área utilizando canal de acesso e bóias  com salários a baixo do padrão de vida da região. 

No quesito desenvolvimento sustentável, social e econômico proporcionando mudanças significativas e expressivas se houvesse uma integração entre o porto e novas industrias, algo que causa estranheza e na pequena hinterlandia não existir industrias parcerias ao exemplo de Ghent,Barcelona,Zeeburg ,Hamburgo e Antuérpia. 
Devido à falta de integração porto-cidade, temos pontos de atracação abandonados e cargas que são produzidas no interior de São Paulo carregadas por Paranaguá  , a responsabilidade pela operacionalização é do governo federal, mas não seria louvável pensar nos municípies  que tem como profissão a área portuária , a falta de afinco e agilidade por um simples motivo gera um desgaste econômico e de quem e a responsabilidade social, tendo como base a ética. 
Diante a este cenário ,defini-se responsabilidade social, 
como o conjunto de metas sociais focadas na melhoria da qualidade de vida da população.

O que se cobra  primeiro e uma forma  que a autoridade Portuária  venha ser parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social de tal maneira, que resultará no desenvolvimento e o crescimento de uma região.

Consolidar um “modelo próprio de responsabilidade social” exige cobranças do setor empresarial portuário santista. 
Mas nunca, simplesmente, financeiros.
 Exige atitude, desejo de mudança e consciência de cidadania propostos na incorporação da Convenção 137 e na resolução 145 da OIT organização internacional do trabalho.
 Exige compromisso com a modernidade, compromisso com seus parceiros em uma estratégia que incorpore o interesse articulado de todos em direção a sustentabilidade,  com eqüidade social e qualidade ambiental.
É preciso de certa forma inovar e introduzir essa nova cultura que vem sendo adotada como uma forma de minimizar os efeitos da mecanização.
 Se formos, entretanto, buscar conjuntamente o crescimento do maior porto do Brasil  a comunidade portuaria santista e maior interessada pois já abriu mão de 48% de seu ganho atraindo cargas  como a cabotagem e trigo, mas do  outro lado tem que haver certo consenso nos processos que incorporam o homem.
A falta de auxilio ao Cenep   deixando clara a cultura institucional voltada à  multiplicação dos terminais em  multiplicadores  ,cuidando cada um do seu umbigo,sendo um contra golpe a cultura européia e americana de apoio ao centro de treinamento para o porto .
E nas relações de trabalho a mão de obra própria multas vezes vindas de regiões fora da baixada santista deixando clara a inoperância do Ogmo na gestão operacional das vagas oferecidas  aos trabalhadores do seu quadro . Nesta linha é preciso, que as empresas estabelecem relações de comprometimento com uma agenda social consolidada por projetos de caráter sustentável  e crucial que  a Autoridade Portuária cobre  este comprometimento.

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