9 de jul. de 2015

A Camara do Container e o Trabalhador Portuario

Os  trabalhadores Portuários , sem dúvida,
 a maior queixa atualmente do operador portuário, 
e o dono do negócio se queixa da estiva e suas características.
 A questão do contingente de trabalhadores portuários .
 Surgiu o plano de incentivo ao cancelamento do registro/cadastro
 o PDV – Programa de Desligamento Voluntário  e no que deu .
A filosofia do terno , a mecanização de parte das operações. 
Mas quem ia desfazer as lingadas içadas  pelos guindastes.
Além de ser um trabalho fisicamente penoso ,exige experiência no trato com a sacaria na movimentação bio motora. 
A retirada da lingada para a mecanização no caso do shiploader no cais é um dos fatores que levaram a desmistificação da incompetência do  estivador em adquirir novos conhecimentos tecnológicos e procedimentos operacionais 
Com o container entendia se que a mesma postura das empresas seria a mesma do setor açucareiro 
mas ficou obvio o que pretendia a camara do container .

Voltemos no tempo a partir de  6 de Abril de 1956,o navio Ideal X, partiu de Newark para Houston com 58 conteineres.
 Em 1957, a Matson Navigation Company,  na rota Califórnia-Havaí  e Japão . 
Em 1960, a Port Authority of New York/New Jersey, construiu o primeiro terminal de contêineres,  Port Elizabeth Marine Terminal
E o grande contingente humano  com elos profissionais com a operação portuária . 
Teddy Gleason,  líder sindicalista de Nova Iorque ILWU, desencadeou uma luta por direitos trabalhistas , como treinamento e qualificação para as novas funções  nos terminais de container, mesmo com as novas funções , entre 1963 e 1976, a mão-de-obra no porto de Nova Iorque foi reduzida em 70% .
 Os  primeiros contêineres  em Santos em 1965, no navio Mormacdawn descarregados pela cábrea Sansão,  numa operação sob o olhares curiosos . 
 Sea-Land introduziu em abril de 1966 um serviço ligando semanalmente a Europa à Nova York um anos após   em 1967 , foram padronizadas as dimensões dos conteineres e do principal equipamento relacionado, através do comité ISO. 
Em 1969 o primeiro navio containeiro celular construído para transporte de contêineres entrou em serviço, marcando a 1ª Geração,  navios entre 1.000-1500 TEU e velocidade  23 nós. 
A década de 70 marcou o lançamento de navios com capacidade entre 1.000 e 2.500 TEU, calado  de 10m e velocidade  26 nós.  
Em 1980 Malcom McLean iniciou uma segunda revolução no transporte marítimo  com o lançamento do primeiro serviço global,utilizando 12 navios “jumbo econships” que circulavam o globo em 12 semanas no sentido Oeste-leste, oferecendo assim um serviço semanal.
Em 1981 foi inaugurado o primeiro terminal de conteiner do brasil o Tecon Santos que era atendido por  4 navios jumborizados da Lloyd Brasileiro e 12 navios de outros armadores com capacidade de 1200 container cada .
Indo ao anos 90 onde a movimentação de contêineres com guindaste de bordo era operação, mais rotineira: 
os estivadores engatam os cabos do aço no container auxiliam no seu posicionamento e põem , retiram as castanhas  e as pontes , subindo e descendo de uma pilha para outra e não mesmos importante a peação dos containers com corrente, cabo de aço e com o casal macaco e varão .
Na operação com porteiner  os estivadores retiram e põem as castanhas e as pontes e na apeação com macacos e varões.
 Em 1993 o ECT Europe Container Terminals em Roterdan, Holanda entra em operação com 218 veículos Automated Guided Vehicle - AGV e 116 Automated Stacking Cranes – ASC para a movimentação de containeres . 
 Ai se constitui o OGMO e começou uma novela mexicana .
 Em 1996 iniciou a redução dos ternos infelizmente com ela não veio a qualificação em outras funções , a multifuncionalidade.
Todo gestor de ogmo tem uma frase pronta quando e cobrado ou questionado sobre treinamento ,realmente temos dificuldades em qualificar os TPA mesmo com todos os recursos disponíveis no Sistema do Ensino Profissional Marítimo que sempre demoram mas estão a caminho e a também outras formas junto ao governo Estadual , estamos numa situação delicada, à média de idade gira em torno de 47 anos, o grau de escolaridade é bem abaixo do necessário para a aplicação de cursos avançados de qualificação, por conta da sazonalidade existente no movimento de navios. Mas com a chegada de novos terminais teremos de repensar nossas posturas, mas sempre seguindo a determinações . 

As empresas fizeram o que e mais perverso formaram e habilitaram novos traballhadores .
Se estudarmos com calma notaremos que os cursos para habilitar e qualificar nas funções e nos equipamentos onde há uma grande ocupação de trabalhadores de fora do sistema .
Não tem cursos.
Operação de Transtêiner COT 
Operação de Guindastes Móveis sobre Pneus COGM  
Básico de Conferência de Carga CBCC
 Operação de Portêiner COP
 Aperfeiçoamento de Conferência de Carga CACC 

E o mais trágico foi o impedimento de crescimento profissional para trabalhadores que investirão em suas carreiras e são impedidos de participar do  PDP programa de Desenvolvimento Portuario  retirando um direito de desfrutar do treinamento avalizado pela OIT.

QUAL o elemento principal do processo de trabalho portuário.
 Dados, mostram que a mecanização não necessariamente reduz o uso da mão de obra, mas consequentemente requalifica seu uso.

"Hoje, não se admite, de modo geral, a operação de um terminal de contêineres com maioria de avulsos. 
A predominância de mão de obra tem que ser vinculada porque é  a forma mais segura dos trabalhadores portuários de assimilar a cultura da empresa e contribuir para que ela atinja seus objetivos", enfatiza Sérgio Salomão, presidente da Abratec.
Segundo ele, os terminais de contêineres do país têm feito maciços investimentos  em tecnologia e adotado novas técnicas operacionais para manterem-se competitivos na rota internacional e, desta forma, necessitam de mão de obra cada vez mais especializada.
"Se é verdade que a qualificação feita pelo Ogmo é bem-vinda e necessária também é verdade que as empresas têm complementado esse processo", comenta Salomão.

Para finalizar não podemos esquecer quem indica os funcionários e mantém o Ogmo são os empresários portuários , bem diferente da forma Americana e Belga    onde as partes formando uma base segura sustenta o conjunto. 

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