Estão com a faca e o garfo na mão babando em cima do prato do
estivador pois a globalização e o aumento da competitividade nos últimos
anos trouxe mais complexidade para os serviços prestados pelos portos, além de
uma demanda maior de agilidade e redução de custos, o que se traduz em fortes
investimentos em infraestrutura e em acumulo de renda por parte do empresário
.
Foi-se a época na qual os trabalhadores portuários se
destacavam na cidade portuária . Com a modernização dos portos e a instalação
de equipamentos de última geração, a qualificação do profissional passou a ser
diferencial .
A qualificação dos trabalhadores tambem tera atenção neste
ano , uma das frases mas repetida ano a ano .
Mas houve um breve momento que foi possivel tocala na
realidade quando a BTP ,Ogmo e Cenep treinaram e habilitaram 300 trabalhadores
portuarios com registro no Ogmo Santos interessados em operar Porteiner e
transteiner.
Para o presidente do Sindogeesp, Guilherme Amaral
Távora
“para nós não foi surpresa a postura da BTP em chamar,
antes de tudo, o sindicato para alinhar essa ação e propor a parceria ao
trabalhador portuário avulso”.
Para o diretor-presidente da BTP, Henry Robinson
“A parceria firmada é um marco na evolução do nosso
empreendimento. Concluído o processo de remediação ambiental e tendo as obras
em nosso terminal em fase final, é hora de avançarmos na mais importante etapa
do Projeto: a de investimento no capital humano”.
Juntos, BTP, Cenep e Ogmo
irão possibilitar o incremento da oferta de profissionais altamente
qualificados na região.
Para o diretor de Recursos Humanos da Brasil Terminal
Portuário, Joel Contente, o cuidado na elaboração de cada etapa do processo
resultará em qualidade durante todo o curso
“O fato de termos conosco
instituições reconhecidas como o Cenep e o Ogmo torna esse treinamento uma
oportunidade incomparável de formação profissional da mão de obra e reafirma
nosso compromisso com o desenvolvimento da região. Estamos muito entusiasmados
com essa parceria”.
Mas a neblina voltou a beirar ao longo do cais
Pela primeira vês a estiva assina um acordo
coletivo de vinculo (empregatício).E inovador porque prevê uma transição
equilibrada e pacifica tanto para o lado laboral quanto para o empresarial”
disse Sergio Aquino coordenador da câmara de conteineres da SOPESP um dos
responsáveis pela costura do acordo.
Camara de contêineres esta que em seus contratos não
incorpora o convenção 137 nem a resolução 145 da OIT,empresas que não
demonstram de forma inovadora quando começarão a resgatar a imensa dívida
com os Estivadores. Muito se investiu em instalações, mas nada em
aperfeiçoamento da mão de obra.
"Antes eu oferecia a vaga ao Ogmo.
Se não houvesse interesse eu podia ir ao mercado e contratar.
Hoje, se oferecer a vaga aos registrados no Ogmo e não tiver ninguém interessado, estou de mãos amarradas", reclama o executivo Roberto Lunardelli, diretor-superintendente do Tesc. .
Um dos receio maiores dos trabalhadores são as atitutes
que vem sendo tomadas de forma repetidas pelas empresas portuárias na
contratação para variadas funções .
Dando um exemplo concreto pegamos um
terminal de contêiner que não possuía RTG e adquiriu recentemente .
O mesmo colocou na parede edital para contratação de 30
operadores para RTG . Depois de passar por todo o procedimento somente 4foram
agraciados as demais vagas foram para a chamada mão de obra própria .Ficando
surpreso porque no quadro do OGMO Santos tem 250 trabalhadores habilitados para
o equipamento .
Então a empresa não imcorporo a convenção 137 da OIT nem a
resolução 145 da OIT em procedimento sócio econômico descumprindo a lei
portuária .
Nas vagas para conferente e de operadores de RTG e
Porteiner os terminais e as empresas de Rh contratadas
preferem trabalhadores de fora do sistema e sem experiência.
Alegando que os trabalhadores com cadastro e registro no
Ogmo não possuíam trabalhadores qualificados mas no caso citado
acima há no quadro do Ogmo santista 8 trabalhadores habilitados e qualificados
por vaga oferecida.
Ou o caso do terminal que trocou PLR por Abono, para seus
empregados a maior falta de comprometimento com seus colaboradores
A precariedade refere-se a uma situação geral de
escassez, insuficiência, desestabilização, falta de reconhecimento e apreço
social e corresponde a certo "modo de vida" caracterizado pela falta
de condições mínimas, que permitam ao ser humano ser um sujeito individualmente
ativo .
E se torna incomodo o silencio do ministério do trabalho
E no tocante ao crescimento profissional
Santos possui somente um tpa no cargo de gerente
e um como supervisor de costado em terminal de container.
Capacitação e Qualificação Profissional do Trabalhador
Portuário – elementos para formulação de uma política em um cenário pós Lei
12.815/13.
Continua somente no papel e no sonho dos trabalhadores.
Mas os números deixam claro que os tpas que possuem nível
superior não são aproveitados pelos terminais especializados
pois os mesmos não possuem planos de carreira para profissionais com tal perfil.
pois os mesmos não possuem planos de carreira para profissionais com tal perfil.
Ao ler as resenhas apreciadas qual o
verdadeiro risco do Estivador e de seu mundo particular , acontecer
com seu campo de trabalho o que já vem ocorrendo com conferentes ,Feitores e
operadores de equipamentos portuários .
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