8 de mar. de 2018

Portuárias

As mulheres sempre lutaram por direitos em seus movimentos , além do direito político ao voto, educação, instrução, igualdade e cidadania na busca ,por seu espaço público. Mais do que nunca as mulheres dependem exclusivamente de seu trabalho para sobreviver e encontram cada vez mais situações instáveis,precárias, quando não inexistentes de trabalho. 
Ou seja adentrar a área portuária e conviver com tais dogmas.
Numa conjuntura de alta rotatividade da mão-de-obra, fruto de um mercado de trabalho com flutuações cíclicas que sofre uma grande reviravolta com a chegada do conteiner  e com a especialização de parte do cais com terminais dedicados a cargas especificas , começam a fazer parte do contingente de trabalhadores no setor operacional  as mulheres .

 Sim claro que o porto de Santos não e um bom exemplo ao contrario dos  portos americanos,belgas,espanhois,franceses,holandeses e portugueses , onde na década de 30 as mulheres já trabalhavam em diversas funções  onde a força física era necessária para o bom andamento do trabalho . 


As transformações no porto e no interior das operações com a ampliação das facilidades da mecanização operacional  influenciam diretamente a cidade portuária  e na  organização do trabalho .

No porto de Santos na areá operacional as mulheres ocupam as funções de amarradoras,ajudante operacional,conferentes de armazém ,bordo e costado;  controladoras de gate; operadora de máquina pequeno porte e de grande porte ; motoristas de caminhão; e operadora de RTG  .Ou seja, o que estamos presenciando é o aumento da inserção da força de trabalho feminina no setor portuário, mas nas funções de menor esforço físico ao contrario dos portos de países desenvolvidos onde as mulheres não são somente operadoras mas também, apeadoras  que fazem conexo no conteiner  (lashing Gril) ,carga geral .
Claro que poderia ser  ate igual mas a uma enorme diferença nos portos do Estados Unidos ,Canada e Europa e somente um sindicato portuário não importando a função e todos os seus trabalhadores são sindicalizados .Ja no Brasil são vários sindicatos e com uma grande parte desses trabalhadores  não sendo sindicalizados algo impensável aos trabalhadores portuários dos grandes portos dos países acima citados .O que de certa forma contraria o histórico de luta dos movimento feministas .

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