Os trabalhadores Portuários
, sem dúvida,
a maior queixa atualmente do operador portuário,
e o dono do
negócio se queixa da estiva e suas características.
A questão do contingente de
trabalhadores portuários .
Surgiu o plano de incentivo ao cancelamento do registro/cadastro
o PDV – Programa
de Desligamento Voluntário e no que deu .
A filosofia do terno , a mecanização de parte das operações.
Mas quem ia
desfazer as lingadas içadas pelos
guindastes.
Além de ser um trabalho fisicamente penoso ,exige experiência no
trato com a sacaria na movimentação bio motora.
A retirada da lingada para a
mecanização no caso do shiploader no cais é um dos fatores que levaram a
desmistificação da incompetência do
estivador em adquirir novos conhecimentos tecnológicos e procedimentos
operacionais .
Com o container entendia
se que a mesma postura das empresas seria a mesma do setor açucareiro
mas ficou
obvio o que pretendia a camara do container .
Voltemos no tempo a partir de 6 de Abril de 1956,o navio Ideal X,
partiu de Newark para Houston com 58 conteineres.
Em 1957, a Matson
Navigation Company, na rota Califórnia-Havaí e Japão .
Em 1960, a Port Authority of
New York/New Jersey, construiu o primeiro terminal de contêineres, Port Elizabeth Marine Terminal.
E o
grande contingente humano com elos profissionais com a operação
portuária .
Teddy Gleason, líder sindicalista de Nova Iorque ILWU, desencadeou uma luta por
direitos trabalhistas , como treinamento e qualificação para as novas
funções nos terminais de container, mesmo com as novas funções ,
entre 1963 e 1976, a mão-de-obra no porto de Nova Iorque foi reduzida em 70%
.
Os primeiros contêineres em Santos em
1965, no navio Mormacdawn descarregados
pela cábrea Sansão, numa operação sob o olhares curiosos .
A Sea-Land introduziu em abril de 1966
um serviço ligando semanalmente a Europa à Nova York um anos após em
1967 , foram padronizadas as dimensões dos conteineres e do
principal equipamento relacionado, através do comité ISO.
Em 1969 o primeiro navio containeiro celular construído para transporte de contêineres entrou em serviço, marcando a 1ª Geração, navios entre 1.000-1500 TEU e
velocidade 23 nós.
A década de 70 marcou o lançamento de navios com
capacidade entre 1.000 e 2.500 TEU, calado de 10m e
velocidade 26 nós.
Em 1980 Malcom McLean iniciou uma segunda revolução no
transporte marítimo com o lançamento do primeiro serviço
global,utilizando 12 navios “jumbo econships” que circulavam o globo em 12
semanas no sentido Oeste-leste, oferecendo assim um serviço semanal.
Em 1981 foi inaugurado o primeiro terminal de conteiner
do brasil o Tecon Santos que era atendido por 4 navios jumborizados
da Lloyd Brasileiro e 12 navios de outros armadores com
capacidade de 1200 container cada .
Indo ao anos 90 onde a movimentação de contêineres com guindaste
de bordo era operação, mais rotineira:
os estivadores engatam os cabos do aço no
container auxiliam no seu posicionamento e põem , retiram as castanhas e as pontes , subindo e descendo de uma pilha
para outra e não mesmos importante a peação dos containers com corrente, cabo de
aço e com o casal macaco e varão .
Na operação com porteiner os estivadores retiram e põem as castanhas e
as pontes e na apeação com macacos e varões.
Em 1993 o ECT Europe Container Terminals em
Roterdan, Holanda entra em operação com 218 veículos Automated Guided Vehicle -
AGV e 116 Automated Stacking Cranes – ASC para a movimentação de containeres .
Ai se constitui o OGMO e começou uma novela
mexicana .
Em 1996 iniciou a redução dos ternos infelizmente com ela não veio a
qualificação em outras funções , a multifuncionalidade.
Todo gestor de ogmo tem uma frase pronta quando e cobrado
ou questionado sobre treinamento ,realmente temos dificuldades em qualificar os
TPA mesmo com todos os recursos disponíveis no Sistema do Ensino Profissional
Marítimo que sempre demoram mas estão a caminho e a também outras formas junto
ao governo Estadual , estamos numa situação delicada, à média de idade gira em
torno de 47 anos, o grau de escolaridade é bem abaixo do necessário para a
aplicação de cursos avançados de qualificação, por conta da sazonalidade
existente no movimento de navios. Mas com a chegada de novos terminais teremos
de repensar nossas posturas, mas sempre seguindo a determinações .
As empresas
fizeram o que e mais perverso formaram e habilitaram novos traballhadores .
Se estudarmos com calma notaremos que os cursos para
habilitar e qualificar nas funções e nos equipamentos onde há uma grande
ocupação de trabalhadores de fora do sistema .
Não tem cursos.
Operação de Transtêiner COT
Operação de Transtêiner COT
Operação de Guindastes Móveis sobre Pneus COGM
Básico de Conferência de Carga CBCC
Operação de Portêiner COP
Aperfeiçoamento de
Conferência de Carga CACC
E o mais trágico foi o impedimento de crescimento
profissional para trabalhadores que investirão em suas carreiras e são impedidos
de participar do PDP programa de
Desenvolvimento Portuario retirando um direito de desfrutar do
treinamento avalizado pela OIT.
QUAL o elemento principal
do processo de trabalho portuário.
Dados, mostram que a mecanização
não necessariamente reduz o uso da mão de obra, mas consequentemente
requalifica seu uso.
A
predominância de mão de obra tem que ser vinculada porque é a
forma mais segura dos trabalhadores portuários de assimilar a cultura da
empresa e contribuir para que ela atinja seus objetivos", enfatiza
Sérgio Salomão, presidente da Abratec.
Segundo ele, os
terminais de contêineres do país têm feito maciços investimentos em
tecnologia e adotado novas técnicas operacionais para manterem-se
competitivos na rota internacional e, desta forma, necessitam de
mão de obra cada vez mais especializada.
"Se é verdade que a
qualificação feita pelo Ogmo é bem-vinda e necessária
também é verdade que as empresas têm complementado esse processo", comenta
Salomão.
Para finalizar não podemos esquecer quem indica os funcionários
e mantém o Ogmo são os empresários portuários , bem diferente da forma Americana
e Belga onde as partes formando uma base segura sustenta
o conjunto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário