Os serviços dos portos brasileiros se caracterizavam
pelas leis,visando a sua regulamentação: Decreto-Lei no 5.452, de
1943, que definiu os serviços de estiva e capatazia; Lei no 5.400 de
1944,que definiu as instalações portuárias ; Lei no 4.860, de 1965, que
definiu o regime de trabalho nos portos; Decreto-Lei no 5, que visou
melhorar o setor; e a Lei no 6.222 que criou a Portobrás.
Nos últimos 20 anos, sua expansão permitiu
reduzir o tempo e aumentar a capacidade de carga, contribuindo para a
diminuição do custo no desenvolvimento do uso do contêiner.
As reformas portuárias iniciaram nos anos 60 .
Entre as transformações, na Europa e Estados
Unidos o container trouxe motivação e eficiências nos
portos, mas junto com ele veio a qualificação com os centros de
treinamento mostrando o compromisso social com a comunidade portuária.
A maioria dos recursos obtidos pelo porto de Santos
na década de 80 foram destinadas a ampliação e na reestruturação dos
demais portos Brasileiros.
Em 1990, o presidente Fernando Collor de Mello
acabou com a Portobrás, e em trabalhoso e disputioso embate
se deu ate a promulgação da Lei no 8.630/93, que retirou o estado
da operação e criou aberrações a figura do porto desorganizado .
A preocupação do valor portuário na operação porão
cais se dificulta certamente com o THC sendo um vetor
do desempenho operacional,
bem como políticas compensatórias, destinadas ao
redirecionamento da força de trabalho portuária e sua reinserção na
modernização,
bem como da mecanização no porto.
Na verdade, ela não se restringe apenas ao ambiente dos
negócios,
mas requer os elementos históricos, culturais e sociais,
estigmas,
perdas, redefinições de funções.
Na sua formulação, não foram consideradas as
diferenças regionais e especificidades de cada porto e sem uma política
de orientação geral.
As Reformas no Brasil iniciam a
partir de 1995.
A reforma portuária brasileira baseou-se no aumento
dos investimentos por meio do Bndes , Reporto e particulares,
contribuíram para o aumento da eficiência das operações. Os efeitos multiplicadores da atividade sobre a dinâmica
da cidade não condizem com a importância do porto.
Parte disso é decorrente da radical transformação e da
desarticulação na formulação de uma agenda comum.
As mudanças implementadas pelo Praps
Programa de Arrendamento e Parcerias do Porto de Santos ficou restrito ao cais
na mecanização , onde penetrou de forma impositiva .
Mesmo sem ser um megaporto, mas com uma
excelente hinterlândia e um hub inserido na rede de circulação dos
grandes armadores.
Os investimentos são consideráveis, as tecnologias de
manuseio das cargas tornaram eficiente sua capacidade de redistribuir
imediatamente os fluxos que para ela convergem.
Há transformação do porto a serviço do
desenvolvimento,prioriza a agregação de valor aos fluxos de cargas implicando
num número crescente de atividades ou montagem de produtos.
A combinação Porto industria oferece oportunidades
num estabelecimento de sinergias como ocorre nas cidades portuárias de Barcelona,
Gênova ou no delta do rio Reno , Hamburgo e Valência, com seus
parques logísticos.
Alguns desafios para esta abertura impõe a
inserção competitiva sobre a reorganização dos espaços produtivos
algo que sucessivos governos após a lei dos portos não alcançaram.
Devido à ausência de competitividade,
comprometimento e inadequação da infra-estrutura, exaustão de modelo de
concessão sem comprometimento social e com derivas aos dissabores do
mercado financeiro.
A otimização dos lucros gerou uma redução do consumo pela
comunidade portuária.
Apesar dos resultados operacionais positivos, a relação
com a cidade não evoluiu as inovações institucionais, são escassos, os
atributos diferenciados e consideráveis, permanecem ignorados
na definição de políticas direcionadas ao setor.
Desde as discussões a respeito da MP 595 que
originou a lei 12.815/2013, que deu a cominudade portuaria .
A inscrição no cadastro e o registro do
trabalhador portuário não mais se extinguem pela aposentadoria,
mas somente por morte ou cancelamento , à exceção daqueles que, em
decorrência dos exames médicos realizados dentro do programa de controle médico
e saúde ocupacional (PCMSO) não sejam considerados aptos
para o trabalho .
Para o trabalhador maior de 60 anos, que não possua
meios de prover sua subsistência, instituiu o benefício assistencial mensal de
um salário mínimo que não poderá ser acumulado.
Criou o Fórum Nacional Permanente com a
finalidade de discutir as questões relacionadas a formação, qualificação e
certificação profissional.
O Decreto nº 8.033/13 criou a cargo do
Ministério do Trabalho e Emprego, no âmbito do Sistema Nacional de
Emprego (SINE), um banco de dados específico com o objetivo de organizar a
identificação e a oferta de mão de obra qualificada para
o setor portuário, intitulado SINE-PORTO. Assim,
os trabalhadores portuários avulsos constantes dos quadros do OGMO e
inseridos no SINE-PORTO terão preferência no acesso
aos programas de formação ou qualificação profissional oferecidos no
Emprego - Pronatec, de que trata a Lei nº 12.513/11
Na verdade, o que temos hoje é fruto apenas de uma
reorganização parcial do sistema existente, uma vez que o nível tecnológico do
equipamento em uso ainda não sofreu evolução digna de registro, o mesmo podendo
ser dito quanto à qualificação do trabalhador portuário e à otimização dos
métodos e processos de manuseio de carga para simplificar o trabalho do
homem, de forma a substituir o esforço braçal por outros meios e mecanismos,
liberando o tempo disponível para outros afazeres, valorizando o tempo útil
para as atividades do intelecto, na aplicação de técnicas computadorizadas ou
mecânicas que visam o aumentando a velocidade da produção.
Bem como deixou expressa a exigência de que, para a
contratação de trabalhadores por prazo indeterminado, pelo operador portuário,
sejam selecionados apenas aqueles registrados no OGMO. a
Abratec critica a obrigatoriedade dos operadores que atuam nos portos
organizados de buscarem trabalhadores no Ogmo.
A autoridade portuária deveria funcionar como uma
instituição capaz de fomentar e estimular sinergias entre as partes. Da mesma
forma, na infra estrutura o uso dos armazéns ociosos, ampliar o espaço de
atuação em direção ao alto mar .
Na Gestão, instituição publica com atuação organizacional
do setor de 24 horas: ministérios Fazenda, Saúde e Marinha, Polícia
Federal e secretarias estaduais. E um centro de treinamento há altura das
necessidades da operação portuária mundial.
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