Sobre a qualificação/desqualificação da força de trabalho.
As diferenças dão-se entre os que entendem as relações sociais como relações
entre classes a os que as entendem como relações entre grupos.
As qualificações
enfocam a perspectiva da classe, levando em conta os interesses coletivos ou
individuais em seu interior.
A sociologia, psicologia, economia do trabalho e
ergonomia, o conceito plenamente aceito de qualificação profissional, como um
conceito explicativo da articulação de diferentes elementos no contexto de
relações de trabalho, capaz de dar conta das regulações técnicas que ocorrem na
relação dos trabalhadores com a tecnologia e das regulações sociais que
produzem os diferentes atores da produção que resultam nas formas coletivas de
produzir. Daí sua proposição de que a qualificação seja entendida como uma
noção heurística.
A ênfase atribuída à educação, visa oferecer à
capacitação técnica e mais àquelas que se referem à preparação dos
trabalhadores para enfrentar o trabalho prescrito, cada vez mais presentes
quando a produção se rege pela flexibilidade.
O saber tácito, ou
qualificação tácita, oriundo da experiência dos trabalhadores e do
coletivo do trabalho, ganha proeminência porque se reconhece sua força para a
resolução dos problemas diários com que a produção se defronta.
A valorização
desse saber e sua incorporação à produção não apenas o saber/fazer, o domínio
do conhecimento técnico, mas, principalmente, o saber/ser, a capacidade de
mobilização dos conhecimentos para
enfrentar as questões problemáticas postas.
O modelo de competências surge, em
função da adoção de um novo paradigma que obriga a repensar a qualificação.
A
“novidade” trazida ao debate sobre a qualificação pela reestruturação produtiva
apoiada nos paradigmas da flexibilização/integração, faz se no enfoque essencialista da qualificação, na concepção clássica da sociologia do
trabalho.
O que se fortaleceu nos anos 90, tanto na literatura educacional , econômica, administração de empresas, psicologia
e da sociologia, de priorização do conceito de competência .
Na área educacional, nos
setores ligados aos estudos acadêmicos sobre as relações entre educação e
trabalho no ensino médio e técnico .
Um conceito mais refinado de qualificação
profissional não se difundiu devido às dificuldades inerentes à sua utilização
prática ou à sua incorporação como categoria analítica na pesquisa empírica. Pois
as concepções “essencialista” e “relativista” de qualificação profissional são teóricas.
Os estudos precisam estabelecer relações diretas e
mecânicas entre inovações tecnológicas e qualificações.
A questão de ênfase, e
ressaltar os efeitos do progresso técnico sobre a qualificação técnica dos
trabalhadores e sua sociabilidade.
A relação entre o
posto de trabalho e o desempenho das tarefas aos requisitos técnicos da força
de trabalho necessários à sua realização.
A discussão a partir do posto de trabalho ou da área, deságua na experiência
vivida sobre as semelhanças e diferenças entre os conceitos de qualificação e
competência.
A adequação da força de trabalho seu aprimoramento pela via da
qualificação implica, necessariamente, tratar a qualificação profissional no
âmbito da correlação de forças capital/trabalho.
A qualificação deve ser tratada
no plano econômico, político e cultural.
Os critérios sociais, culturais e
ideológicos estruturam, as relações de trabalho que envolvem as condições do exercício
profissional e as organizações dos trabalhadores.
Entender a qualificação como
síntese de múltiplas determinações, se torna mais promissora e instigante.
Usá-lo
na elaboração de instrumentos para
captar as informações necessárias .
O enfoque da qualificação como relação social e um
saudável desafio.
É consenso que nenhuma formação inicial é suficiente para o
desenvolvimento profissional, o que torna indispensável a criação de sistemas
de formação continuada e permanente para os trabalhadores.
Valorizar a formação
continuada, valendo-se, do modelo de competências.
Mas como encarar a
qualificação dos trabalhadores sujeitos a processos qualificantes discutidos
pela sociologia do trabalho.
Faria sentido discutir sua qualificação segundo os
mesmos parâmetros que vêm sendo utilizados para a formação da mão de Obra Própria.
A própria definição do setor de serviços
é problemática, restringindo-se, num contexto muito particular, caracterizado
pela beira do Cais.
A melhor forma de compreendê-la e estudá-la reside na
análise da situação de trabalho, pois aí se desenrola a trama de relações
sociotécnicas implicada na realização das atividades profissionais. Tal
enfoque, demanda o conhecimento de como está organizado o trabalho, as redes de
relações o processo de intercâmbio de saberes, de quais comportamentos vão
sendo definidos em razão da carga ou embarcação.
Compreendidos não apenas no seu
acontecer mas na constituição histórica da cultura em que estão envolvidos.
Poderia ser acompanhado o modelo de treinamento ja a anos utilizados pelos praticos ,mas para isso ocorrer tem que se primeiro estabelecer quem e o Trabalhador Portuario .Sep,Autoridade Portuaria ,DPC e Ministerios Publicos devem datar,para os Ogmos seguirem um padrão e os trabalhadores Portuarios poderem absorver as competencias necessarias e almejadas para as necessidades dos Portos .
Poderia ser acompanhado o modelo de treinamento ja a anos utilizados pelos praticos ,mas para isso ocorrer tem que se primeiro estabelecer quem e o Trabalhador Portuario .Sep,Autoridade Portuaria ,DPC e Ministerios Publicos devem datar,para os Ogmos seguirem um padrão e os trabalhadores Portuarios poderem absorver as competencias necessarias e almejadas para as necessidades dos Portos .
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