Automação do latim
Automatus, que significa mover-se por si é um
sistema automático de controle pelo qual os mecanismos verificam seu
próprio funcionamento, introduzindo correções, sem a necessidade da
interferência do homem.
Em seu uso moderno, a automação pode ser definida como
uma tecnologia que utiliza comandos programados para operar um dado processo,
combinados com retroação de informação para determinar que os comandos sejam
executados corretamente, frequentemente utilizada em processos antes operados
por seres humanos , é a aplicação de técnicas computadorizadas ou
mecânicas para diminuir o uso de mão de obra em qualquer
processo.
A automação diminui a sociablidade da renda e aumenta a
velocidade da produção e o acumulo de capital .
Também pode ser definida como um conjunto de técnicas que
podem ser aplicadas sobre um processo objetivando torná-lo mais eficiente, ou
seja maximizando a produção com menor consumo de energia, menor emissão de
resíduos e melhores condições de segurança, tanto humana e material quanto das
informações inerentes ao processo.
É bastante difundida a idéia de que somente se pode falar
em automação quando a substituição do trabalhador ocorre na esfera do controle
do equipamento, os conceitos de mecanização e automação:
mecanização é o
resultado do uso de equipamento que substitui a força do trabalhador e
automação substitui a ação do trabalhador no controle do equipamento.
Entendendo, todavia, que existe automação sempre que ocorre substituição do homem
pelos elementos materiais.
Tão logo a máquina possa executar sem ajuda do homem
todos os movimentos necessários para a operação, ainda que o homem vigie e
intervenha de vez em quando, teremos um sistema automático de maquinaria no
processo de produção deixa de ser um processo de trabalho.
Este aparato mecânico não vem a substituir um
determinado instrumento, mas sim a própria mão do homem, nas operações que
transportam diferentes e diversos materiais.
As características do trabalho e da operação dessas
máquinas são portanto bastante conhecidas nos dias de hoje.
Com a automação vem o desdobramento no processo de
desqualificação do trabalho junto à máquina, de forma análoga, que trabalha com
a noção de que a desqualificação do trabalho que se observa é mais uma
ilustração do processo geral de desqualificação crescente à medida que se passa
para níveis mais elevados de automação.
As vantagens tecnológicas tem seu preço extremamente
elevado, será muito difícil argumentar que sua introdução possa ser explicada
pela divisão parcelar do trabalho que acarretou em seus primeiros passos
desgastes sociais .
Essa dupla tendência com relação ao perfil dos
operadores cada vez mais novos e sem experiência , numa perigosa
falta de conhecimento dos procedimentos da área portuária decorre da manifesta
preferência, por parte dos terminais, pelo profissional sem apego coletivo
.
Deixando sem perspectivas de crescimeto profissional os trabalhadores do Ogmo, pois há impede, no futuro, de transformar-se em “operador / preparador
/ programador” à medida que se disseminam novos equipamentos nos
mesmo procedimentos .
O trabalhador tem um conjunto imenso de decisões a
tomar, necessitando possuir grande habilidade e conhecimento técnico para
realizar de forma eficiente a movimentação com competência
,certificado na qualificação que vem com a experiência aliada à
especial habilidade.
O processo de transformação do trabalhador em
mero espectador desprovido de conteúdo e supérfluo, é tão brutal o movimento de
desqualificação que gera novas nomenclaturas para a velha função .
O ambiente portuário confere grande
complexidade à tarefa multifuncional no seu funcionamento.
A bagagem da especialização faz com que o porto
esteja em segundo lugar em detrimento do terminal num latu sensu caracterizado
pelo mercado ditado pela indústria portuária .
A colocação dos impactos da nova velha tecnologia
sobre o conteúdo do trabalho como inteiramente determinado na CONVENÇÃO 137 e
na RESOLUÇÃO 145 da OIT , mata a questão
é preciso cuidado com o determinismo
tecnológico, onde os requisitos exigidos de mão-de-obra têm seus contornos
delineados pelas políticas de administração de recursos humanos e às
lutas específicas dos trabalhadores que irão, efetivamente, interferir nesses
requisitos.
Essa radical mudança de um operário desqualificado ,
o eterno Jacinto,
traz a tona o estivador cientifico operário
multifuncional .
O desenvolvimento brutal das características próprias do
trabalho sob a forma moderna com diferença em relação à anterior, surpreende a
desimportância assumida pela habilidade do trabalhador,
não surpreende o fato de propor massivamente que a mão de
obra não e qualificada.
No entanto, caberia, mesmo assim, perguntar:
Quem qualifico os especialistas no trabalho
portuário das janelas ao longo do cais.
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