1 de jun. de 2015

A luta do 1 de Junho da Estiva Santista

Estivadores fazem paralisação no Porto de Santos
Os estivadores do Porto de Santos, geram neste 1 de junho uma operação tartaruga deixando os lebres operadores de container a ver navio.  
O movimento e contra a postura de radicalismo dos terminais de container   nas mesas de negociação .De acordo com a Codesp, o movimento afeta os automáticos terminais de contêineres e paralisa a quatro dos 50 navios atracados no porto nesta segunda-feira.
O movimento iniciou-se nas paredes do P3 ao raiar do sol numa manha chuvosa lembrando a capital .Num discurso na parede o presidente da estiva Nei  acompanhado por toda a diretoria  trouxe aos trabalhadores as explicações para o inicio do movimento de conscientização .
” A partir das 7 horas de hoje os terminais de container  que tiverem em operação vamos fazer uma paralisação de seis horas decisão de assembléia  pois as empresas não querem manter as atuais condições”
Sandro Olímpio, diretor do Sindicato dos Estivadores de Santos (Sindestiva), contabiliza que 880 trabalhadores aderiram ao protesto, sendo que 80 estão a bordo das embarcações e 800 ao longo do cais. Esses profissionais atuam nos automáticos terminais de contêineres, operados pela Brasil Terminais, Ecoporto, Santos Brasil e Libra Terminais.
O diretor do sindicato explica que a categoria reivindica aumento salarial de 15% além da reposição inflacionária, aumento do vale-refeição de R$ 21 para R$ 30 por dia e melhores condições de saúde e higiene a incorporação da Convenção 137 e da resolução 145 da OIT Organização internacional do trabalho e treinamento diário com qualificação e requalificação as moldes do programa de desenvolvimento Portuário. E que a quantidade de trabalhadores seja mantida, e que metade seja contratada com contrato mensal e o restante em contratos avulsos.
As empresas que operam os terminais, de acordo com Sandro, sinalizaram a intenção de contratar com vinculo mensal todos os estivadoress. Porém, os estivadores preferem manter a paridade em meio a meio, pois o trabalho avulso é melhor remunerado e gera mais oportunidade de serviço. “[As empresas] querem vincular 100 homens e deixar 2 mil desempregados. Temos hoje 2,4 mil trabalhadores. Assim, [os avulsos] ficam sem poder 'rodiziar' dentro dos terminais de contêineres, onde a remuneração é maior. O trabalhador vai passar fome”, disse ele.

De acordo com o Sindicato dos Estivadores, a negociação com o Sindicato dos Operadores Portuários do Estado São Paulo (Sopesp), que representa as empresas Brasil Terminais, Ecoporto, Santos Brasil e Libra Terminais, ocorre desde 28 de fevereiro, mas não tem avançado. “Da nossa pauta de reivindicações, eles não atenderam nenhuma. Nem o índice [de reajuste salarial] eles querem dar”, declarou Sandro.
Nos demais terminais do Porto de Santos, houve acordo com os estivadores e as atividades estão a mil por hora. “Foi uma briga, porque queriam vincular os funcionários. Mas fechamos acordo e ficou meio a meio [entre contratados e avulsos], por isso está tudo tranquilo. Lá as atividades estão normais. Os únicos que emperram as negociações são os terminais de contêineres do porto público”, explicou Sandro.
A estiva e luta e garra .Antonio um belo senhor de cima de seus cabelos brancos e fala  macia “Se os trabalhadores tivessem a consciência do valor do seu trabalho , como tem os estivadores Santos seria uma cidade mais digna de viver  “
“Precisamos experimentar modelos de gestão de cunho mais comunitário, com ênfase nas boas práticas de governança, como ocorre nos mais importantes complexos portuários do mundo, como Roterdã, Antuérpia e Hamburgo”. Wilen Manteli  PRESIDENTE DA  ABTP

 O que deseja os estivadores  Santista e o respeito social o mesmo que ocorre nos portos citados pelos  empresários com seus centros de treinamentos CENEPS sendo mantido pelos empresários e administrados pelos trabalhadores   . 

Imagens Itamar MB e Moises Brasil 

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