Normalmente, quando falamos em lutas, pensamos que seja algo para melhorar, arrumar, solucionar algum problema ou prejuízo econômico e social e estes embates trabalhistas e políticos, introduziram determinados desrespeito ao direitos sociais.
Por isso, se compreende o movimento dos estivadores sob duas perspectivas: representam sim o resultado de lutas históricas da classe trabalhadora, mas também existem para regulamentar e manter uma relação de respeito entre o capital e o trabalho.
Mas o que presenciamos no último período é um processo de contrarreforma, que implica, sobretudo, na supressão daqueles direitos conquistados nos últimos cem anos.
E não por uma lei, mas por uma interpretação jurídica , o estranho que vem do funcionário publico mais bem pago da nação o desrespeito social .
Na biografia de Assis Chateaubriand escrita por Fernando Morais “Chatô, o Rei do Brasil”, há uma passagem em que Getúlio Vargas chama o magnata das comunicações para que este convidasse os empresários mais influentes da época, para uma exposição sobre as mudanças trabalhistas que pretendia implementar. Mas não obteve apoio dos empresários. Conta-se, que ao sair da reunião, Vargas comentou irritado com seu ajudante de ordens: “Estou tentando salvar esses burgueses burros e eles não entenderam”.
A burguesia nativa, herdeira do modo de produção escravista, de fato não estava preparada para lidar com o filho do trabalhador circundando as suas filhas nas escolas particulares.
Isso era ou e intolerável para os gestores dos portos .
E como solidariedade e uma palavra aprendida na pratica
O movimento social dos Estivadores de Santos recebe apoio da International Dockworkes Council IDC entidade presente em 41 países, com mais de 100 mil pessoas filiados.
O Sindicato dos Estivadores de Santos realizou uma mini assembleia no ponto de escalação do Ogmo Santos na parede da SantosBrasil e Libra e contou com a presença do coordenador da International Dockworkes Council (IDC), na América Latina e Caribe, Cezar Luna.
A visita do estivador chileno é em decorrência da preocupação de todos os estivadores da América Latina e Europa com a situação que está ocorrendo na labuta trabalhista com os terminais de contêiner princialmente a Maersk e o da DPWolrd . A dobradinha , judiciário e operadores portuários de contêiner, rasgando as leis fere no primeiro momento os brasileiros e em segundo a América do sul e central .E isto sera debatido , semana que vem tem uma reunião geral onde ja se tem como certa um boicote aos navios que operaram desta forma e aos terminais com os mesmos proprietários tanto na America latina como na Europa de redução de horas .
. Buscamos manter os padrões de trabalho para o bem-estar econômico e social dos estivadores em todo o mundo. Somos interlocutores de políticas justas e sustentáveis .
Portos e estivadores em todo o mundo enfrentam, portanto, uma série de problemas comuns. E são enfrentadas de forma justa e aguerrida , a exemplo do que ocorreu em Val Paraíso no Chile ,Setúbal em Portugal , poderá se ver a mesma redução de movimentação e horas de serviço .Infelizmente e a unica maneira para que os empresários respeitem .
Atenção para os próximos eventos da Categoria.
18/03 - Julgamento do dissídio de 2016
No próximo dia 18 de março às 13:30hs, em Brasília, será julgado pelo TST o recurso ordinário do dissídio de 2016.
Esse dissídio já foi julgado favorável a nossa categoria no TRT - Tribunal Regional do Trabalho, com o resultado de 7x1, a qual as empresas recorreram ao TST.
19/03 - Assembleia Geral
Na próxima terça-feira 19/03 às 9hs será realizada na sede do Sindestiva a Assembleia que se encontra em caráter permanente da Campanha salarial 2019.
Durante a assembleia será apresentada a seguinte pauta:
* Apresentação do resultado do julgamento do dissídio de 2016.
* Avaliação dos resultados da greve.
* Votação pela continuidade ou não da paralisação por tempo indeterminado.
Luta, Resistência e Fé Sempre, A Vitória Virá.
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