O processo de
modernização se da pelas inovações
tecnológicas e pelos novos processos operacionais.
Como gerar eficácia em
treinamentos específicos tendo um enorme obstáculo a vencer ,que são suprir as necessidades dos trabalhadores para
assegurar-lhes garantir seu campo de
trabalho com sucesso no processo de mecanização portuária .
Esse problema é
histórico; ressalvadas as exceções, os empresários pouco valorizam a experiência e não
incorporam as convenções e resoluções da OIT .
Conseqüências visíveis desse fato são as
críticas condições do sistema de ensino e a ausência de políticas públicas de
formação profissional.
Hoje, há necessidade de se enfrentar, com urgência, a
questão com a finalidade de melhorar ainda mais os resultados a médio e longo prazos e
equacionar uma política de formação profissional que aproxime a qualificação
dos trabalhadores ao processo educativo formal, consideradas as exigências já registradas desde há década de 80 nos portos.
Os trabalhadores têm-se sensibilizado, cada vez mais, para a importância da
formação profissional.
Essa preocupação comum pode ser constatada pelo aumento
nas demandas específicas presentes nas escolas técnicas particulares .
O desafio é o de
qualificar massivamente os trabalhadores com uma metodologia que rompa com a
concepção tradicional de capacitação profissional e incorpore a formação de
competências avalizadas na experiência para possibilitar a continuação do processo
educativo do trabalhador.
Por isso, a participação dos sindicatos nessa
discussão é de primordial importância para, em conjunto com empresários e
Autoridades Portuarias, definir o conteúdo programático dos cursos. Além do
mais, as implicações da modernização produtiva dizem respeito à modernização
das relações de trabalho.
O efeito da chamada flexibilização do mercado Portuario
decorrente da modernização já torna visivel a precarização do emprego no Cais, caso não
haja uma política eficiente de qualificação e requalificação profissional que
vise ampliar a multifuncionalidade para o trabalhador; ou seja, que forneça um
conjunto de habilidades que possibilite ao trabalhador exercer sua profissão plenamente.
O governo deverá assegurar a participação dos atores sociais no equacionamento
e solução desses problemas, tendo em vista que a modernização nas relações de
trabalho só será conseguida se trabalhadores e empresários participarem
ativamente dos destinos da educação e da formação profissional.
E quando isso
não ocorre e ele que deve direcionar .
Dada a história das relações de trabalho e a fragilidade no
entendimento por parte dos empresários, cabe ao setor público um papel mais
ativo nesta área, com o objetivo de criar espaços de discussão com a sociedade
para orientar novos investimentos, a reformulação dos empregos existentes, e até mesmo para formular
uma política educacional e de formação profissional que esteja acima das necessidades.
Assim será possivel, perante
às novas exigências do mercado condicionar o trabalhador a debater e participar
na formulação de políticas para a área
e, ainda, intensificar o aprendizado de recentres
experiências na implementação de programas de qualificação e requalificação profissional.
A disponibilidade de trabalhadores com grau de
conhecimento condizente com as necessidades desse modelo assegura a rapidez com
que se dará a aprendizagem e a capacitação, a diversificação da formação formal
hoje denominada trainer in job . onde o trabalhador tem uma leve noção do
procedimento especifico a seguir . O perfil de qualificação do trabalhador é
fundamental no contexto, no qual sobressai os conhecimentos, habilidades e
atitudes adquiridos ao longo de sua experiência um requisito essencial para que possa ampliar
as oportunidades de incorporação , objetivando sua valorização onde e exigida maior capacidade de autoaprendizagem,
compreensão dos processos, capacidade de observar, de interpretar, de tomar
decisões e de avaliar resultados.
E claro a linguagem técnica, a capacidade de comunicação
oral e escrita, a disposição e habilidade para trabalhar em grupos, a
polivalência cognitiva e a versatilidade funcional.
Dessa forma, as habilidades
ganham centralidade para a valorização pessoal do trabalhador.
É inegável que o
enxugamento dos postos de trabalho nos portos ocorre com a mecanização das operações e com o
crescimento das embarcações .
Torna-se necessário, praticar políticas de qualificação e requalificação profissional multifuncional que levem em conta a realidade
portuária local , a fim de sociabilizar as relações de trabalho na comunidade
da cidade portuária .
Imagen Paulo paixão
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