Ao apear de forma holística na beira do cias , sem preconceitos e com imparcialidade, apos horas de fotos e filmagens em terminais e no cais publico , deste mundo tão apaixonante que faço parte o "chão portuário".
Deveria estar claro para a operação portuária ,que uma boa comunicação é fator crucial para o sucesso de suas atividades. Porém, essa visão acaba perdendo um pouco da sua efetividade dentro do cais , onde as atenções estão voltadas para a busca de soluções de redução dos seus custos e para o aumento dos ganhos do operador .
Já que no âmbito da comunicação, para seus clientes e para a sociedade suas operações são automatizadas , ficando em segundo plano, comunicar para os que fazem a operação acontecer: os trabalhadores portuários .
O desenvolvimento da nova tecnologia o conteiner na década de 80 com operacionalidade de terminais específicos e o surgimento da internet no final dos anos 90 contribuíram para a multiplicação efetiva da teoria do novo perfil , a geração Joystick .Desde então, a internet vem apresentando mudanças em sua estrutura, criando novas possibilidades de comunicação e revolucionando com o surgimento de novas mídias, que frisam o compartilhamento de informações diversas como o Google (busca e dicionario), Orkut ,Facebook, Whatsapp e Twitter (redes de relacionamento), Flickr(compartilhamento de fotos), Youtube e Vimeo(compartilhamento de vídeos) e os Blogs (mídia independente ), descentralizando a emissão da informação e transformando coletivamente a democracia e retirando da mídia tradicional o direcionamento dos debates sociais .
Mesmo num momento de grande inclusão digital ,dando uma mova conotação para as redes sociais ao se tornarem um espaço eficaz para a aprendizagem, tendo o poder de inter-relacionar pessoas e desenvolver o entendimento intelectual do trabalho que esta exposto a operação portuária e seus riscos .Numa cultura POP da informação nas ondas da web , rápida e numa linguagem direta que modifica o macro e transforma o micro , para o trabalhador portuário .A proibição ao uso de celulares , impedem uma exposição social do trabalho com o cara e o entendimento do operário , algo impensável na década de 80 ou mesmo de 90 .A geração do novo perfil na área portuária,Joystick , correu o sentido contrario da geração anti ogmo e lei de modernização portuária.O grande impacto não esta no trabalho mais sim no entendimento para um grupo a empresa esta acima do bem e do mal somente quando eu for mandado embora e que exponho ela , por outro lado a mão de obra com inscrição no Ogmo utiliza esta ferramenta para desmontar a sociedade que a empresa e a mídia jornal e tv ,fantasiam a realidade portuária .
mas onde esta teoria se torna real
As hipóteses que levam ao enfraquecimento da profissão esta na falta de crescimento profissional muito por conta de uma falta de Comunicação Interna nos chamados programas internos , que podem ter origem no próprio núcleo da empresa de não ter a preocupação de informar aos tpas vinculados e nem de contar com a participação dos mesmos .O que leva restringir informações, não transparecendo clara as ações de comunicação interna ,do real perfil ,ao informar o rendimento,escolaridade ,gênero e faixa etária .
Mas como personalizar tal determinação numa área que tem o mercado de trabalho fechado e voltado aos brasileiros inscritos nos Ogmos (orgão gestor de mão de obra portuária ) Que segue uma convenção da Organização Internacional do trabalho OIT órgão da ONU, Convenção 137 ,este paradigma e seguido pelos portos Alemães,Americanos ,Belgas,Espanhóis ,Franceses e Portugueses.
Retornando ao teor burocrático que conduz nosso pais , o setor operacional sempre sofrera ,restrição a informação e consequentemente ao crescimento profissional .
Esta abordagem justifica a não participação dos trabalhadores portuários inscritos em ogmos nos cursos do Programa de desenvolvimento Portuário PDP da OIT nos terminais de conteineres , cursos de gestão operacional em terminais de carga geral,conteiner e granel e das MBAs todas as formações acima citadas bancadas com bolsas do fundo da marinha voltado para o ensino do trabalhador portuário dos porto organizados brasileiros inscritos nos Ogmos .
Que possibilidade na época da imposição ha vinculação aos trabalhadores portuários avulsos, por seus empregadores , tem para quebrar os preconceitos teóricos incrustados nos departamentos administrativos ,dentro das empresas,para que possam como os trabalhadores portuários americanos e europeus serem valorizados .
O setor administrativo tira vantagem da agilidade da informação ,aos cursar os cursos da marinha e acaba tendo o perfil pretendido aos cargos de chefia operacional .
O que acaba propiciando no setor uma série de desvalorização , um estigma da terceirização dos RHs .Que contradiz com a escolaridade dos trabalhadores portuários avulsos acima da media do setor braçal .
A Sociedade do Conhecimento portuário Americano e Europeu caracteriza-se basicamente pela valorização do saber fazer e da experiencia profissional como forma de acesso ao comando operacional , conceito difundido na fase da mecanização tecnológica portuária .
* O que é Holístico:
Holístico ou holista é um adjetivo que classifica alguma coisa relacionada com o holismo, ou seja, que procura compreender os fenômenos na sua totalidade e globalidade.
A palavra holístico foi criada a partir do termo holos, que em grego significa "todo" ou "inteiro".O holismo é um conceito criado por Jan Christiaan Smuts em 1926, que o descreveu como a "tendência da natureza de usar a evolução criativa para formar um "todo" que é maior do que a soma das suas partes".Esta noção remete para uma forma específica de contemplar o mundo e que pode ser aplicada em várias vertentes do conhecimento, como medicina, psicologia, física, administração, ecologia, etc.
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