26 de out. de 2017

O Recuo da Informação Portuária

A explosão das redes da informação, que globalizam e aceleraram a circulação física de produtos .Os recursos que são transportados resultado de diversos processos de produção , compõem  uma forma integrada de uma cadeia logística de porta-a-porta .  
Consideramos que  reside na formação de bipolos logísticos entre pólos portuários e plataformas logísticas terrestres. 
Para De Langen (2004), um cluster portuário consiste em todas as atividades relacionadas à chegada de navios e de cargas  na região do porto. Trata-se, portanto, do conceito de comunidade portuária ampliada ao tecido econômico. Por meio dos diversos atores do cluster portuário (stakeholders) e seus pesos econômicos  ,sociais e ambientais. 
Por outro lado cadeia portuária,as atividades desenvolvidas no porto têm relação com uma série de outras atividades cujo alcance ultrapassa os limites territoriais do porto, iniciando nos locais de origem da carga  e terminando nos locais de destino.
Num momento de grande procura por informação onde as noticias são transmitidas a segundos do ocorrido .Como esta a comunidade portuária neste frenesi moderno pro automatização . 
A Classe operaria estivadora  preserva sua cultura através da transmissão do conhecimento e de sua consequente apropriação, sendo que essa apropriação, quando registrada e transmitida, gera um novo estado de conhecimento, ciclo que garante uma evolução sócio-cultural.A sociedade valoriza a informação e estimula de forma direta a evolução das chamadas novas Tecnologias da Informação e Comunicação. 
Aspectos que nos levam à reflexão de que a preservação da cultura , depende dos conceitos, princípios e políticas adotados pelos gestores e importante salientar que a interdisciplinaridade entre essas áreas do conhecimento e as instituições gestoras  deve ocorrer de forma natural e contínua.

Numa determinação se nega o direito de portar um celular em nome da segurança do estivador  ,mais qual a significativa importância no que se refere aos prejuízos físicos, sociais e econômicos reais ou em potencial, em portar tal equipamento , mesmo não informando os dados que  identificam a real proporção a esta necessidade , a exemplo  de Heinrich, que analisou 75 mil acidentes, 88% eram causados por atos inseguros, 10% por condições inseguras e os 2% restantes por causas imprevisíveis.
Salientando que a areá de trabalho do estivador  apresenta restrições para:
 o acesso, a movimentação e o resgate de pessoas.
Considerando as novas demandas geradas a partir do “voraz” consumo da informação como explicar a derradeira utilização desta censura utópica .
O que esta por traz deste procedimento operacional padrão de segurança .
O risco portuário não e atípico de uma operação ou mesmo de uma carga , mas  uma realidade .Sera esse o grande problema .
Em portos mecanizados onde a informação esta automatizada .
As Tecnologias da Informação e Comunicação são ferramentas que devem ser utilizadas como “meio” e não como “fim”, porém levando em consideração esse contexto, a automação foi pensada e desenvolvida por profissionais da área de tecnologia visando à eficiência e à desburocratização dos processos, o que coloca em risco ou melhor não reduz o risco  recém criado são os  mesmos profissionais de gestão .
Pois a sinergia entre a experiencia   profissional do estivador e as tecnologias  de movimentação de cargas possibilitaram a melhoria de processos operacionais .
Mas como nem sempre o avanço tecnológico interage com outras áreas e, na maioria das vezes, são usadas de forma indiscriminada e sem medir as  consequências sociais na comunidade onde estão instaladas.
Imagem Olhar do CAis 

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