26 de jun. de 2015

A Qualificação para a Autoridade portuaria

 O processo de modernização se  da pelas inovações tecnológicas e pelos novos processos operacionais.
Como gerar eficácia em treinamentos específicos tendo um enorme obstáculo a vencer ,que são  suprir as necessidades dos trabalhadores para assegurar-lhes garantir  seu campo de trabalho com sucesso no processo de mecanização portuária .
 Esse problema é histórico; ressalvadas as exceções, os empresários pouco valorizam a experiência  e não  incorporam as convenções e resoluções da OIT  . 
Conseqüências visíveis desse fato são as críticas condições do sistema de ensino e a ausência de políticas públicas de formação profissional
Hoje, há necessidade de se enfrentar, com urgência, a questão com a finalidade de melhorar ainda mais  os resultados a médio e longo prazos e equacionar uma política de formação profissional que aproxime a qualificação dos trabalhadores ao processo educativo formal, consideradas as exigências  já registradas desde há década de 80 nos portos. 
Os trabalhadores têm-se sensibilizado, cada vez mais, para a importância da formação profissional
Essa preocupação comum pode ser constatada pelo aumento nas demandas específicas presentes nas escolas técnicas particulares  .
 O desafio é o de qualificar massivamente os trabalhadores com uma metodologia que rompa com a concepção tradicional de capacitação profissional e incorpore a formação de competências avalizadas na experiência  para possibilitar a continuação do processo educativo do trabalhador.
 Por isso, a participação dos sindicatos nessa discussão é de primordial importância para, em conjunto com empresários e Autoridades Portuarias, definir o conteúdo programático dos cursos. Além do mais, as implicações da modernização produtiva dizem respeito à modernização das relações de trabalho.
 O efeito da chamada flexibilização do mercado Portuario decorrente da modernização já torna visivel  a precarização do emprego no Cais, caso não haja uma política eficiente de qualificação e requalificação profissional que vise ampliar a multifuncionalidade para o trabalhador; ou seja, que forneça um conjunto de habilidades que possibilite ao trabalhador exercer sua profissão plenamente. 
O governo deverá assegurar a participação dos atores sociais no equacionamento e solução desses problemas, tendo em vista que a modernização nas relações de trabalho só será conseguida se trabalhadores e empresários participarem ativamente dos destinos da educação e da formação profissional
E quando isso não ocorre e ele que deve direcionar .
Dada a história das relações de trabalho e a fragilidade no entendimento por parte dos empresários, cabe ao setor público um papel mais ativo nesta área, com o objetivo de criar espaços de discussão com a sociedade para orientar novos investimentos, a reformulação dos  empregos existentes, e até mesmo para formular uma política educacional e de formação profissional que esteja  acima   das necessidades. 
Assim será possivel, perante às novas exigências do mercado condicionar o trabalhador a debater e participar  na formulação de políticas para a área e, ainda, intensificar o aprendizado de  recentres experiências na implementação de programas de qualificação  e requalificação profissional.
A disponibilidade de trabalhadores com grau de conhecimento condizente com as necessidades desse modelo assegura a rapidez com que se dará a aprendizagem e a capacitação, a diversificação da formação formal hoje denominada trainer in job . onde o trabalhador tem uma leve noção do procedimento especifico a seguir . O perfil de qualificação do trabalhador é fundamental no contexto, no qual sobressai os conhecimentos, habilidades e atitudes adquiridos ao longo de sua experiência  um requisito essencial para que possa ampliar as oportunidades de incorporação , objetivando sua valorização onde e  exigida maior capacidade de autoaprendizagem, compreensão dos processos, capacidade de observar, de interpretar, de tomar decisões e de avaliar resultados.
E claro a  linguagem técnica, a capacidade de comunicação oral e escrita, a disposição e habilidade para trabalhar em grupos, a polivalência cognitiva e a versatilidade funcional.
 Dessa forma, as habilidades ganham centralidade para a valorização pessoal do trabalhador.
 É inegável que o enxugamento dos postos de trabalho nos portos  ocorre com a mecanização das operações e com o crescimento das embarcações .
 Torna-se necessário, praticar  políticas de qualificação  e requalificação profissional  multifuncional que levem em conta a realidade portuária local , a fim de sociabilizar as relações de trabalho na comunidade da cidade portuária .

Por outro lado, para que o governo incentive a modernização dos equipamentos para as empresas, é indispensável que as políticas públicas protejam os trabalhadores para que não haja  limitação nas oportunidades de treinamento ao longo de sua vida  laboral.
Imagen  Paulo paixão

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