Mais um caso de Malaria no Porto de Santos
Ele foi flagrado em uma embarcação norueguesa ,navio
Saturnus
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
interditou o navio, atracado provisoriamente no Terminal 37, depois que um
africano clandestino encontrado a bordo. Trata-se de um camaronês, de 22 anos,
que embarcou escondido entre sacas de arroz durante operação no cais de Duala,
na República de Camarões.
A suspensão das atividades ocorre pois o rapaz é precedente uma região endêmica da
malária e, por isso, foi submetido a exames .
O cargueiro, vai movimentar, segundo informações da
Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), 48.235 toneladas de açúcar a
granel no cais do Armazém 16.
A Anvisa informou, por meio de nota, que seguiu os
procedimentos estabelecidos para a ocasião. Segundo a agência, o fato de um
clandestino estar a bordo não a força impedir a entrada dessa embarcação no
Porto de Santos. No entanto, estabelece o bloqueio de operações até que esteja
comprovado a segurança sanitária .
O comandante da embarcação deu garantias documentadas às
autoridades do porto de que não havia sinais de doenças a bordo.
Por isso, o Saturnus,
entrou no complexo portuário, por volta das 10 horas,atracou em um cais
inoperante.
O clandestino foi
encontrado pela tripulação uma semana depois de ter partido do cais da
República de Camarões. O rapaz, afirmou ser estivador naquele país, estava
escondido no forro do teto de um dos compartimentos sociais. Foi alimentado e
ficou sob a supervisão da tripulação.
Foi levado ao Hospital Beneficência Portuguesa.
Acompanhado por fiscais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e
agentes da Polícia Federal, ele permanecerá internado e será submetido a novos
exames.
Os 21 tripulantes retiraram sangue para verificar se
algum deles também está com malária ou alguma outra doença que possa oferecer
riscos.
O navio Saturnus, terá que cumprir exigências sanitárias para
que possa ser emitido o documento conhecido como Livre Prática (LP) - que
permitirá o carregamento de 48 mil toneladas de açúcar. Segundo a agência, será
necessário instalar termômetros para geladeiras, trocar lixeiras e filtro de ar,
além de retirar resíduos.
A historia se repete em 2011 ,2
navios que chegaram ao Porto de Santos, tinham nove pessoas com malária a
bordo. O primeiro navio trazia quatro tripulantes doentes, mais o comandante.
Um outro navio trazia quatro doentes. Dois tripulantes e dois
clandestinos.
Os doentes foram levados para a Casa de Saúde da cidade.
E como
esta a sociedade ou melhor a comunidade portuária ligada diretamente no contato
com as tripulações e clandestinos diários no complexo santista . Os
estivadores e conferentes têm contato direto com a tripulação de navios
procedentes de países dos quatro continentes e afirmam não se sentir seguros.E suas familias ficam preocupadas e inseguras .
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