Há uma apatia generalizada dos orgãos que supervisionam e
tutelam os portos portugueses relativamente às previsíveis consequências
negativas desta postura deliberada e irresponsável das empresas portuárias de
Lisboa para o futuro do porto e da região as quais podem vir a agravar mais , conseqüência
do governo português ter seguido aos mandamentos da comissão européia para o
trabalho portuário.
É um crime o que se está a passar em Lisboa.
O Porto de
Lisboa vive uma situação caótica, provocada pela limitação das operações
portuárias, com o consequente congestionamento dos navios que demandam o porto
e mesmo o desvio de alguns navios para outros portos, como Aveiro, Leixões,
Sines e portos estrangeiros.
Devo salientar que algumas das empresas portuárias que
operam no porto de Lisboa integram grupos econômicos que detêm concessões de
terminais em outros portos nacionais.
Esta realidade é provocada pela situação operacional
deficiente que tem vindo a ser oferecida pelos operadores/empresas de estiva
que detêm as concessões dos terminais portuários de Lisboa e não está relacionada,
com a greve em curso.
A Hapag-Lloyd
troca porto de Lisboa por Leixões devido à greve dos estivadores,a um equivoco
pois as razões das alterações laborais no porto de Lisboa são neste momento da
única e exclusiva responsabilidade dos Operadores, uma vez que a AETPL –
ASSOCIAÇÃO-EMPRESA DE TRABALHO PORTUÁRIO (ETP) LISBOA, de que os mesmos são os
únicos associados, deixou de colocar cerca de 50 trabalhadores avulsos, que
sempre prestaram trabalho exclusivo no porto de Lisboa, desde há cerca de 8
anos, e que, por escrito, já manifestaram por várias vezes a sua
disponibilidade para trabalhar. Ora, não sendo os aludidos 50 trabalhadores
sindicalizados, e não havendo recusa deste Sindicato, todos prestavam trabalho no porto de Lisboa em
Setembro de 2015.
Há uma miopia sobre as consequências negativas desta postura
deliberada e irresponsável das empresas portuárias de Lisboa para o futuro do
porto e para região.
Os estivadores AINDA NÃO PARARAM qualquer navio ou
terminal desde 14 de Novembro.
Foram as empresas que deixaram de colocar a
trabalhar 50 estivadores "avulsos" que trabalham no porto de Lisboa
há OITO ANOS.O grupo Maersk abandona as operações no porto de Lisboa ,lembrando o episodio de Buenos Aires e o de Itajai .
A
exemplo da alemã Hapag-Lloyd trocou Lisboa
por Leixões até 31 de Dezembro.
Outro problema
sentido não somente no Porto de Lisboa como em Antuerpia e Rotterdam e parte da imprensa insiste em manipular a opnião publica de forma despudorada.
Como fez a TSF, cuja o jornalista fez seu trabalho,ouvindo as duas partes em conflito no Porto de Lisboa ,transmitiu a noticia completa ,tal como ela foi feita ,e meia hora depois, ás 13h30, a mesma noticia voltava a radio amputada , numa musica de uma nota so .
. Um exemplo claro, onde alguém da emissora mandou calar quem incomoda por defender os
direitos dos estivadores e denunciar as negociatas no porto de Lisboa.
Voltamos a princípios operacionais do início do século passado , que atualmente
são mostrados graças a internet .
Porto de Lisboa pode
tirar licenças dos operadores portuários
por não cumprimento do serviço.
A autoridade portuária
de Lisboa como as de Antuerpia e Rotterdam somente mostram preocupações financeiras as sociais estão em ultimo plano , pois são de responsabilidade do
Estado .
Se as greves trazem prejuízos face a isso .
Quais as atitudes e procedimentos
para que tal distúrbio não fosse concretizado .
Enquanto o Governo somente
acompanhar a situação , quem pagara a conta será o povo não só o lusitano mas o europeu pois os empresários como acima
citado estão em todos os portos somente preocupados com seus números .
Devemos
salientar que o porto de Lisboa já convive com isto e a lei feita aos sentimentos
do parlamento europeu a qual os estivadores da Europa foram esfaqueados e os portugueses insurgem com um movimento
pelo direito social , contra a lei que prevê a caducidade do contrato coletivo
em vigor .
E como explicar isso a sociedade , transformar a angustia de
um pai e mãe de família que se dedicou a uma profissão e quando o patrão quiser
fecha as portas ou vende para outro o empregado simplesmente fica a ver navio , boiando sem
era nem beira .
Ou um universitário que chega no ultimo ano de engenharia e vem
o governo e a faculdade criam uma lei e o universitário tem que retornar ao
primeiro ano e começar tudo novamente .
O que vemos acontecer nos portos de Antuerpia , lisboa e Rotterdam e a
busca de gerar lucro a alguns em prejuízo as cidades portuárias ,será um fim de
ano amargo para a comunidade européia portuária .
imagens de amigo portugues
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