Estivadores chocados com a discussão de automação e com a falta de responsabilidade social do dinheiro .
As negociações trabalhistas entre empregadores e trabalhadores portuários nos portos da Costa do Atlântico e da Costa do Golfo começaram nesta semana, depois que os representantes dos trabalhadores saíram das negociações de extensão do contrato coletivo .
O principal ponto de desacordo foi sobre como os portos definem a automação, de acordo com a ILA. No começo deste ano, o presidente do sindicato, Harold Daggett, disse que a questão das perdas de empregos devidas à tecnologia seria fundamental durante as negociações para estender o contrato atual, que expira em setembro de 2018. Ele se comprometeu a evitar que os terminais de contêineres automáticos no mesmo grau que alguns terminais europeus.
A ILA e a United Alliance Maritime Alliance Ltd., ou USMX, que representa operadores de terminais e linhas de transporte de contêineres em portos do Maine ao Texas, concordaram em se reunir terça-feira e quarta-feira em Hollywood, na Flórida, mas terminaram as conversas no início do segundo dia .
"Eles ficaram chateados com algumas discussões que tínhamos em torno da automação e depois partiram", disse David Adam, executivo-chefe da USMX. "Eu estava absolutamente chocado."
A reunião desta semana deveria abrir caminho para uma extensão. Um acordo colocaria os portos da Costa Leste em uma base mais equilibrada com os portos da Costa Oeste, que competem por algum frete. Os empregadores e trabalhadores portuários da Costa Oeste em agosto concordaram em prolongar um contrato de trabalho separado até 2022, dando aos fabricantes e a turma do varejo mais certeza de que a carga enviada lá não será adiada por obstáculos sociais , que passaram por negociações.
Um porta-voz disse que os representantes dos trabalhadores portuários discordaram de como a USMX queria definir o que constitui um terminal automatizado.
"ILA sugeriu de que qualquer equipamento não tripulado seria considerado automatizado", disse o porta-voz James McNamara. A associação estava "definitivamente frustrada e não feliz", disse ele. "Não fomos capazes de obter as garantias e as diretrizes com a qual nos sentimos com vontade de avançar", de modo que o Sr. Daggett instruiu os delegados a voltarem para seus portos e a retomar a negociação local.
A ruptura segue as tensões no início deste ano nos gates da costa leste, como no porto de Charleston, na Carolina do Sul, onde uma operação padrão dos estivadores bloqueou o tráfego de caminhões em um terminal. O presidente do sindicato local também pediu uma cruzada de braços de um dia nos portos do Maine ate o Texas para que os membros pudessem se reunir em Washington, DC, sobre os trabalhos perdidos para a automação e o uso de mão-de-obra precarizada, embora o Sr. Daggett tenha requisitado membros para segurar sobre a suspensão proposta.
O início da reunião foi relatado anteriormente pelo Journal of Commerce.
A USMX emitiu uma declaração dizendo que espera que as conversações continuem "em algum momento no futuro".
Não está claro quando a próxima reunião formal acontecerá. Há cerca de 10 meses restantes no contrato, o que prevê um pouco de espaço para a negociação.
"Normalmente, a costa leste [sindicato] não é tão ruim quanto a costa oeste", disse Frank Guenzerodt, diretor executivo da Dachser USA Air & Sea Logistics Inc., subsidiária americana da empresa alemã de logística Dachser SE. "Eu meio que confio neles para realmente chegar a um acordo e não descambar para uma greve".
Ainda assim, a quebra das negociações aumenta a pressão sobre as associações de portos da costa leste e os operadores de terminais portuários que viram mais carga fluir seu caminho durante a batalha trabalhista da costa oeste .
"Nós estamos lutando fortemente para que os dois lados retornem à mesa de negociação e alcancem um acordo justo", disse um porta-voz da Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey em um e-mail.
fonte https://www.wsj.com/articles/dockworkers-walk-out-of-labor-talks-1512687779
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