2 de jun. de 2015

De olho no Prato do Estivador

Estão com a faca e o garfo na mão babando em cima do prato do estivador pois a globalização e o aumento da competitividade nos últimos anos trouxe mais complexidade para os serviços prestados pelos portos, além de uma demanda maior de agilidade e redução de custos, o que se traduz em fortes investimentos em infraestrutura e em acumulo de renda por parte do empresário  . 
Foi-se a época na qual os trabalhadores portuários se destacavam na cidade portuária . Com a modernização dos portos e a instalação de equipamentos de última geração, a qualificação do profissional passou a ser diferencial .
A qualificação dos trabalhadores tambem tera atenção neste ano , uma das frases mas repetida ano a ano .
Mas houve um breve momento que foi possivel tocala na realidade quando a BTP ,Ogmo e Cenep treinaram e habilitaram 300 trabalhadores portuarios com registro no Ogmo Santos  interessados em operar Porteiner e transteiner. 
Para o presidente do Sindogeesp, Guilherme Amaral Távora 
“para nós não foi surpresa a postura da BTP em chamar, antes de tudo, o sindicato para alinhar essa ação e propor a parceria ao trabalhador portuário avulso”.
Para o diretor-presidente da BTP, Henry Robinson
 “A parceria firmada é um marco na evolução do nosso empreendimento. Concluído o processo de remediação ambiental e tendo as obras em nosso terminal em fase final, é hora de avançarmos na mais importante etapa do Projeto: a de investimento no capital humano”
Juntos, BTP, Cenep e Ogmo irão possibilitar o incremento da oferta de profissionais altamente qualificados na região.
Para o diretor de Recursos Humanos da Brasil Terminal Portuário, Joel Contente, o cuidado na elaboração de cada etapa do processo resultará em qualidade durante todo o curso
“O fato de termos conosco instituições reconhecidas como o Cenep e o Ogmo torna esse treinamento uma oportunidade incomparável de formação profissional da mão de obra e reafirma nosso compromisso com o desenvolvimento da região. Estamos muito entusiasmados com essa parceria”.
Mas a neblina voltou a beirar ao longo do cais
 Pela primeira vês a estiva assina um acordo coletivo de vinculo (empregatício).E inovador porque prevê uma transição equilibrada e pacifica tanto para o lado laboral quanto para o empresarial” disse Sergio Aquino coordenador da câmara de conteineres da SOPESP um dos responsáveis pela costura do  acordo.
Camara de contêineres esta que em seus contratos não incorpora o convenção 137 nem a resolução 145 da OIT,empresas que não demonstram de forma inovadora quando  começarão a resgatar a imensa dívida com os Estivadores. Muito se investiu em instalações, mas nada em aperfeiçoamento da mão de obra.

"Antes eu oferecia a vaga ao Ogmo.
 Se não houvesse interesse eu podia ir ao mercado e contratar.
 Hoje, se oferecer a vaga aos registrados no
Ogmo e não tiver ninguém interessado, estou de mãos amarradas", reclama o executivo Roberto Lunardelli, diretor-superintendente do Tesc. .
Um dos receio maiores dos trabalhadores são as atitutes que vem sendo tomadas de forma repetidas pelas empresas portuárias na contratação para  variadas funções .
Dando um exemplo concreto pegamos um terminal de contêiner que não possuía RTG  e adquiriu recentemente .
O mesmo colocou na parede edital para contratação de 30 operadores para RTG . Depois de passar por todo o procedimento somente 4foram agraciados as demais vagas foram para a chamada mão de obra própria .Ficando surpreso porque no quadro do OGMO Santos tem 250 trabalhadores habilitados para o equipamento .
Então a empresa não imcorporo a convenção 137 da OIT nem a resolução 145 da OIT em procedimento sócio econômico descumprindo a lei portuária  .
Nas vagas para conferente e de operadores de RTG e Porteiner  os terminais e as empresas de Rh contratadas preferem  trabalhadores de fora do sistema e sem experiência.
Alegando que os trabalhadores com cadastro e registro no Ogmo  não possuíam trabalhadores qualificados  mas no caso citado acima há no quadro do Ogmo santista 8 trabalhadores habilitados e qualificados por vaga oferecida.

Ou o caso do terminal que trocou PLR por Abono, para seus empregados a maior falta de comprometimento com seus colaboradores
.
A precariedade refere-se a uma situação geral de escassez, insuficiência, desestabilização, falta de reconhecimento e apreço social e corresponde a certo "modo de vida" caracterizado pela falta de condições mínimas, que permitam ao ser humano ser um sujeito individualmente ativo .
E se torna incomodo o silencio do ministério do trabalho
 E no tocante ao crescimento profissional
 Santos possui somente um tpa no cargo de gerente
e um como supervisor de costado em terminal de container.
Capacitação e Qualificação Profissional do Trabalhador Portuárioelementos para formulação de uma política em um cenário pós Lei 12.815/13.
Continua somente  no papel e no sonho dos trabalhadores.
Mas os números deixam claro que os tpas que possuem nível superior não são aproveitados pelos terminais especializados
 pois os mesmos não possuem planos de carreira para profissionais com tal perfil.


Ao ler as resenhas apreciadas  qual  o verdadeiro risco do Estivador e de seu mundo particular , acontecer   com seu campo de trabalho o que já vem ocorrendo com conferentes ,Feitores e operadores de equipamentos portuários .

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