Uma das consequências da baixa expectativa
generalizada pelo pessimismo lançado no
eixo político econômico é a
desconfiança .
O que a empresa A planeja investir para expandir sua capacidade.
Qual a formula
mágica que a consultoria ira apresentar em seus levantamentos realizados direcionando tanto as
opiniões quanto os investimentos em tendência.
Qual a relação entre os gastos e o
nível de depreciação, na desvalorização
de máquinas e equipamentos.Além do cenário de baixo crescimento da economia, de quem
são os custos,qual a tendência dos preços.
As projeções indicam que,
o aço poderá ficar até 12% mais caro, enquanto os subsídios com mão de obra devem alcançar 15%, na média.
O aumento nos custos já se reflete nos comércios da
cidade portuária , para alguns com a redução de consumo , para se manter os níveis de lucro ocorreram aumentos de preço , uma das estratégias mais
básicas para melhorar a rentabilidade. Mas não é certo com os trabalhadores Portuários
por não terem reajustes acima da inflação e com uma redução de massa salarial
de 35% nos últimos anos , mas os reajustes
não tem fundo social e serão suficientes
para recompor as margens de lucro do
mercado, pois a comunidade Portuária por ser uma prestadora de serviço com sua mão de obra vem
ano a ano tendo suas expectativas reduzidas
.
Quando assistimos os programas de economia e os
especialistas convidados questionando os
aumentos salariais nesta época , o que entendemos e uma reação anêmica com
rentabilidade menor, o risco é de cair numa espécie de armadilha difundida na
tercerização que a região já senti na pele desde 1997 com o caso Cosipa-Usiminas , com a redução de 23 milhões em salários que evaporaram do comercio local
,de fato uma grande Armadilha
,patrocinada anos antes pela casa civil com a mudança da poligonal do Porto de Santos .
Mais qual será expansão com os novos arrendamentos . Os três
terminais do Porto de Santos arrendados, renderam R$ 430 milhões, valor 33%
inferior ao previsto.A Ponta da Praia, destinada à movimentação de granéis vegetais,
foi arrematado pelo consórcio LDC Brasil, formado pela Louis Dreyfus e Cargill
Agrícola, por R$ 303 milhões.
A Marimex , Paquetá, à operação de celulose, por R$ 12,5
milhões.
O Macuco à Fíbria Celulose, por R$ 115,047 milhões.
O container com competitividade sentida no cais santista , pela falta de capacidade
de carga para 6 tecons , o que tornou dois enviáveis e um terceiro seguira o
mesmo destino ,os trabalhadores foram e são os maiores prejudicados com
demissões e uma grande corrida aos tribunais por trabalhadores de fora
do sistema ,solicitando o direito de adentrar aos quadros do Ogmo Santista
.
Mesmo com o porto batendo recorde acima de recorde , melhorando a
produtividade, no caso dos portos brasileiros, um dos maiores gargalos estão nos
acessos e na Burocracia.
Quais as reformas
para estimular o aumento da produtividade, o respeito aos direitos trabalhistas
portuários , o que esta em jogo não e somente a punjancia da empresa mas o retorno de crescimento salarial e
profissional na comunidade portuária que desde 1995 ,acumula perdas atrás de
perdas , com essas correções teremos crescimento
econômico.
Mesmo com os incentivos fiscais para o setor, entre os quais, o Regime tributário
para incentivo a modernização e á ampliação da estrutura portuária ,Reporto, o
Regime especial de incentivos para o desenvolvimento da infraestrutura Reidi e
as Debêntures de infraestrutura, claro alem do Fundo da marinha
mercante,FMM.
Um dos obstáculos que o porto terá de vencer é convencer os trabalhadores superando
a desconfiança por causa das frequentes
mudanças de regras por parte dos empresários e com o habitual silencio da
Autoridade Portuária , mesmo com uma Lei
especifica .
Mais como
No tocante OGMO Santista , o
OGMO é entidade civil de interesse público, sem fins lucrativos, que atua na
habilitação e capacitação dos trabalhadores portuários avulsos.
Em 05 de junho
de 2013, por meio da Lei nº 12.815, que corrigiu os equívocos da Lei 8.630/93,
“Lei de modernização portuária”.
Sendo o operador portuário quem nomeia e direciona as
atitudes do OGMO, destinado a administrar o fornecimento da mão de obra do
trabalhador portuário na área do porto organizado, com os serviços de
capatazia, estiva, conferência de carga, conserto de carga, bloco e vigilância
de embarcações.
São categorias profissionais diferenciadas, em que somente os
profissionais habilitados e cadastrados pelo OGMO estão aptos a exercer as
atividades, podendo ser cedidos de forma avulsa ou vinculada. Buscando o
cumprimento do artigo 32, III, da Lei
12.815/2013, a saber:
III - treinar e habilitar profissionalmente o
trabalhador portuário, inscrevendo-o no cadastro;
Por isso se cobra menos evidenciamento e mais
participação .
Uma Autoridade Portuária CODESP ,mas atuante no
crescimento profissional como social dos trabalhadores portuários , para
que neste ano não ocorra situações como o que ocorreu na véspera de natal de
2015 no Terminal Ponta do Félix .
Olhando os números do porto e o vínculo nos terminais de container e por esses seguirem e compactuarem com a Convenção 137 e a resolução 145 da OIT os cursos a disposição dos trabalhadores do quadro do Ogmo num CENEP com os cursos necessários para os trabalhadores poderem trabalhar .
Olhando os números do porto e o vínculo nos terminais de container e por esses seguirem e compactuarem com a Convenção 137 e a resolução 145 da OIT os cursos a disposição dos trabalhadores do quadro do Ogmo num CENEP com os cursos necessários para os trabalhadores poderem trabalhar .
Nada mais justo a redefinição da poligonal de Santos para redução de custos portuários. O ideal é um número bem maior de vinculados em lugar de TPAs..
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