Maior porto da América Latina, ícone da ingerência política em órgãos públicos e foco histórico de casos de corrupção, o Porto de Santos, administrado pela estatal federal Codesp, deve passar por amplo processo de modernização. Se depender apenas da vontade do novo presidente da estatal, Casemiro Tércio Carvalho, há menos de um mês no cargo, políticos não poderão mais nomear funcionários, o quadro de empregados e de terceirizados será reduzido à metade, contratos serão renegociados e algumas áreas serão arrendadas ao setor privado.
Ex-presidente da Docas de São Sebastião e da Hidrovia Tietê-Paraná e ex-sócio da Garin Investimentos, Tércio conta que aceitou o comando da Codesp desde que houvesse "porteira fechada", com autonomia para indicar a diretoria e implementar um plano de modernização baseado em três eixos: corte de custos e enxugamento de pessoal, revisão de contratos e realização de novas concessões.
A companhia tem 1,3 mil funcionários diretos e 900 indiretos (terceirizados). "É uma máquina muito inchada", disse. O plano é reduzir o contingente em 50%, por meio de um PDV. Pelo menos 400 funcionários já estariam prontos para se aposentar e 200 esperam apenas que o Portus, o fundo de pensão dos funcionários, ache solução para um rombo de R$ 3 bilhões.
O segundo e terceiro eixos são o arrendamento de terminais existentes e a exploração de novas áreas para geração de recursos. Quatro áreas serão concedidas neste ano a empresas privadas, com investimento previsto de R$ 500 milhões, e o terminal de contêineres da Libra será relicitado, em processo que deve ocorrer em um ano. O contrato termina em maio de 2020, mas Tércio acredita que o ativo será entregue antes. A Codesp começou a negociar com os três armadores que usam o terminal - CMA CGM, Evergreen e Cosco - a formação de "pool" para administrá-lo. "O melhor cenário de transição é não perder os armadores para outros portos", explicou.
Fonte Valor
Mas o jeitinho .
Para garantir Previdência, Lorenzoni é autorizado a negociar cargos com autonomia para fazer a interlocução entre parlamentares e ministérios, em prol do projeto previdenciário.
Os deputados Major Vitor Hugo e Joice Hasselmann integram a força-tarefa
Ex-presidente da Docas de São Sebastião e da Hidrovia Tietê-Paraná e ex-sócio da Garin Investimentos, Tércio conta que aceitou o comando da Codesp desde que houvesse "porteira fechada", com autonomia para indicar a diretoria e implementar um plano de modernização baseado em três eixos: corte de custos e enxugamento de pessoal, revisão de contratos e realização de novas concessões.
A companhia tem 1,3 mil funcionários diretos e 900 indiretos (terceirizados). "É uma máquina muito inchada", disse. O plano é reduzir o contingente em 50%, por meio de um PDV. Pelo menos 400 funcionários já estariam prontos para se aposentar e 200 esperam apenas que o Portus, o fundo de pensão dos funcionários, ache solução para um rombo de R$ 3 bilhões.
O segundo e terceiro eixos são o arrendamento de terminais existentes e a exploração de novas áreas para geração de recursos. Quatro áreas serão concedidas neste ano a empresas privadas, com investimento previsto de R$ 500 milhões, e o terminal de contêineres da Libra será relicitado, em processo que deve ocorrer em um ano. O contrato termina em maio de 2020, mas Tércio acredita que o ativo será entregue antes. A Codesp começou a negociar com os três armadores que usam o terminal - CMA CGM, Evergreen e Cosco - a formação de "pool" para administrá-lo. "O melhor cenário de transição é não perder os armadores para outros portos", explicou.
Fonte Valor
Mas o jeitinho .
Para garantir Previdência, Lorenzoni é autorizado a negociar cargos com autonomia para fazer a interlocução entre parlamentares e ministérios, em prol do projeto previdenciário.
Os deputados Major Vitor Hugo e Joice Hasselmann integram a força-tarefa
O governo vai
fazer na semana que vem as nomeações para cargos do terceiro escalão em
ministérios e estatais.
Esses cargos
serão preenchidos com pessoas apontadas
por parlamentares, que demonstraram insatisfação nos últimos dias por ainda não
terem tido as indicações aceitas.
A privatização
pode implicar em custos maiores nas taxas e na utilização dos serviços, como na
redução de operadores portuários , reduzindo concorrência e gerando uma grande
redução nos postos de serviço oferecidos.
Na questão da infraestrutura, que
atualmente deixa muito a desejar.
Esta
ira continuar por conta do estado ou quem ganhar a concessão ou o leilão
investira numa rodovia e ferrovia ligando sua autoridade portuária privatizada a
seus clientes .
A diminuição da burocracia e agilidade nos processos poderá
vir se os novos proprietários ja forem autoridades portuárias e isto é visto
com bons olhos ,numa área onde os custos são o preço de empresas atravessadoras
com grande influência política .
O objetivo da
privatização é melhorar a produtividade, o nível dos serviços e aproveitar
melhor os portos para receber cargas e transportar passageiros.
O exemplo das estatais
já privatizadas geram duvidas e trazem muitas preocupações a cidade de Santos . Devido a
bandeira de terceirização e a troca constante a cada negociação de empresas de
prestação de serviço .Sem contar nos mais baixos salários da profissão portuária
no Brasil .
No caso do
transporte e manuseio de contêiner
Se não houver demanda suficiente para utilização
desta área veremos novamente passeatas de demitidos e os
pensadores desta política ,sempre estarão a milhares de quilômetros dos
problemas que são autores .
Espera-se que
no tocante ao terminal da libra volte a companhia e ela seja o operador portuário
,reduzindo taxas , pois mão de obra para todo o trabalho administrativo tem um prédio
cheio de profissionais com grande experiência e que já são remunerados . A
exemplo da Inglaterra e da Nova Zelândia se a meta for de fato tirar o setor público
do comando da autoridade portuária
Assim no processo de privatização, algumas perguntas
ficam no ar. Será que a iniciativa privada terá interesse em todos os terminais
que possuem o porto? Sabemos que muitos deles estão ociosos e não possuem
estrutura de acesso ou mesmo demanda para serem lucrativos.
Lembrando ao
caso ocorrido, no navio de Cruzeiro, a exemplo do sarampo.
Caberá a
iniciativa privada compensar os custos do combate a doença feitos pela cidade portuária .Na política do estado mínimo quem paga a
conta não e o cidadão ,com seus impostos
mas sim com o capital do investidor , que já foi calculado para sanear este provável risco ..
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