27 de dez. de 2015

O que esperar do Porto de santos em 2016


Uma das consequências da baixa expectativa generalizada  pelo pessimismo lançado no eixo político econômico é  a desconfiança  .
O que a empresa A  planeja investir para  expandir sua capacidade.
 Qual a formula mágica que a consultoria ira apresentar em seus  levantamentos realizados direcionando tanto as opiniões quanto os investimentos  em  tendência. 
Qual a relação entre os gastos e o nível de depreciação, na  desvalorização de máquinas e equipamentos.Além do cenário de baixo crescimento da economia, de quem são os  custos,qual a  tendência  dos preços.
As projeções indicam que,  o aço poderá ficar até 12% mais caro, enquanto os subsídios  com mão de obra  devem alcançar 15%, na média.
O aumento nos custos já se reflete nos comércios da cidade portuária , para alguns com a redução de consumo  , para se manter os níveis de lucro  ocorreram  aumentos de preço , uma das estratégias mais básicas para melhorar a rentabilidade. Mas não é certo com os trabalhadores Portuários por não terem reajustes acima da inflação e com uma redução de massa salarial de 35% nos últimos anos , mas  os rea­justes  não tem fundo social e serão suficientes para recompor as margens de lucro  do mercado, pois a comunidade Portuária por ser uma  prestadora de serviço com sua mão de obra vem ano a ano  tendo suas expectativas  reduzidas  .
Quando assistimos os programas de economia e os especialistas convidados  questionando os aumentos salariais  nesta época  , o que entendemos e uma reação anêmica com rentabilidade menor, o risco é de cair numa espécie de armadilha difundida na tercerização que a região já senti na pele desde 1997 com o caso Cosipa-Usiminas , com a redução de 23 milhões em salários que evaporaram do comercio local ,de fato uma grande  Armadilha ,patrocinada anos antes pela casa civil com a mudança da poligonal do Porto de Santos .

Mais qual será  expansão com os novos arrendamentos . Os três terminais do Porto de Santos arrendados, renderam R$ 430 milhões, valor 33% inferior ao previsto.A Ponta da Praia, destinada à movimentação de granéis vegetais, foi arrematado pelo consórcio LDC Brasil, formado pela Louis Dreyfus e Cargill Agrícola, por R$ 303 milhões. 
A Marimex , Paquetá, à operação de celulose, por R$ 12,5 milhões. 
O Macuco à Fíbria Celulose, por  R$ 115,047 milhões.   
 O container  com competitividade sentida  no cais santista , pela falta de capacidade de carga para 6 tecons , o que tornou dois enviáveis e um terceiro seguira o mesmo destino ,os trabalhadores foram e são os maiores prejudicados  com   demissões e uma grande corrida aos tribunais por trabalhadores de fora do sistema ,solicitando o direito de adentrar aos quadros do Ogmo Santista .
Mesmo com o porto batendo recorde acima de recorde , melhorando a produtividade, no caso dos portos  brasileiros, um dos maiores gargalos estão nos acessos e na Burocracia.
Quais as  reformas para estimular o aumento da produtividade,  o respeito aos direitos trabalhistas portuários , o que esta em jogo não e somente a punjancia da empresa  mas o retorno de crescimento salarial e profissional na comunidade portuária que desde 1995 ,acumula perdas atrás de perdas  , com essas  correções teremos crescimento econômico
Mesmo com os incentivos fiscais   para o setor, entre os quais, o Regime tributário para incentivo a modernização e á ampliação da estrutura portuária ,Reporto, o Regime especial de incentivos para o desenvolvimento da infraestrutura Reidi e as  Debêntures de infraestrutura, claro alem do Fundo da marinha mercante,FMM. 
Um dos obstáculos que o  porto terá de vencer é convencer os trabalhadores   superando a  desconfiança por causa das frequentes mudanças de regras por parte dos empresários e com o habitual silencio da Autoridade Portuária  , mesmo com uma Lei especifica .
Mais como
No tocante OGMO Santista ,  o OGMO é entidade civil de interesse público, sem fins lucrativos, que atua na habilitação e capacitação dos trabalhadores portuários avulsos. 
Em 05 de junho de 2013, por meio da Lei nº 12.815, que corrigiu os equívocos da Lei 8.630/93, “Lei de modernização portuária”.
Sendo o  operador portuário quem nomeia e direciona as atitudes do OGMO, destinado a administrar o fornecimento da mão de obra do trabalhador portuário na área do porto organizado, com os serviços de capatazia, estiva, conferência de carga, conserto de carga, bloco e vigilância de embarcações.
 São categorias profissionais diferenciadas, em que somente os profissionais habilitados e cadastrados pelo OGMO estão aptos a exercer as atividades, podendo ser cedidos de forma avulsa ou vinculada. Buscando o cumprimento  do artigo 32, III, da Lei 12.815/2013, a saber:
III - treinar e habilitar profissionalmente o trabalhador portuário, inscrevendo-o no cadastro;
Por isso se cobra menos evidenciamento e mais participação  .
Uma Autoridade Portuária CODESP ,mas atuante no crescimento profissional como social dos trabalhadores portuários , para que neste ano não ocorra situações como o que ocorreu na véspera de natal de 2015 no Terminal Ponta do Félix .
Olhando os números do
 porto e o vínculo nos terminais de container 
 e por esses seguirem e compactuarem com a Convenção 137 e a resolução 145 da OIT os cursos a disposição dos trabalhadores do quadro do Ogmo num  CENEP com os cursos necessários para os trabalhadores poderem trabalhar .



Um comentário:

  1. Nada mais justo a redefinição da poligonal de Santos para redução de custos portuários. O ideal é um número bem maior de vinculados em lugar de TPAs..

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